RORTUGUES XXI Portugués XXI - Intermédio destina-se a alunos que pretendem aprofundar os seus conhecimentos na lingua portuguesa. Este terceiro livro inclui, a nível gramatical, os tempos essenciais do Conjuntivo, e desenvolve as areas lexicais relacionadas com os problemas e situagôes da sociedade em que vivemos actualmente. Tal como no segundo livro, também este apresenta, no final, duas Unidades que se centrám nos países de expressäo portuguesa, como säo os casos de alguns países africanos, Timor-Leste e o Brasil, com o objectivo de alargar os conhecimentos dos alunos em relagäo ä cultura e äs diferengas linguísticas e de pronúncia aí existentes. A existencia de um Caderno de Exercícios permite que o aluno trabalhe as areas grama-ticais e lexicais que surgem nas aulas e alargue os seus conhecimentos e poderá ser utilizado em casa, como trabalho complementar, tendo o professor a possibilidade de tornar as aulas mais interactivas, continuando sempre a privilegiar a oralidade. O Portugués XXI- 3 é um material que tem urna grande preocupagäo pelo desen-volvimento da compreensäo e da expressäo oral do aluno, estimulando o debate e a troca de opiniôes, embora näo esquega a importäncia da compreensäo e da expressäo escrita, tendo quase sempre como base textos auténticos retirados da imprensa escrita. Os temas abordados säo bastante variados e de interesse actual: ecologia e problemas ambientais; emigragäo e imigragäo; emprego e desemprego; pianos e ambigôes; a procura da felicidade; os sem-abrigo; as novas tecnologias e as criangas; as mensagens SMS; organizagôes de trabalho voluntário; a Uniäo Europeia; ícones de Portugal; o envelhecimento da populagäo; o sucesso da imprensa gratuita. No final deste nível, o aluno näo só ficará a conhecer muitos aspectos que se rela-cionam com a vida cultural e social portuguesa, como se deverá sentir apto para: compreender diferentes tipos de textos de imprensa; apresentar os seus pontos de vista e defender opiniôes; intervir em trocas comunicativas próprias de relagôes so-ciais; compreender folhetos publicitários; compreender comunicagôes, experiéncias, entrevistas e diálogos a nível oral; intervir em conversas sobre temas da actualida-de, expressando opiniôes e sentimentos; compreender e elaborar diferentes tipos de textos escritos. O CD-áudio visa ajudar o aluno a desenvolver a sua capacidade de compreensäo oral e a trabalhar a pronúncia e a ortografia. :;0 I n □ i c e Germ UNEDRDE5 CQMPETEHCIHS BRERS L E X1C HIS / VOCRBULRRiO AREAS GRRMfiTiCRIS ORTOGRRFIfl E PRGNUNCIR "Conhecer pessoas " Pag. 9 • Apresentar-se • Dar e pedir informa-coes de caracter pes-soal, professional e de ocupacao dos tempos livres • Conhecer e apresen-tar figuras conhecidas • Comentar textos da imprensa escrita • Falar de sonhos • Conhecer proverbios Portugueses • Identificacao e caracterizacao pessoal • Actividades no tempo livre • Qualidades e defeitos • Descricao fisica e psicoldgica • Proverbios • Palavras compostas (forma§ao e plural) • Revisao do Imperativo e de outros tempos verbais • Acentuacao de palavras n G "Nao acredito que nao separes o lixo." Pag. 23 • Compreender textos da imprensa escrita sobre os temas da se-paracao e reciclagem do lixo e poluicao • Compreensao oral e escrita de noticias sobre o tema • Expressar diivida • Expressar opiniao • Apresentar sugestoes para a obtencao de um melhor meio-ambiente • Separacao e reciclagem do lixo • Poluicao: causas e consequencias • Presente do Conjuntivo • Infinitivo Pessoal / Presente do Conjuntivo • Palavras homofonas "Hd quanto tempo vives em Portugal?" Pag. 35 • Conhecer a realidade da emigracao, da imigracao e da mi-gragao em Portugal • Compreender entre-vistas e testemunhos na imprensa escrita • Comparar a situacao de Portugal com a do seu pais • Compreensao oral e escrita de entrevista • Expressar opiniao • Expressar desejo, sen-timento e aprovacao • Emigracao, imigracao e migracao: causas e consequencias • Casos de sucesso e de insucesso na emigracao • Entrevistas e testemunhos • Presente do Conjuntivo • Acentuacao e promincia Unidade de Revisao 1 Pag. 49 \ i UNIDflOES COMPETÉNCÍflS HUERS LEXICHIS / V0CR6ULŔRI0 ŔRERS GRflíIRTICRIS ORTOGRAFIA E PRONÚNCIR í 4 Vamos para fora cá dentro? " Pág. 53 • Conhecer melhor Portugal continental e ilhas • Compreender e comen-tar perspectivas de vida diferentes • Falar sobre os aspectos mais interessantes do seu pais • Compreender o signifi-cado de expressoes idiomáticas comuns • Expressar opiniao • Compreensao oral de uma lenda acoriana • Portugal Continental e ilhas: geografia e outras informagöes de interesse • Viver numa ilha: vantagens e desvantagens • Expressoes idiomáticas • Verbos derivados de: fazer; pôr; pedir; ter; ver; vir • Verbos dar, ficar e passar, seguidos de preposigäo • Palavras parónimas e palavras homófonas • Acentuagäo e pronúncia s 0 que é que nos faz felizes?" Pág. 67 • Compreender e comen-tar textos críticos e gráfi-cos da imprensa escrita • Conhecer dados sobre o terna; os Portugueses e a felicidade • Comparar a situacao em Portugal com a do seu pafe • Expressar opiniao e argumentar • Tragar objectives de vida • Expressar condicao em relacao ao futuro • Compreender notícias de rádio • Textos da imprensa escrita sobre os portugueses e a felicidade • A vida num mundo com pressa (artigo crítico) • Notícias de rádio • Ditados populäres • Futuro do Conjuntivo • Presente do Conjuntivo + Futuro do Conjuntivo • Acentuagäo e pronúncia 6 "Vai urna bica e um pastel de nata? " Pág. 79 • Conhecer costumes, tradigoes e produtos típicos portugueses • Falar do tema em relacao ao seu pais • Compreender e comentar gráficos e textos informa-tivos, críticos ou irónicos da imprensa escrita • Compreensao oral de textos publicitários da area do turismo • Falar de férias e de des-tinos de viagens mais comuns no seu pais • Costumes, tradigoes e produtos típicos • Férias: épocas e destinos • Viagens • Textos publicitários da área do turismo • Expressoes idiomáticas: comparagôes • Sinónimos • Palavras derivadas por prefixacäo e por sufixagäo • Diferentes sons das vogais a, e, o Unidade de Revisäo 2 Pág. 95 I n d i c e G er r i I111I1ES 1 fi R E !S 1 ¥0C flIE£ -IS PRONUNCIR "E se comprdssemos uma revista?" Pag. 99 • Conhecer a situacäo dos sem-abrigo em Portugal • Conhecer organizacoes de trabalho voluntario em Portugal • Compreender graficos, notfcias e cronicas sobre o tema do desempiego • Compieensäo oral de testemunhos de expe-riencias de vida diflceis • Expressar condigoes irreais • Expressar opiniäo • Os sem-abrigo • 0 desemprego • Associacöes de solidariedade social • Trabalho voluntario • Sinönimos • Imperfeito do Conjuntivo • Se + Imperfeito do Conjuntivo + Condicional 1 Imperfeito do Indicativo • Palavras com pronüncia diferente da letra o, no singular e no plural "Manda4he urn SMS." Pag. 113 • Compreender ecomentar texlos da imprensa escrita sobre a dependencia dos jovens face as novas tecnologias e ä televisäo • Expressar opiniäo sobre os temas • Compreender a lingua-gem escrita dos SMS • Expressar condicäo com diferentes graus de probabilidade • Compreensäo oral de diferentes experiencias e modos de vida de jovens • Os jovens e as novas tecnologias • A linguagem abreviada dos SMS • As criancas e a televisäo • 0 mundo aos 18 anos: ocupacäo dos tempos livres e a vida nocturna • Preterito mais-que--perfeito composto do Conjuntivo • Erases Condicionais: . Se + Fut. Conj. . Se + Imperf. Conj. . Se + Pret. mais-que--perfeito comp. Conj. • Diferentes pronün-cias da letra x "A tua ovo e estudante?!" Pag. 129 • Compreender e comentar textos da imprensa escrita • Expressar opiniäo • Responder a inquerito • Reproduzir o que alguem disse • Compreensäo oral de testemunhos reais • Idosos activos • Envelhecimento da populacäo • A luta contra o envelhecimento e ideais de beleza • Expressoes idiomäticas • Discurso Indirecto • Interrogativas Indirectas • Indicativo / Conjuntivo • Palavras homofonas Unidade de Revisäo 3 Pag. 145 --n - Ind ice t íl l UNIORDES C0MPETEHCIHS UREAS LEX!CRIS / VOCRBULRRID Ŕ R E R S GRRMRTICRIS ORTDGRflFÍR E PRONÜNCfR 10 "Os jornais gratuitos f or am urna boa ideia." Pág. 151 • Conhecer e falar sobre a variedade de imprensa escrita existente • Expressar opiniäo sobre um mundo ideal • Conhecer a visäo de alguns portugueses sobre a Uniäo Europeia e expressar a sua propria visäo • Compreensäo oral de diälogo • Sucesso da imprensa escrita gratuita • Diferentes secQÖes de