F4 A. Futuro do conjuntivo - conjunção condicional SE · O Futuro do Conj. usa-se em construções condicionais com SE para exprimir uma hipótese provável de acontecer no futuro. Assim dá-se realce à probalidade de a ação se realizar (ao contrário do Imperfeito do Conjuntivo) Nas frases condicionais , a oração subordinante pode ter estruturas verbais diferentes Frase subordinada Frase subordinante SE + FUTURO DO CONJUNTIVO 1. P. Indicativo – linguagem informal SE TIVER possibilidade, vou ao Brasil. 2. Futuro do indicativo – ling. Formal SE QUISEREM, poderão sentar-se mais perto do palco 3. Imperativo SE tiveres tempo, traz-me um copo de água! · Fotocópias: U20 pg.50 : Futuro do Conjuntivo – Conjunções e locuções Conjuncionais Temporais ; U21 pg.52 : Futuro do Conjuntivo em orações relativas. 1. Transforme as frases. Faça as alterações necessárias Está muito calor porque não ligas o ar condicionado. SE ___________________________________________ Ele está doente porque fuma muito. Se _______________________________________________ Ela está gorda porque come demais. SE __________________________________________________ A sala está desarrumada porque eles não põem os livros na estante. Se __________________________________________________. 2. Escreva mais mais 5 frases identicas às anteriores. 3. Ponha as frases no plural sempre que possível: A. Se ele pedir, o pai deixa-o ir. _____________________________________________ Quando ela descobrir, fica contente. _________________________________________ Logo que ouvires a campainha, sai. _________________________________________ Assim que sentires frio, veste o casaco. _______________________________________ Se eu perder a cabeça, não se admirem. _______________________________________ B. Quando ________ /-nós –ser/adultos, veremos tudo de maneira diferente. Se me/dar - tu/ ________ o seu número de telefone, tentarei falar com ele logo à noite. Quando te / dizer/ ______ o que me aconteceu, nem acreditas! Se /fazer/ ________ tudo com cuidado, não se enganarão. Se nós /pôr/ ___________ tudo em pratos limpos, acabar-se-ão os mal entendidos. Quando /saber - tu/ _________ o que vos vou dar... Se me /trazer-tu/ __________ os livros todos, ficar-te-ei muito grata. Quando te /ir/ _______ embora, fecha a porta. Quando /eu - ter/ ________ tempo, vou-te visitar. Quando /vir - ele/ ________ a minha casa, mostro-lhe o novo jogo. C. Espero que ela /ver/ _____ bem todos os quadros do museu, que /pedir/ ________as explicações necessárias e que as /ouvir/ _________atentamente. Oxalá eles /trazer/ __________ boas notícias. Talvez eu /sair/ _______ convosco hoje à tarde. Pode ser que se /construir/ __________ a casa mais cedo do que eles pensam. Acredito que vocês /perder/ ___________ a cabeça com facilidade. Oxalá nós /poder/ _______ ir á tua festa! Talvez nem sempre/ dizer- nós/ ________ o que devemos. D. Pretérito perfeito composto do conjuntivoà presente do conjuntivo+particípio passado do verbo principal à Indica uma acção possível no passado. Ex. É preciso que ele tenha saído muito cedo para já não o teres encontrado. Não creio que ele / mentir/ ___________ sobre este assunto. Vocês acreditam que eles /ir/ ___________ ao cinema sem dizer nada. E que nos /dizer/ _____________ uma mentira? Não achamos que eles / fazer/ _________ tudo o que podiam para nos ajudar. Duvido que a esta hora ele já /estar/ ________ com o irmão. Não acredito que nós já /ver-se/ ____________ , senão lembrava-me com certeza! 1. Futuro perfeito composto do conjuntivo à futuro do conj. Do verbo auxiliar+ particípio passado do verbo pincipal. Indica uma acção futura, anterior a outra também futura. Ex. Se já tiveres lido o livro,empresto-te outro. Quando /ver-tu/ __________ o novo filme, poderás dar a tua opinião. Se o Pedro /vir/ ___________ de comboio, deve estar mesmo a chegar. Se já te / dar-eles/ __________ esse livro, diz-me,para eu o trocar. Eles poderão ir passar o fim-de-semana connosco, se /acabar/ __________ o trabalho que têm em mãos. E. Pretérito perfeito composto do conjuntivoà presente do conjuntivo+particípio passado do verbo principal à Indica uma acção possível no passado. Ex. É preciso que ele tenha saído muito cedo para já não o teres encontrado. Não creio que ele / mentir/ ___________ sobre este assunto. Vocês acreditam que eles /ir/ ___________ ao cinema sem dizer nada. E que nos /dizer/ _____________ uma mentira? Não achamos que eles / fazer/ _________ tudo o que podiam para nos ajudar. Duvido que a esta hora ele já /estar/ ________ com o irmão. Não acredito que nós já /ver-se/ ____________ , senão lembrava-me com certeza! 7. Corrija as frases 1. Quem chegará primeiro, pode se sentar nos lugares da frente. 2. Se querem, podem começar a fazer exercícios. 3.Vou até onde vocês vão. 4. Eu limpei todo antes de os convidados chegassem. 5. Gostaria de ir ao cinema desde que nós não formos à sessão da noite. 6. Ainda que chovesse, vou ao concerto com o meu grupo preferido. 8. Traduza para Português 1. Kdybych měl dost peněz, jel bych do Japonska. 2. Když nepřijdou zítra pozdě, můžeme jít na koncert. 3. Kdyby poskytovali vice aktivit, bylo by snazší snížit sociální vyřazení. 4. Kdyby neměl tolik zdravotních obtíží, bylo by snazší najít si stálou práci. 5. Stačilo by, aby si každý z nás koupil jeden časopis Nový Prostor a zlepšil tak život mnoha lidem bez domova. 6. Bylo málo pravděpodobné, aby přežili v takových podmínkách. 7. Kdyby klesla nezaměstnanost mladých lidí, nebyly by jejich vyhlídky/očekávání tak negativní. ___________________________________________________ Somos um país de medrosos. É provavelmente o nome mais respeitado da psicanálise em Portugal. António Coimbra de Matos, 86 anos, dedicou grande parte da sua actividade ao estudo da depressão. Admite que estaremos provavelmente a viver um período de depressão colectiva. Deitámos o país no divã do psicanalista. Entra-se no consultório e dá-se de caras com uma curva do Douro. A vista assombrosa de São Leonardo de Galafura transporta-nos para uma espécie de tempo mítico. Pendurada na parede em frente à porta, aquela fotografia é uma janela para as origens de Coimbra de Matos. Ao longo de duas horas de conversa, o psiquiatra e psicanalista, nascido em 1929, evoca por diversas vezes episódios da infância para ilustrar o que diz. Embora se tenha afastado da importância que a teoria psicanalítica clássica dá ao passado. António Coimbra de Matos é um ávido consumidor da ideia de futuro. A papelada que se amontoa na secretária a que nos sentamos, um de cada lado, revela o tipo de organização muito pessoal de quem privilegia a actividade à arrumação obsessiva. Fuma incessantemente e concede-se a si próprio o tempo necessário para responder a cada pergunta. Como se fosse a primeira vez que algumas das questões se lhe colocassem. De: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/-1723592?frm=esp