um jornal e diferentes tipos de jornal • Um mundo ideal • Portugal e a Uniäo Europeia • Portugal: informagöes gerais • Conjugagäo pronominal com o Futuro do Indicativo e com o Condicional • Palavxas liornógrafas 11 "Vocé já foi ä Amazônia? " Pág. 167 • Conhecer diferencas entre portugues de Portugal e portugues do Brasil • Compreender o portugues do Brasil • Conhecer diferentes visöes sobre S. Paulo • Compreender textos da imprensa escrita brasileira • Expressar opiniäo • A Amazönia • A cidade de S. Paulo: diferentes visöes • Sinönimos • Como preparar uma caipirinha • Fonética, acentuacäo e ortografia • Diferencas entre portugues do Brasil e portugues europeu 12 "Näo queres (tcompanhar-me ao Lubango e ao Namibe? " Pág. 179 • Conhecer um pouco da histöria de certas regioes de Angola • Conhecer o espirito de festa que se vive em Luanda • Reconhecer diferencas de pronüncia • Conhecer um pouco sobre Timor-Leste • Compreender o portugues que se fala em Luanda e algum vocabulärio que se usa em Angola • Angola: o Lubango e o Namibe • As lmguas dos paises africanos de lingua oficial portuguesa • 0 espirito de festa em Luanda • Urn olhar sobre Timor-Leste • Formas, ortografia e partículas usadas especificamente no portugues de Angola • Pronúncia do portugues de Angola Unidade de Revisäo 4 Pág. 191 1 S V O S S I Iianj^era/fcxvo I. O Vasco é portugués e está em Madrid para tirar um curso de espanhol. Quando chegou á escola, recebeu este papel com algumas instrucoes| em portugués. Complete o texto com os verbos no Imperativo. (ler) as seguintes instrucoes. Ao chegar ä escola, (dirigir-se) ä recepcäo, (dizer) o seu nome e (pedir) uma pasta. indicar, _(ir) para a sala que a recepcionista lhe (sentar-se) e_(esperar) até chegar um professor que lhe irá fazer algumas perguntas e entregar uma ficha de inscricáo. _(preencher) a ficha e no caso de receber um teste, _-o (fazer). Tem uma hora para o fazer. Quando o terminar, _-o (entregar) ao professor, para este o corrigir._(ir) para a sala de convivio, (beber) um café e (conhecer) os outros alunos. Meia hora mais tarde, um professor ira chama-lo. _(acompanhar) o professor que o levara para o grupo a que pertence._(receber) o livro,_(escolher) um lugar para se sentar e_(aguardar) um pouco ate o seu professor chegar. A aula vai comecar. Boas aulas. "CONHECER PESSOAS" [Completar dialogo| 2. Um dos colegas do Vasco em Madrid fez-lhe algumas perguntas. Complete o dialogo. No final, ouca-o e verifique se as suas perguntas coincidem com as que ouviu no dialogo. Colega: _ Vasco: Chamo-me Vasco. Colega: - Vasco: Sou de Braganca. Colega: Vasco: Fica no norte do pais. Colega:__ Vasco: Nao, agora vivo nos arredores de Lisboa, porque trabalho na capital. Colega: _ Vasco: Sou bancario. Colega:__- Vasco: Escolhi Madrid porque nao conhecia esta cidade. Colega: - Vasco: Fico um mes. Colega: _ Vasco: Cheguei ontem. Colega: _.-- Vasco: E uma boa ideia. Podemo-nos encontrar logo a noite e assim conhecemo-nos todos melhor. Colega: _.---• Vasco: Encontramo-nos aqui a porta da escola as 20:30. 0 que achas? Colega: _.-—- Vasco: Entao, ate logo e nao te esquegas do guarda-chuva. Ouvi dizer que esta noite vai chover bastante. U N I D A D E 5- Juntě um elemento da esquerda com um da l eramatica: r„,uw.-.,» <■,,,,,i„,..,t.-,» direita e formě palavras compostas. Exemplo: guarda-chuva 1. peixe 0. flor 2. obra b. nascido 1 guarda c. rolhas 4. couve d. espada S. porta e. ministro E. recém f. prima 7. quinta 9- democrata 8. vice li. latas 9. primeiro i. voz 10. sociál i. ■ costas 11. saca 1. feira 12. abre m. presidente 14 CONHECER P E S S O A S 6- Conheca algumas personagens famosas. t '0111 y_y ic-c-n sa.e> escrita: iI i».í c > 11 í.i i - textos <..■« > in fotos !. Leia os textos relativos a figuras conhecidas de diferentes areas. Relacione cada um deles com urna fotografia e justifique a sua escolha. Paula Rego nasceu em Lisboa, mas desde cedo estabeleceu um elo de ligacao com a Inglaterra ao ir estudar para a Slade School of Art, de Londres. Revelou-se em 1961 na II Exposicao Gulbenkian. Durante cerca de duas decadas, Paula Rego viveu entre Portugal e a Inglaterra. Para alem da memoria dos afectos e dos lugares, Paula Rego tambem se inspira em historias que podem vir da literatura, de lendas ou de narrativas para criancas. Sao muitas as exposicoes individuals, bem como colectivas e os premios conquistados. Em 1990 foi nomeada primeira artista da National Gallery de Londres. As suas obras encontram-se expostas, nomeadamente, no British Museum, na National Gallery, na National Portrait Gallery, na Tate Gallery, na Fundagao Calouste Gulbenkian de Lisboa, no Museu de Arte Moderna de Sintra e no Museu de Arte Contemporanea de Serralves, no Porto. Maria Joao Pires nasceu em Lisboa. Actuou em publico pela primeira vez aos 4 anos e aos 5 anos deu o seu primeiro recital. Fez o curso do Conservatório Nacionál, tornando-se professora de piano. Estagiou na Alemanha e em 1970 conquista o 1° Prémio no Concurso Internacional Beethoven. Tem realizado concertos por todo o mundo, distinguindo-se como interprete de Mozart. A sua gravagáo integral das sonatas de Mozart foi distinguida com trés prestigiosos prémios internacionais. Em 2002, a LNESCO atribuiu-lhe o Prémio de Música 2002. Actualmente, dirige a sua escola de música situada em Belgais, no centro de Portugal. 3. Fatima Lopes nasceu na Ilha da Madeira, mas foi em Lisboa que abriu uma loja com coleccôes de vários criadores de moda internacionais, no início da década de 90. Em 1992, nasce a marca Fatima Lopes. Em 1994, comega a expor as suas coleccôes em Paris, onde abriria uma loja um ano depois. Em 2001, recebe o prémio "Popu-laridade 2000" da "Look Elite". Ainda no mesmo ano, é a convidada internacional da semana da Moda da Coreia do Sul "Prét-a-Porter Busan". Já em 2002, recebe o prémio "Prestígio 2001" da Lniäo de Associacôes do Comércio e Servicos e o prémio "Homenagem de Carreira". Em 2003, é eleita Personalidade do Ano pela revista "Saber". Actualmente, com várias lojas no país, Fatima Lopes, cuja marca também se encontra em pecas de joalharia e de porcelana, constitui uma referencia essencial na moda portuguesa. 15 U N I D A D E Siza Vieira nasceu em Matosinhos. Estudou na Escola de Belas-Artes do Porto, tendo realizado importantes obras nas décadas de 50 e 60. A partir de 1976 é convidado a desenvolver projectos no estrangeiro, onde ganha bastante prestígio. É a ele que se deve o projecto de reconstrucäo do Chiado, o Pavilhäo de Portugal na Expo 98 e o Museu de Arte Contemporänea da Fundacäo de Serralves. Galardoado inúmeras vezes, destacam-se a nível internacionál o prémio Mies van der Rohe, 1988, o prémio Pritzker, 1992 e o Leäo de Ouro da Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2002. Joäo Lobo Antunes nasceu em Lisboa e licenciou-se em Medi-cina pela Universidade de Lisboa. Entre 1971 e 1984 esteve nos Estados Unidos onde trabalhou no Departamento de Neurocirurgia do Instituto de Neurológia de Nova Iorque, sendo nomeado professor associado da Neurocirurgia da Universidade de Columbia. Regressou a Portugal em 1984 como professor Catedrático de Neurocirurgia da Faculdade de Medicína de Lisboa. Em 1970 ganhou o prémio Pfizer e em 1996 o prémio Pessoa. Tem publicados artigos científicos, ensaios e trés livros. Jose Saramago nasceu na Golegä. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecänico, tendo depois exercido as profissöes de desenhador, funcionário publico, editor, tradutor e jornalista. Publicou o seu primeiro livro em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Entre 1972 e 1973, fez parte da redacgäo do jornal "Diário de Lisboa", onde foi comentador politico. De Abril a Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde entäo, dedicou-se ä actividade política e ä literatura, sendo autor de crónicas, contos, poemas, ensaios políticos, pecas de teatro e romances. Levantado do Chäo, 1980, valeu-lhe o prémio Cidade de Lisboa e a obra Memorial do Convento, 1982, foi ga-lardoada com o prémio Pen Clube Portugués e o prémio Municí-pio de Lisboa. Em 1985 recebeu o prémio Camöes e em 1998 o Prémio Nobel da Literatura. 2. Apresente aos seus colegas uma figura famosa no seu pais. Fale da sua actividade, tendo os textos que leu como exemplo para a sua apresentacäo. OralidE ig CONHECER PESSOAS Leia o texto e, em seguida, responda äs perguntas. Trocar um emprego por uma aventura pode abrir as portas ä realizacäo pessoal. f. ■ ■ 1 ■ ■ -a Ja alguma vez sentiu que o seu destino era outro? Que tracou metas e planos de acordo com objectivos que, na verdade, näo satisfaziam em pleno a sua forma de ser? Por vezes, vivemos uma vida a conquistar sonhos que na realidade näo satisfazem as nossas verdadeiras paixöes. E apesar de nos congratularmos com os sonhos que realizä-mos, surgem-nos oportunidades inesperadas, que nos permitem viver do que realmente gostamos. Entäo, e se?... E por que näo? O que e que se tem a perder? O medo inicial da mudanca e natural, mas vale a pena pensar bem: pode tratar-se da maior oportunidade para viver nossa maneira. E quem näo arrisca... vida a Marta, 27 anos, (ex) assistente de direccáo "Nunca pensei que um dos meus passatempos pudesse um dia vir a tornar-se a minha vida.", conta Marta Rodrigues de 27 anos. "Tanto mais, que nao estava insatisfeita com asfungoes que desempenhava na empresa". Alegre e divertida, esta jovem de Lisboa sempře teve em mentě uma carreira ligada á comunicagáo. Assim, nem hesitou quando acabou a faculdade e Ihe ofereceram o cargo de assistente de direcgáo numa empresa multinacional. Em relagáo aos seus amigos e conhecidos, Marta considerava-se bafejadapela sortě: continuava a viver em casa dos pais, com quern mantinha um bom relacionamento, o ambiente de trabalho era Optimo e projissionalmente sentia-se realizada. Alem disso, sobrava-lhe tempo para ir ao cinema e á praia e, sobretudo, para se dedicar a um dos seus hobbies de crianga: a confecgáo de buncos, colares e anéis, quefaziam as delicias das amigas. "Desde miúda que gosto de traba-Ihos manuais. É uma maneira de me abstrair do que me rodeia". 17 U N I D A D E Bijutaria como negócio Marta encarava o seu passatempo como urna brincadeira, até conhecer Ricardo, o seu actual namorado. Ainda mais do que as amigas, ele sempře Ihe estimulou a veia criativa. "Comegou a perguntar-me porque é que eu näo levava a brincadeira um pouco mais a sério e criava o meu proprio negócio." Inicialmente näo deu qualquer importäncia á ideia: trocar um emprego sólido com possibilidades de promogäo, por um sonho de miúda? Nem pensar! "Quando fíz 25 anos, o Ricardo fez-me urna surpresa. Levou-me a um centro comercial, perto da casa dos meus pais. Näo fazia a minima ideia do que ele pretendia. Se calhar queria oferecer-me urna prenda... ". Näo. O namorado da Marta pô-la diante da oportunidade da sua vida, obrigando-a a tomar uma decisäo. "Parámos em freute de uma loja para alugar e ele disse-me: "Está aqui o espaco ideal para o teu negócio de bijutaria". Fiquei sem saber o que dizer". Depois de urna primeira reacgäo negativa, Marta viveu a angústia da dúvida. Mas depois pensou: por que näo arriscar? Os pais ajudaram-na a decidir. Foi ainda hesitante que apresentou a carta de demissäo. Mas assim que saiu da empresa, resolveu que näo voltaria a olhar para trás. "Foi urna mudanga de 180°. Tive de aprender a montar e a gerir o negócio. O dia de trabalho já näo acaba äs 19 hor as, mas vai para casa comigo, e os fins-de-semana deixaram de ser de descanso." Arrependida? "Nem pensar. É outra forma de me sentir feliz e realizada." I Oralidad 1. 0 que acha da atitude da Marta? 2. Séria capaz de tomar uma decisäo do mesmo tipo? 3. Que mudanca pensa que séria capaz de fazer? 4. Conhece alguém que num certo momento da sua vida decidiu mudar radicalmente de carreira profissional? Conte o caso que conhece. 5. Sonhos, quem os näo tem? Tem algum sonho que considere difícil de realizar? 2- No texto pode encontrar o início de um provérbio muito conhecido, que qualquer portugués saberia terminar. Quem näo arrisca, näo petisca. CONHECER PESSOAS Explique o seu significado e, em seguida, forme provérbios com os elementos das duas colunas. Tente explicar o sentido de cada urn deles. 1. Quem corre por gosto a. que dois a voar. 2. Devagar D. vai a Roma. 3. A cavalo dado c. quem tem um olho é rei. 4. Quem tudo quer d. näo se olha o dente. S. Quem tem boca e. näo morde. G. Cäo que ladra f. näo faz o monge. 7. Amor com amor 0- näo cansa. 8. Em terra de cegos h. tudo perde. 9. 0 hábito i. se paga. 10. Mais vale um pássaro na mäo i. se vai ao longe. S- Ouca o texto e responda äs perguntas. Quais eram os objectivos iniciais do Pedro? Quantos filhos tem o Pedro? Qual era a profissao dele? Como e que ele passava os fins-de-semana? 0 que o desafiou a mudar de profissao? 0 que e que ele faz agora? Como e que ele agora passa os fins-de-semana? 18 U N I D A D E íl I- Oica as palavras e coloque os acentos nas que considera que c , necessitam. egoista contemporaneo galéria chapeu conteudo indice barbaro contem orfa convem dorminhoco repos cumplice mantem dificilmente mantem 2" Ouca as palavras e acentue as que devem ser acentuadas. contem contem contem retem tem tem reve ve veem depor por por provem provem provem de de deem repoe repor repoem mantemos mantinhamos mantem R P E N D I C E BRHMHTICHL Palavras Compostas A. Formagao !• substantivo + substantivo: peixe-espada 2* substantivo + adjectivo: amor-perfeito 3» adjectivo + substantivo: curto-circuito 4# adjectivo + adjectivo: surdo-mudo 5» numeral + substantivo: primeiro-ministro 6» substantivo + preposicao + substantivo: estrela-do-mar 7* verbo + substantivo: saca-rolhas ?• adverbio + substantivo: bem-parecido B. Plural !• Se uma palavra e composta por dois substantivos, dois adjectivos ou por numeral + substantivo, normalmente ambos se flexionam no plural: Exemplos: o surdo-mudo / os surdos-mudos o primeiro-ministro / os primeiros-ministros Excepgoes: mapas-mundo; palavras-chave belas-artes; boas-festas (so se usam no plural) 2* Se uma palavra composta e formada por substantivo + adjectivo ou por adjectivo + substantivo, ambos se flexionam no plural: Exemplos: o cofre-forte / os cofres-fortes o alto-relevo / os altos-relevos Excepgoes: meia-idade; terceira-idade (so se usam no singular) 21 4F 4 R P E N □ I C E GB M fl T 1 R L 3» Se numa palavra composta os elementos estao ligados por uma preposigáo, só o primeiro vai para o plurál: Exemplos: o chapéu-de-sol / os chapéus-de-sol a estrela-do-mar / as estrelas-do-mar 4* Se uma palavra composta é formada por verbo ou palavra invariável + adjectivo, substantivo ou verbo, só a segunda palavra vai para o plurál: Exemplos: o guarda-chuva / os guarda-chuvas o ex-presidente / os ex-presidentes S* Algumas palavras compostas tem a mesma forma no singulár e no plurál: Exemplos: o/os saca-rolhas o/os pára-quedas o/os arranha-céus o/os salva-vidas 22 p e i y vdas ovM ano onaaaav ovm, A. HCUO CUCVbdbtO ^U/b fi/O/O SbpsO/VbS O Lt/Ko. I- A Guida está em casa do irmáo e descobre que ele náo dá muita importáncia á questáo da separacáo do lixo. !. Ouca o diálogo entre os dois irmáos. Diálogo: ouvir & ler Guida: Joao: Guida: Joao: Guida: Joao: Guida: Joao: Onde tens o caixote do lixo? Está aí á direita do fogáo. Náo acredito que tu náo fagas a separacáo do lixo. Tens tudo dentro do mesmo saco. Náo tenho muita paciéncia para essas coisas, embora saiba que devia fazé-lo. Desculpa lá, mas náo acho que sej a uma questáo de paciéncia. E imprescindível que todos facam um esforco por separar o lixo. Sabes que eu as vezeš até separo o papel e o vidro, mas depois náo sei o que fazer com o resto. Acho que devia haver mais informacáo sobre este assunto. Aí talvez tenhas razáo. Mas, de qualquer 2 forma, este tema já é abordado nas escolas. É possível que uma crianca de 10 anos saiba mais do que tu. Achas?! Z. Antes de ler, responda as perguntas sobre |c'"■"■»■ d° diálosc o diálogo. 1. Porque é que o Joáo náo faz sempře a separacáo do lixo? 2. Que tipo de lixo é que por vezeš o Joáo separa? 3. Qual foi a reaccáo da Guida? 4. Qual foi a justificacáo que o Joáo deu para náo fazer a separacáo de todo o lixo que produz? 5. Segundo o diálogo, é possível acreditar que as novas geracoes váo ser mais respon-sáveis em relacáo a este assunto? Porqué? G. Como é no seu país? Há regras e multas para os que náo fazem a separacáo do lixo? 24 "NÄO ACRE DITO QUE IS Ä O SEPARES 2" Repare nas seguintes frases do diälogo. Todas as formas verbais se encontram no Presente do Conjuntivo. I Gramätica: Presente c_l<> <117«>w~»Jj«jit_ i~v«> A^äo acredito que tu näo facas a separacäo do lixo. ... embora saiba que devia faze-lo. ... näo acho que seja uma questäo de paciencia. E imprescindivel que todos facam um esforgo... Ai talvez tenhas razäo. E possivel que uma crianga de 10 anos saiba mais do que tu. I. O Presente do Conjuntivo forma-se exactamente como a forma voce do Imperative Complete o quadro com as formas do Presente do Conjuntivo dos verbos que se encontram conjugados na la pessoa do Presente do Indicativo. CJiT~£i Fi l i'iL ic£"i : fY >T-m;/i(£Et<::> do I"rea«ei^-"te <:.!< > Conjunti~vo Presente do Indicativo Presente do Conjuntivo mudo mude fago faga digo ponho vejo venho visto trago oueo durmo peco perco 25 U N I Ü A I) E 2 2. Completa agora o quadro com as formas dos verbos irreguläres. I* res ernte do C > 1 aj \m t Verbos irreguläres ser estar ir dar querer saber haver eu esteja queira - tu sejas - voce, ela, ele saiba haja nös vamos - voces, elas, eles dßem - 3" O Presente do Conjuntivo usa-se depois de: !. Expressoes impessoais + que Gramätica: Presente «1 <> <."_"!* > *~m. t_i"V«> (uso) E imprescindivel que sefaga a reciclagem do lixo. Complete as frases, conjugando os verbos no Presente do Conjuntivo. fl. E possivel que tu _(ter) mais cuidado? _(separar) o lixo. C. E essencial que os professores_(dar) bons conselhos. J. E importante que nös d. Näo e fäcil que todos E. Näo e provävel que nös (obter) informacöes correctas. _ (conseguir) convencer todas as pessoas. Volte a escrever as frases retirando o que. a._ c. 2G "NAO ACREDITO QUE NAO SEPARES O LIXO. 2. Talvez...; Oxala...; Deus queira que... Talvez tenhas razao. Complete as frases, conjugando os verbos no Presente do Conjuntivo. fl. Oxala as pessoas (ter) mais cuidado. b. Talvez a publicidade (ajudar) a melhorar a situacao. c. Deus queira que as futuras sjeragoes (ser) diferentes. d. Talvez no futuro as pessoas (colaborar) mais. e. Oxala a Camara Municipal (fazer) mais publicidade. 3. Conjuncoes: embora; mesmo que; caso; sem que; ate que; antes que; para que; a fim de que... Nao tenho muita paciencia, embora saiba que devia faze-lo. Complete as frases, conjugando os verbos no Presente do Conjuntivo. 3. Todos temos de colaborar para que_(poder) ter um mundo melhor. D. Vou por o lixo la fora antes que_(passar) o camiao do lixo. C. Mesmo que _(dar) mais trabalho, todos devemos fazer a separacao do lixo. d. Embora todos _(estar) mais conscientes do problema, os parses mais desenvolvidos sao os que mais poluem. 6. Os Portugueses nao colaborarao, sem que_(haver) multas pesadas para os que nao cumpram as regras. Volte a escrever os verbos (a., b., d., e.) no Infinitivo Pessoal, fazendo as altera§oes necessarias. a___ b__ d__ e__ 27 UNIDADE 2 4. Verbos que expressam opiniäo, quando se encontram na forma negativa. Näo acho que seja uma questäo de paciéncia. Complete as frases, conjugando os verbos no Presente do Conjuntivo. a. Näo pensamos que este problema (resolver-se) facilmente. b. Näo acredito que (haver) um empenhamento sério por parte das autoridades. c. Ele näo julga que eu (conseguir) chegar a horas. d. Näo me parece que se (poder) convencer as pessoas a ter mais cuidado. e. Näo creio que Portugal (ser) o pais mais poluidor. 4- I. Leia os seguintes textos. Reciclagem será mais exigente 0 sistema de embalagem em Portugal vai ser mais exigente, de forma a cumprir as metas da Uniäo Europeia. Recolha selectiva mais eficaz das embalagens de vidro, plástico e cartäo e um valor de contrapartida mais elevado e justo, pago aos sistemas municipals que fazem o tratamento do lixo, säo dois pontos importantes da nova licenca da Sociedade Ponto Verde (SPV) que permitiräo aumentar os niveis de reciclagem. A SPV é a empresa que faz a gestäo do sistema de embalagens em Portugal, desde que estas säo produzidas até serem recicladas. A forma de calcular o valor que os sistemas recebem por fazerem a recolha e o tratamento dos lixos será mais justa, mas também mais exigente, pois haverá objectivos concretos para cada sistema e estes seräo recompensados consoante o desempenho. Plástico é o material mais difícil de reciclar 0 plástico é o material mais difícil de reciclar em Portugal, havendo ainda uma grande parte děste resíduo que näo é encaminhado para a reciclagem. A situacäo tem várias causas. Por um lado, existe uma dificuldade técnica real de tratamento de alguns plásticos, mas esta näo é a única razäo. 0 facto de näo existirem empresas com essa tecnologia específica disponível no nosso pais e ainda a impossibi-lidade de escoamento dos produtos reciclados a partir desses resíduos, por falta de mercado, só acentuam o problema. A sociedade Ponto Verde está a trabalhar no sentido de encontrar solucöes técnicas para tratar este material e encontrar mercado para o escoar. Na separacäo doméstica dos lixos também há, de resto, algo a fazer. É que muitos plásticos colocados no contentor respectivo estäo sujos e possuem pedacos de materia orgänica, aumentando assim a dificuldade da sua reciclagem. Cidadäos väo pagar mais por tratamento do Hxo No futuro, os cidadäos teräo de pagar mais para terem uma gestäo dos residuos mais eficaz e ecológica. Esta é a tese que os especialistas Portugueses em matéria de residuos defendem actualmente. J princípio teórico do poluidor-pagador já está em vigor em muitos países da Uniäo Europeia, mas em Portugal ainda é uma realidade pouco consistente, embora inevitável. A longo prazo, os cidadäos pagaräo consoante o volume de lixo rue produzirem. Os que demonstrarem comportamentos mais ecológicos - por exemplo, separando correctamente o .Lxo - seräo recompensados. A taxa que as autarquias cobram aos municipes pelo tratamento do lixo é actualmente estipulada pelas cämaras e obrada na factum da água. Aquele valor é calculado em funcäo do tamanho do aglomerado familiar mas, normalmente, näo é suficiente para Biportar as despesas que as cämaras tém em recolher lixo e tratá-lo. Os tempos mudaram e o sistema complicou-se bastante, sendo agora necessário recolher e tratar selectivamente os residuos e enviá-los para a reciclagem. A consciéncia ambiental dos cidadäos Portugueses ainda näo é suficientemente profunda, mas o futuro terá de passar :>or uma responsabilizagäo do cidadäo, defenderam os especialistas reunidos em Berlim no Congresso Europeu de rleciclagem, e por uma discriminacäo positiva dos que se esforcam por fazer a separacäo dos lixos. ■ BHHHHHHHHHHHHi in Diário de Notícias iffi in im iiiiiiiimii umí ni .rrr 2. Responda e desenvolva as seguintes questôes. Oralidade 1. Como se processa a reciclagem do lixo no seu pais? 2. Concorda que aqueles que produzem mais lixo devem pagar mais? 3. Acredita que a separacäo do lixo e a reciclagem säo essenciais para um ambiente melhor? 5- Leia a seguinte publicidade. ^ ' < > 11 i j > i' i' < ' i i:; 11 > COIOCAR APENAS GARRAFAS DE PIASTICO SACOS OE SUPERMERCADO UTAS DE BESIQA E CONSERVA PAC01ES DE BEBIOA amaciador de roupa detergente líquido: loica detergente líquido: roupa champô gel de banho pacotes de leite pacotes de sumo pacotes de vinho latas de bebidas garrafas/garraföes: água iogurtes liquidos Blas de conservas > COLOCAR APENAS CAIXAS DE CARTÄO JORNAIS E REVISEAS PAPEL DE ESCRITft E IMPRESSÁO □ caixas detergente: roupa □ caixas detergente: toica □ caixas de cereais □ caixas de bolachas □ jomais □ revistas □ ! COLOCAR APENAS GARRAFAS. FRASCOS E BOIÖES OE VIDRO garrafas de vidro: água garrafas de vidro: vinho garrafas de cerveja boiöes de vidro: iogurte frascos de doce rrascos de conserva garrafas de vidro: azeite □ 29 "UNIDADE 2 1. Esta listagem da separacäo dos produtos comprados é similar ä que se processa no seu pais: 2. Complete a lista de ecopontos, acrescentando mais produtos que considerar adequados. O Diário de Notícias publicou no dia 13 de Novembro de 2004 uma entrevista a John Hinton sobre o problema da poluicäo sonora. 1. Leia a entrevista. Leitura v-&s &>m Vortu/gcuL? I- O Igor é um emigrante ucraniano a quem um jornalista fez uma entrevista sobre a sua vinda para Portugal e a sua experiencia neste pais. CompreensaQ oral I. Antes de ler a entrevista, ouca-a e responda äs seguintes perguntas. 1. 0 que aconteceu ao pai do Igor? 2. Por que razäo é que a mäe veio para Portugal? 3. Quais foram os trabalhos que a mäe arranjou? 4. Porque é que o Igor decidiu vir para Portugal? 5. C omo é que o Igor entrou em Portugal? B. Qual foi o seu primeiro trabalho em Portugal? 1. Porque é que ele teve dificuldade em conseguir a renovacäo do seu visto permanéncia? 8. 0 Igor pensa voltar para a Ucrania? de 2. Leia a entrevista e confirme as informacöes que i <>,,,,i« eventualmente näo compreendeu. HA Q U A N T O TEMPO VIVES PORTUGAL? Jornalista: Igor: Jornalista: Igor: Jornalista: Iaor: Jornalista: Igor: Jornalista: Igor: Jornalista: Igor: Jornalista: Iiior: Jornalista: Iaor: Há quanta tempo vives em Portugal? Há quase quatro anos. Quantos anos tens? Tenho 22 anos. Porque é que escolheste este pais? 0 meu pai já tinha vindo em 1999, mas infelizmente morreu atropelado e a minha máe veio no ano 2000 para pagar o dinheiro que tinham emprestado ao meu pai. Primeiro, ela arranjou um trabalho de empregada doméstica, mas agora é porteira e assim ficou com uma casa onde mora. Como eu vivia sozinho na Ucránia, decidi deixar os meus estudos para vir ter com a minha máe. Foi dificil entrar em Portugal? Há quem diga que náo é fácil, mas para mim náo foi muito complicado. Entrei com um visto de turista e em Novembro de 2002 consegui uma autorizacáo de permanéncia por um ano. Foi difícil arranjar um trabalho? O meu primeiro trabalho foi na McDonalds. Depois trabalhei como soldador, mas como náo tinha um contrato de trabalho foi difícil conseguir a renovacáo do meu visto de permanéncia. Mas com o apoio da Associacáo Solidariedade Imigrante, resolvi a situagáo. Pensas voltar para a Ucránia? Sinceramente, prefiro que eu e a minha máe fiquemos aqui a viver definitivamente. Tirei um curso de informática e tenho esperanga de encontrar um trabalho de que goste e que me permita melhorar o meu nível de vida. Tiveste dificuldades para aprender a falar portugués? Na minha opiniáo, quem quer que decida ir viver para um pais diferente, tem sempře que aprender a lingua desse pais. Náo achei muito difícil aprender a falar esta lingua, mas tive sempře muitas ajudas de algumas organizacoes. Claro que náo é uma lingua fácil, mas acho que agora já falo bastante bem. Concordo contigo. Desejo-te muita sortě para o teu futuro em Portugal. Obrigado. t: .*-»»~i 1.*j- do Conjuntivo | I. Repare nas seguintes frases da entrevista, sublinhe as formas verbais que se encontram no Presente do Conjuntivo e tente explicar a razäo para o seu uso. Há quem diga que____ ... prefiro que ... fiquemos aqui a viver definitivamente. Tenho esperanga de encontrar um trabalho de que goste e me permita melhorar. Quem quer que decida ir viver para um pais diferente... 11 U N I D A D E 3" 2. Agora confirme se as suas explicacoes coincidem com as seguintes regras. O Presente do Conjuntivo usa-se depois de: a) hä quem...; Hd quern näo consiga arranjar um trabalho adequado. C i Iii n i ;á 1" í c-í i : cJL<:» < Z oiijíi wm t i -v «> (nsoj b) verbos que expressam: dúvida, ordern, desejo, sentimento. pedido, aprovacäo, etc.; gostar que... preferir que... agradecer que... lamentar que... querer que... permitir que... ter pena que... pedir que... proibir que... sentir que... concordar que... duvidar que... Goslo que as pessoas sejant pontuais. Lamento que eJa nao venha d entrevista. 0 director permite que eu hoje saia mais cedo. Duvidamos que ele seja admitido. c) urn pronome relativo, com urn antecedente indefinido; Eu quero estudar numa escola que fique perto da minha casa. mas Eu estudo nesta escola que fica perto da minha casa. d) expressöes como: o que quer que; quem quer que; como quer que; onde quer que; quando quer que; ... Tambem depois de quer...quer... Faco o que quer que seja necessärio para trabalhar nessa empresa. Vou acabar este projecto, quer ele fique contente, quer fique zangado. HÄ QUANTO TEMPO VIVES EM PORTUGAL? 3. Complete as frases com os verbos no Presente do Conjuntivo. C5- III i'\ t i «L'M : Ir* BrÄ«zTr n t.* CZOKlj II II I ivo l.Q uero comprar um carro que (gastar) pouco. 2. E importante que voces (falar) bem portugues. 3. Oxalä ele (ter) sorte no novo emprego. 4. Duvidamos que eles (conseguir) chegar a horas. S. Ela näo quer candidatar-se, embora eu (achar) que ela devia faze-lo. G. Näo continuo nesta empresa, nem que me (aumentar) o salärio. 7. Detesto que as pessoas (olhar) para mim por ter o cabelo comprido. 8. Prefiro que eles näo me_(dar) o horärio da noite. 9. Lamentamos que eles näo (ser) admitidos. . Podes contar comigo, caso (precisar) de alguma coisa. 11. Deus queira que tu (ser) chamada para a entrevista. 12.E impossivel que eles (ficar) em Portugal por muito tempo. 13. Podes telefonar-me quando quer que (querer). 14. Eles näo acreditam que eu (falar) russo. lS.Sinto-me sempre cansado, mesmo que (dormir) oito horas. U N I D A D E 4 . Responda oralmente äs seguintes perguntas, seguindo o exemplo. «r1 *> ■ viurrtivo 3- Ele vai para casa? Talvez vá. 1. Tens tempo para estudar? 2. Fazes o trabalho para amanha? 3. Eles trazem o carro logo? 4. Ele sabe a que horas e a entrevista? 5. Ela da a notfcia ao Igor? 6. Os teus amigos vem ao encontro? 7. 0 director ja estara na sala? 8. 0 teste sera dificil? 9. 0 Igor prefere ficar em Portugal? 10. A mae do Igor fica com o filho? I. Leia o seguinte texto, retirado da revista Cats, uma publicacäo de apoio aos sem-abrigo. C "oiiipiee TT. cx <_> escrit- Portugal Da emigracäo ä imigracäo I As migracöes näo tem época ou era. Desde sempře, os homens migraram de uns lugares para outros em busca de melhores condicöes de vida, qualquer que fosse a natureza desse I melhoramento. i Também no que a Portugal diz respeito, a partir da época dos Descobrimentos, os Portugueses passaram a procurar noutras paragens o sustento, a liberdade ou a fortuna. Nos Ultimos cinco séculos, a diaspora portuguesa atingiu todos os continentes: cerca de cinco I milhöes de compatriotas vivem fora de Portugal. No entanto, no final do século XX o movimento migratório assumiu novamente o sentido inverso. Durante todo este periodo, a emigracäo foi uma constante na sociedade portuguesa, até ao princípio da década de 70 do século XX. Na origem dessa situacäo estiveram aspectos económicos, políticos e sociais, quer externos, quer internos ao pais. Portugal que foi, durante séculos, porto de partida para todo o mundo, há cerca de duas décadas e meia, embora com mais intensidade nos Ultimos quatro anos, foi-se tornando mais um porto de chegada do que de partida. Ao satisfazer parte das necessidades do pais em mäo-de-obra através da imigracäo, a sociedade I portuguesa enfrenta hoje em dia um verdadeiro teste ä sua capacidade de integracäo e de assimilagäo das diferencas, com a coexisténcia satisfatória para todas as partes, após séculos de emigracöes contínuas. Será que o pais passa neste teste de movimento inverso? 0 multiculturalismo é, sem dúvida, um desafio dificil para o qual nem sempře se está preparado. in Revista Cais, Marco 2003 40 "HA QUANTO TEMPO VIVES EM PORTUGAL?" 2. Verifique a informacäo do quadro que se segue, para que possa ficar com uma ideia mais clara sobre a origem dos imigrantes legais residentes em Portugal. Universo Total de Imigrantes Legais residentes em Portugal 405580 Fönte: SEF {Servi^o de Estrangeiros e Fronteiras) Paises N° Individuos 61 150 11 779 2 033 3. Responda äs seguintes perguntas. 1. Justifique o titulo do artigo que leu: Da emigragäo ä imigragäo. 2. Como e a situacäo no seu pais? Faga uma comparacäo e tente fazer uma pequena lista ordenada dos paises de origem dos imigrantes, para que os seus colegas possam ter uma ideia dos grupos mais representativos. 3. Como e que, na sua opiniäo, e ainda relativamente ao seu pais, os imigrantes säo integrados na sociedade e no mundo do trabalho? Quais säo as maiores dificuldades? 4. Considera que a imigragäo na Uniäo Europeia ajuda a criar riqueza? Oralidade 41 U N I D A D E < > ix \ J > T^ c - 11 .s ; i < > esc I. Leia os testemunhos destes 8 imigrantes. ... . . ' ■■■■ ' ...'''i . «Estou ca ha dois anos, trabalhei nas obras, hoje sou empregada domestiea, A minha filha, de 16 anos, ja veio tambem. A vida e agora boa, trabalho e ganho o suficiente para ir de ferias a Russia.» Helena Akhmedova 37 ANOS, RUSSA «Vim há 13 anos, por motivos prof Issionais. A sltuacäo é cada vez pior e o Governo näo trabalha a fundo o problema da imigracao. Gosto imenso de ser animador cultural, mas quero Ir para outro pais ( da Europa.» ->Alcides Mendes 32 ANOS, CABO--VERD1AN0 «Cheguei em 2000. Estudo fisloterapia e as condicoes sao boas. Agora da para o estrangeiro nao ser tao explorado. 0 meu piano e acabar o curso, juntar dlnhelro e Ir embora daqul a um tempo.)) -> Erlck Hoffmann 25 ANOS, BRASILEIRO «Quandovim para Portugal, há tres anos, comecei a trabalhar nas obras. Agora trabalho numa fábrica de plásticos. O portuguěs é dlfícil, mas quero ficar cá e trazer a familia.» -> Yaroslav Bats 43 ANOS, UCRANIANO «Vim para fugir da guerra. Estou a ter formacäo de rádio e já fiz voluntariado. A adaptacäo näo foi difícil. A medio prazo gostaria de voltar a Timor para contribuir para o desenvolvimento.» -» Pascallna Cabral 27 ANOS, TIMORENSE «Foi em 1990 que cheguei. Antes, estudava hotelaria na America. Quando vim, a situacao era boa, agora há muitos imigrantes. Mas quero continuar em Portugal com o meu restaurante.)) -» P. H. Murali 37 ANOS, INPIANO «Sou a favor da imigracao desde que traga melhorias ao Pais. Quero continuar em Portugal, porque foi ca que a minha filha nasceu. A Bulgaria A e o meu pais, masja nao consigo escolher entre os dois.)) -> Ivayto lordanov 35 ANOS, BOLGARO «Estou em Portugal há mais de 20 anos. Trabalhava numa empresa de moagens, mas acabei por abrir uma tipografia. Na Alemanha conheci uma portuguesa e hoje temos quatro filhos.» -» Pedro Wong 55 ANOS, GHINÉS in Diário de Notícias 2. Agora responda äs perguntas: 1. Quais os que estäo contentes com a sua situacäo? Porque? 2. Quais os que pretendem regressar ao seu pais? Porque? 3. Quais os que pretendem procurar outro pais? Porque? Oralidadt 1- C_"*>m\s>i cieiis:u) escrita I. E vem o dia em que o sonho se torna realidade. Jovens Portugueses com menos de 30 anos provam que, com um bocadinho de sorte e algum talento, e possivel emigrar para outro pais e alcan^ar o sucesso. Veja os casos destes jovens que fizeram a capa da revista Visao de 21 de Outubro de 2004. 42 "HÁ Q U A N T O TEMPO VIVES EM PORTUGAL?" IDADE 30 anas PROFiSSÄO 0 único professor portugués do Departamento de Gestäo da Universidade de Nova lorque (NYU) Licenciado em Economia na Universidade Nova de Lisboa, onde fez também um Mestrado em Gestäo de Empresas (MBA), foi seleccionado pelo Departamento de Gestäo da NYU para dar aulas a estudantes de todo o mundo. IDADE 25 e 23 anos PROFISSÄO Vocalista e guitarrista da banda Climb Uma maqueta de quatro originais do que era ainda banda de garagem impressionou os produtores da indiis-tria discográfica americana. A banda rock portuguesa gravou nos estúdios por onde passaram grande estrelas musicais. Espera agora assinar urn contrato com uma editora americana. IDADE 28 anos PROFISSÄO Chefe executive do Hotel Plaza Um dia, o cozinheiro de um hotel em Viseu encheu-se de coragem e enviou urn curriculo para o famoso Hotel Plaza. Dias depois, responderam-lhe e, em poucos meses, tornou-se responsável pela sala VIP, por grandes banquetes e pelos menus personalizados de grandes estrelas de Hollywood, como Johny Depp, Michael Douglas, Catherine Zeta Jones, Bruce Willis e Michelle Pfeifer. IDADE 17 anos PROFISSÄO Manequim da agenda de modelos DXL Os olhos e o ar exótico da elegante rapariga, filha de pais cabo-verdianos, seduziram os fotograf os da marca de lingerie Victoria Secrets. Há trés meses, quando recebeu o convite para trabalhar em Nova lorque, a manequim portuguesa largou a escola e arriscou tudo para assinar um contrato de exelusividade com a Victoria Secrets. A partir deste més será a cara da marca de cosméticos MAC. IDADE 25 anos PROFISSÄO Arquitecto Mandou o curriculo para um atelie nova-iorquino e integrou a equipa do projecto que ganhou este ano o concurso do Museu de Arte Moderna de Nova lorque (MOMA). O projecto do arquitecto portuguěs está em exibicao no Centro de Arte Contemporanea PSI do Museu, em Queens. UNIDADE 3" 2 . Responda as seguintes perguntas. Oralidade 1. Qual dos casos de sucesso considera que dependeu mais do factor sorte e qual aquele que, para si, o talento foi mais importante? 2. Que adjectivos utilizaria para classificar estes Portugueses? 3. Conhece algum ou alguns casos de sucesso de estrangeiros que imigraram para o seu pais? Futebolistas? Cozinheiros? Modelos? C<>n i [> ireeiisiii > escrita Mas nem so de emigrantes e imigrantes nos falam os jornais, as revistas e a televisao. Muitos sao aqueles que, dentro do seu pais, mudam de cidade, vila ou aldeia em busca de uma vida melhor. Leia este pequeno excerto de uma reportagem da Noticias Magazine sobre aqueles que, tendo vindo do campo para a capital, encontraram um pedaco de terra para cultivar, tentando preservar um pouco a vida rural que deixaram para tras. Hortas de Lisboa Chegaram a capital para fugir da vida agricola, mas o coracao falou mais alto: de enxada na mao, a sombra de predios e estadios, cultivam hortas em Lisboa. Ilhas de legumes, er-vas... e alguma feli-cidade, que ate sao visitadas por miudos das escolas para verem como nascem as batatas, as favas, as ervilhas e os grelos. 44 HÁ Q U A N T O TEMPO VIVES EM PORTUGAL? Jose dos Santos, natural de Idanha--a-Nova, onde foi "nascido e criado até ä tropa", deixou um dia a terra que o viu crescer "para procurar emprego e fugir ao trabalho duro". Curiosamente, acabaria por voltar ao trabalho do campo, já näo na provincia, mas em plena cidade de Lisboa. A horta de Jose dos Santos é a pri-meira de muitas que ainda sobrevi-vem em Benfica, por entre o barulho dos autocarros e a poluicäo dos tubos de escape. Quando comegou a cultivar ali, já lá väo mais de viňte anos, foi num "bocado dispensado por um vizinho". Vinha para a horta "nas folgas e nas tardes, depois dos turnos", cumpridos nas cargas e descargas da TAP, onde trabalhou durante 25 anos. "A gente tem de estar em algum lado para ir ganhando algum", explica, enco-lhendo os ombros com ar resignado. Depois da reforma, que conquistou aos sessenta anos, näo perdeu o há-bito nem a vontade. Pelo contrário, comecou a vir mais cedo e a ficar mais tempo. Cultiva couves, nabos, pimentos, tomates e alfaces. Mas também salsa, hortelä e ervilhas. No fundo, "um bocadinho de tudo" o que é preciso lá em casa. in Notícias Magazine 1. Comente a situacäo apresentada nesta reportagem. 2. Existem no seu pais situacöes semelhantes äs que säo referidas neste texto? 3 - Ouca a experiéncia do Nelson Ferreira como imigrante em Portugal. "Sempře sonhei em ter uma empresa, uma loja, qualquer coisa do género... e vou lutar por isso. " Nelson Ferreira C <)jii])ícfiisat) oral 1. De onde sáo os pais do Nelson? 2. Onde nasceu o Nelson? 3. 0 que é que ele precisa de fazer para ter a nacionalidade portuguesa? 4. Porque é que ele teve de deixar de estudar arquitectura? 5. Qual é o trabalho dele agora? G. Qual é o grande desejo do Nelson para o futuro? 45 " U N I D A D E 3 Ouca as palavras e acentue aquelas que, de acordo com o que ouviu, considera necessitarem de um acento. pode para varias falamos caia sabia vem sai pais tentamos contraria avo de sai saia duvida mas H P E N □ I C E 1 GRRMRTICHL i I I resente do Conjuntivo O Presente do Conjuntivo usa-se depois de: !• Expressöes e verbos de desejo, emocäo, dúvida, sentimento, ordern, autorizasäo, proibicäo... Duvido que eles venham cä no fim-de-semana. Espero que voces passem no exame. Lamento que näo possas ir ä festa. Queres que te telefone mais tarde? Agradeco que sejam pontuais. Preferimos que voces fiquem connosco. Desejo que tudo corra bem. Receio que eles näo saibam o caminho. Sugiro que vamos a Sintra. Tenho pena que näo queiras visitar o museu. Tenho medo que näo gostem da nossa proposta. 2 • Antecedente indefinido numa fräse relativa. Exemplos: Quero comprar uma casa que tenha jardim. Conheces alguém que fale russo? Nota: Quero comprar a casa que tem jardim. 3* Quem quer que; onde quer que; o que quer que; quando quer que; qualquer que; quer...quer... Onde quer que esteja, sente-se bem. Quem quer que venha, será bem-vindo. A quem quer que contes isso, ninguém vai acreditar. O que quer que faca, fá-lo bem. Para onde quer que vá, diverte-se sempre. Por onde quer que väo, há sempre tränsito. Qualquer que seja a vossa decisäo, contem comigo. Quer queiras quer näo, tens de fazer o exame. Exemplos: Exemplos: i P E N D I C E RRMflTICRL 4« Há quem... Exemplos: Há quem emigre na infäncia. Há quem tenha problemas com a autorizacäo de residéncia. Há quem prefira viver no estrangeiro. Há quem viva longe da família e dos amigos. Nota: Há + substantivo + Indicativo: Exemplos: Ha pessoas que emigram na infancia. Ha Portugueses que nunca viajaram. Ha emigrantes que nunca se adaptaram ao novo pais. un i dade de revisáo 1 I. Fac,a frases com as palavras dadas, conjugando os verbos Que se encontram no Infinitivo no tempo adeouado e acrescente as preposicoes e artigos Que faltam. i. Ultimamente / eu / ir / ginásio / segundas e sextas 2. Talvez / o Igor / manter / o mesmo horário 3. Quando eu / ser / crianca / nao haver / tantos imigrantes / minha cidade 4. Dirigir-se / recepcao / e entregar lá a sua inscricao, se nao se importa 5. Dantes / ninguém / fazer / reciclagem / lixo 6. Ao / entrar / centra comercial / é melhor / voces / esperar / nós / porta do cinema 7. É aconselhável que todos / esforcar-se / a proteccao / ambiente 8. Ontem eu / pór / o carro / a garagem onde tu / pór / quando / viver / Lisboa 9. Quando ela / chegar / Portugal / a máe já lhe / arranjar / um trabalho 10. Duvido que eles / conseguir / uma autorizacao de residéncia 2. Junte as duas frases com a expressáo Que se encontra entre paréntesis e faga as alteracoes necessárias. I. Amanha chove. Nao vou contigo ao passeio. (caso) 2. Tiras um curso técnico. Consegues um bom emprego. (para que) 3. Primeiro termino este trabalho. Depois telefono-lhes. (depois de) 4. Aprendes a falar portugués. Arranjas um trabalho em Portugal, (sem que) 5. Ele trabalha muito. Ganha pouco. (embora) 6. Náo levo o carro. Está pouco tránsito. (mesmo que) 7. Ela tem o curso de arquitectura. Trabalha num centra comercial. (apesar de) 8. Primeiro acabamos o projecto. Depois chegam os clientes. (antes que) 49 3. Infinitivo - Conjuntivo. Conjugue no Presente do Conjuntivo os verbos Que se encontram no Infinitivo Pessoal, fazendo as alterac,öes necessärias. 1. Apesar de ser dificil, tenho a certeza que ela vai passar no exame. 2. Liga-me, no caso de teres alguma düvida. 3. Vou chamar o empregado para me trazer a conta. 4. E aconselhävel voces comprarem os bühetes com antecedencia. 5. Aguardem na sala de espera ate vos chamarem. 6. Ajudem-me a preparar a sala, antes de os convidados comecarem a chegar. 7. E preferivel o senhor ir de täxi. 8. Näo consegues um trabalho nessa empresa, sem saberes falar bem ingles. 9. Traz a mäquina de calcular, para podermos fazer estas contas. 10. Basta voces chegarem ao aeroporto com uma hora de antecedencia. 4. Indicativo ou Conjuntivo? Conjugue os verbos no Presente do Indicativo ou no Presente do Conjuntivo. 1. Näo conheces ninguem que me_(poder) ajudar? 2. Vamos ver o filme que_(estar) na sala 1? 3. Näo me parece que eles_(fazer) esse trabalho por esse preco. 4. E provävel que o autocarro_(atrasar-se), porque_(estar) imenso tränsito. 5. E evidente que muitos imigrantes_(ter) muitas dificuldades de integracäo. 6. Duvido que eles ja_(saber) a que horas_(ser) a entrevista. 7. Ele acha que esta casa_(ser) boa, mas prefere uma que_(ficar) mais perto do centro. 8. Hoje näo_(haver) aulas, embora näo_(ser) feriado. 9. Oxalä as pröximas geracöes_(preocupar-se) mais com o meio-ambiente. 10. Ele näo gosta que as pessoas lhe _ (dizer) que _ (conduzir) demasiado depressa. 11. Quer _ (estar) frio, quer _ (fazer) calor, ele nunca veste um casaco. 12. Hä pessoas que _ (gostar) muito desse actor, mas tambem _ (haver) quem_(dizer) que ele näo sabe representar. 50 5. Complete o ouadro. separar permanecer a estreia exigir reciclar recolher recompensar a poluicáo despender consciencializar 6. Escreva duas palavras a partir da palavra dada, seguindo o exemplo. limpar — limpo — a limpeza emigrar —_ receber — _ acompanhar -_ distinguir —_ hesitar —_ iniciar —_ seleccionar — _ cumprir - _ dificil —_ sujar - _ 7. Complete o ouadro com sinónimos. o tráfego o ruído consoante actualmente elevado a meta a causa estipulado continue- no entanto a fortuna residir 8. Escreva no plural. novo-rico chapéu-de-sol quarta-feira surdo-mudo guarda-roupa porta-voz caminho-de-ferro pisca-pisca recém-nascido 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. se D E 4 " I. Ou§a o diálogo antes de o ler. Diálogo z c.-.< > ii i pTt-c-i í.siii Sara: Vou tirar uns dias de férias na semana da Páscoa. Que tal irmos fazer uma viagem nessa semana? Tu também tens férias nessa semana, náo tens? Claudia: Tenho. Mas estás a pensar viajar para outro país? E que eu náo estou com muito dinheiro. Sara: Ah! Isso parece que é um problema geral. Nao! Estava a pensar em ir, como eles dizem, para fora cá dentro. Podíamos ir até ao Nořte, ao Gerés, por exemplo. Ou, no caso de o tempo estar bom, podíamos ir para o Algarve ou para a costa alentejana. Vi na Internet e prevéem que vamos ter uma Páscoa com sol. Claudia: Também dava para irmos até á Madeira ou aos Acores. Acho que náo fica muito caro e eu nunca fui nem a um lado, nem a outro. Sara: Olha, eu também náo. É uma boa ideia. Claudia: A Marta ficou de me telefonar logo á noite. Vou perguntar-lhe se ela náo connosco, caso náo tenha nenhum trabalho muito importante em máos pensa no trabalho! Sara: Boa ideia. Temos é que passar a convidá-la mais vezeš. quer vir . Ela só C (íiiiprt.-tíi is i 11 > do diálogo ; formulář perguntas 1. Explique o significado de "ir para fora cá dentro' 2. Escreva trés perguntas sobre o diálogo para fazer aos seus colegas. "VAMOS PARA FORA CÁ D E N T R O ? " L_A %" Repare nas expressôes retiradas do texto. Gramática: >os -t- preposi i ; 11 i < 1; i 11, - 1. Refira, por palavras suas, os sentimentos que os dois testemunhos realcam. 2. Ja sentiu a necessidade de partir da sua terra natal em busca de novas experiencias, de um mundo novo? 3. Quais as vantagens e as desvantagens de se viver num local onde todos se conhecem e onde quase tudo se partilha? Sente-se melhor no meio do anonimato de uma grande cidade, ou prefere o ambiente de uma pequena localidade? 3" Ouca uma lenda sobre a origem dos Acores e, em seguida, <= „ responda as perguntas. 1 TI ľ"LK-|l.Si»X > <_)!.- Qual era a razäo para a tristeza do rei? 2. 0 que é que essa tristeza provocava no rei? 3. Qual foi a visäo que o rei um dia teve? 4 Qual era a condicäo imposta para o rei ter uma filha? Porque é que um dia o rei ficou täo furioso? 0 que aconteceu ao seu reino? C. Ortografia/ b ProH/ú/H/ci/O, I - Em cada par, assinale a palavra que ouviu. dá-mos damos dose doze des dez atraí atrai contém contem assar azar compra-mos compramos saí sai viveram viveräo pôde pode sé se contém contém 2- Ouca os pares de palavras e preste atencäo ä diferenca da pronúncia. Em seguida, leia-as. 3- Repare nas diferencas de pronúncia e refira a diferenca de significado entre as seguintes palavras. colher colher pára para molho molho cor cor dúvida duvida fábrica fabrica 04 r p e n d i c e e r a h n t i c n l Ú Verbos Derivados Os verbos fazer, pôr, pedir, ter, ver e vir säo irregulares e, como tal, os seus derivados conjugam-se da mesma forma. I • Fazer satisfazer: agradar; ser suficiente Os resultados do teste näo me satisfizeram. perfazer: totalizar A viagem e o seguro perfazem a quantia de 550 euros. refazer: fazer novamente Tivemos de refazer as contas. refazer-se: restabelecer-se Ela ainda näo se refez da morte do pai. 2* Pôr compor: criar, ajustar Antigamente compúnhamos poemas e letras de música. Rui, compôe a gravata! compor-se: ser constituído por 0 programa para hoje compôe-se de actividades culturais. opor-se: näo concordar com Eles opuseram-se ä decisäo do colega. propor: sugerir Proponho que adiemos o jantar. supor: presumir Suponho que queiras sair logo ä noite. Nota: Os verbos derivados de pôr näo säo acentuados no Infinitivo. 3* Pedir despedir-se: dizer adeus Despedi-me dos meus colegas há meia hora. despedir: dispensar os servicos de alguém A empresa j á despediu 50 trabalhadores. impedir: näo autorizar; obstruir Impediram-me de falar sobre o assunto. 0 acidente impediu a circulacäo. 4* Ter conter: incluir 0 livro content exercícios difíceis. deter: demorar; prender Näo vos detenho por mais tempo. A polícia deteve os dois ladrôes. manter: conservar Durante a discussäo, mantive a calma. obter: conseguir Obtivemos um desconto óptimo. 65 g p é n d i c e 1 B d íl d TI C R L • ' * ä ■ - / * - ... ■ 5» Ver rever: ver de novo Revi os meus colegas da escola naquele jantár. prever: supor Como já prevíamos, o voo foi cancelado. 6» Vir convir: ser útil Convém marcarmos a reuniäo para o mais cedo possível. provir: descender; ter origem em 0 Pedro provém de uma família do norte. intervir: interferir Eles intervieram várias vezes no debate. 66 Li e p e p i • r I. Antes de ler, oica o diálogo e responda as perguntas. Luis: Já reparaste na quantidade de livros que agora se escrevem com o objectivo de ajudar as pessoas a sérem felizes? Carlos: Já, já reparei. Olha aquele ali: "A arte de ser feliz". Quando a minha prima fizer anos, vou oferecer-lho. Vejo-a sempře a ler livros děste género. Luis: Estás a falar daquela tua prima que eu conheci no teu jantar de anos? Carlos: Sim, a Beatriz. Anda sempře com depressáo e, entáo, alem de tomar anti-depressivos, faz ioga, reiki, eu sei lá. E se fores ao quarto dela, só ves livros de auto-ajuda: "Como nao ter stress"; "Encontre a felicidade"... Luis: De facto, há pessoas que nunca conseguem sentir-se felizes. Nao conseguem encarar um problema de uma forma positiva. De qualquer modo, o conceito de felicidade varia muito de pessoa para pessoa. Depende do que cada um considera mais importante. Alem disso, ser completamente feliz também deve ser impossível, creio eu. Carlos: Nao leste um artigo no jornal de ontem sobre os Portugueses e a felicidade? Luis: Nao, o que é que dizia? Carlos: Olha, segundo um estudo que fizeram, os Portugueses, apesar de se sentirem insatisfeitos, sentem-se felizes com a vida. Luis: Ah, é? E o que é que nos faz felizes? Carlos: Parece que para os Portugueses é mais importante ter tempo livre e uma vida familiar equilibrada do que uma vida profissional intensa e ganhar muito dinheiro. Luis: Olha, faco parte desse grupo. Anda, mas é, beber uma cervejinha e vais ver que também nos vamos sentir mais felizes. Carlos: Embora. Falar: conrijpreexasao clo ciiálog 1. De que genero de livros e que os dois amigos estavam a falar? 2. Porque e que a prima do Carlos le esse genero de livros? 3. 0 estudo sobre os Portugueses e a felicidade e optimista? 4. Segundo esse mesmo estudo, o que e que para os Portugueses e mais importante para que se sintam felizes? 5. Concorda com essa posigao? 68 O QUE E QUE NOS FAZ FELIZES? 2-Repare nas frases do dialogo: Conjuintivo (forma) Quando a minha prima fizer anos... E se fores ao quarto dela... O Futuro do Conjuntivo forma-se a partir da 3a pessoa do plural do P.P.S., retirando a terminac,ao —am e acrescentando as seguintes terminal oes: falar eu tu es ele nos mos eles em Forme o Futuro do Conjuntivo a partir do Preterito Perfeito Simples dos verbos que se encontram dentro do quadro: P.P.S. Futuro do Conjuntivo ser eles eu ir eles eu estar eles eu dar eles eu fazer eles eu dizer eles eu trazer eles eu ver eles eu vir eles eu poder eles eu por eles eu saber eles eu haver querer eles eu I D A D E 5 3- O Futuro do Conjuntivo usa-se: ramática; Futuro Iiijix~tíťíiií-ímo esci I. Sabe o que a maioria das pessoas valoriza para que possam ser felizes? Se näo sabe, leia os artigos que däo conta dos resultados de urna investigacäo sobre a felieidade. Existírá uma receita para ser feliz? Eis o que centenas de cientistas, das mais diversas areas, decidiram investigar numa sociedade que pede, com urgencia, urna "revolucäo de alegria". 0 Valor da Amizade Uma das mais importantes descobertas dos cientistas diz respeito ao peso das relacöes afectivas na nossa felicidade. Onde se vive, quanto se ganha e até o estado de saúde tem efeitos limitados na satisfacäo com a vida, quando comparados com a existéncia de relacionamentos pessoais fortes. Um estudo da Associacäo Americana de Psicologia, envolvendo 24 mil pessoas, indica que os casados tem tendéncia para sérem mais felizes que os solteiros. Será porque trés em cada quatro casados dizem ver no compa-nheiro o melhor amigo? A amizade, concluíram os investigadores, é o tipo de relacäo que mais contribui para a felicidade. Por isso, avisam: este deve ser o grande valor a preservar e a cultivar nas nossas vidas. 0 que importa realgar, já que, na voragem dos dias, as pessoas se esquecem, frequentemente, de reservar tempo para alimentär este tipo de relacöes e diminuem, cada vez mais, o seu círculo de amigos. Dinheiro? Näo... Desde a Grécia antiga que o homem quer entender, qualificar e descodificar o bem-estar subjectivo — o nome científico que os investigadores utilizam para falar de felicidade. Já Socrates defendia que a chave da felicidade es-tava em minimizar a ansiedade através de uma mudanca das nossas atitudes e crencas. Mas nao explicou como fazé-lo. E a maioria seguiu o caminho mais fácil: o de tentar "comprá-la". Poderá um carro, uma casa ou um numero de sortě na lotaria garantir a felicidade eterna? 0 que os investigadores concluíram é que "o dinheiro nao traz felicidade", o que pode ser ve-rificado "quando comparamos os níveis de sa-tisfacáo com os de rendimento e constatamos que, apesar de tudo, os nossos níveis de satis-facáo se mantém estagnados". Porque, afinal, esta obsessáo pelo dinheiro? Se hoje vivemos muito melhor do que há 30 anos - temos mais casas, carros e milhoes de telemóveis -, porque dispararam as taxas de depressao, o índice de divórcios, o numero de suicídios? Gostar do que se faz é igualmente importante. Várias investigacoes comprovam que quem nao é feliz no trabalho dificilmente consegue ser feliz noutras areas da sua vida. Pequenos nadas 0 que as pessoas identificam como aquilo que as poderá fazer felizes näo mudou nas ultimas décadas. 0 importante é ter saúde, um bom emprego, amor, família e amigos e viver com alegria e paz interior. Para o con-seguir, temos de aprender a dar valor äs pe-quenas coisas da vida. A cultivar e encontrar tempo para fazer o que nos dá prazer - ouvir música, ler ou jardinar. • • in Revista Visäo (texto adaptado) » U N I D A D E 5 2 . Será que os Portugueses se consideram felizes? Conhe i i" diálc Nathalie: Sempre que venho a Portugal, delicio-me com os vossos pratos de bacalhau. Adoro bacalhau. Celeste: Eu também gosto de bacalhau. Mas no Verao prefiro umas sardinhas assadas com batatas e salada. Nathalie: Também gosto muito de sardinhas assadas. Mas o meu problema quando estou aqui de férias sáo os doces. Engordo sempre, pelo menos, dois quilos, durante as férias em Portugal. Celeste: Vé lá! Es magra como um espeto! Só te faz bem vir a Portugal e engordar uns quilos. Mas, de facto, os Portugueses sao muito gulosos. Há sempre uma desculpa para um cafezinho e um bolito. Mas eu sei que tu também gostas das nossas sopas. Nathalie: Pois gosto. Sempre que vou jantar a casa dos teus pais a tua mae faz umas sopas fantásticas. Celeste: Olha, já sáo onze horas. Ainda falta muito tempo para o almoco. Vai uma bica e um pastel de nata? 2. Responda as seguintes perguntas: 1. Que pratos e que a Nathalie refere que gosta? 2. Qual e o problema para a Nathalie sempre que passa ferias em Portugal? Porque? 3. Porque e que a Celeste diz que os Portugueses sao gulosos? 4. Como ate ao almoco ainda falta algum tempo, o que e que elas decidem fazer? 3. Agora leia o texto. Compreensao or - Na lingua portuguesa fazem-se algumas comparacoes para atribuir qualidades ou defeitos as pessoas. I. Relacione os adjectivos que se encontram a esquerda com cada um dos substantivos da coluna a direita. Os desenhos poderao ajuda-lo a compreender as comparacoes. Vocabulario: <..-«. mi pa rrit.;*~>*.-s 1. - gordo como 2. - surdo como 3. - vaidoso como 4. - branco como S. - fresco como 6. - lento como 1. - corado como 8. - fiel como 9. - esperto como ID. - magro como 11. - sao como 12. - forte como 13. - pesado como 14. - teimoso como a. -um pavao b. -um tomate c. - um touro i - uma porta e. - um espeto f i I- - uma lesma 9- -um burro h. - um pote i. - um cao i. - a cal 1. -chumbo HI. - uma alface n. - uma raposa 0. - um pero 01 U N I D A D E Z. Tente imaginär situacöes em que possa aplicar cada comparacäo e escreva frases que exemplifiquem o seu significado. Exemplo: Quando a Luisa tem de falar em publico, fica sempre corada como um tomate. 2.. 3.. 4.. 5.. 7.. 8.. 12. 13... 1. Leia o texto. I j_-: produtos t í jp> ie» No pais ainda sobrevivem tradicöes, artesanato e produtos regionais, numa época em que a globalizacäo apaga muito das identidades nacionais. Pastéis de Belem, ginjinha, queijo da Serra, doces algarvios, o fado, largadas de touros — uma viagem ä nossa iconografia. Procurar o típico em Portugal näo é complicado. Basta sair das estradas principais, subir äs serras ou vasculhar bem os centros urbanos. Tradicöes que se mantém, segredos PASTEL que passam de avós para netos, hábitos de viver e de estar que se arrastam no tempo. Pode ser um monumento, um doce, um prato, uma festa ou simplesmente uma pe§a de artesanato. Mas vamos rever alguns produtos que, por serem täo populäres, se transformaram em símbolos do Pais. Ü Bacalhau: um prato diferente para todos IB os dias JHp. 0 bacalhau seco e salgado, com que se preparam mais de 300 pratos diferentes, tornou-se impres-cindfvel na casa de muitos Portugueses. Pasteis de bacalhau, bacalhau com grao, bacalhau com natas, bacalhau a Bras, bacalhau a Gomes de Sa e tantos outros, sao pratos que fazem parte da lista de muitos restaurantes. Pode nao ser um amor a primeira vista (ou prova), mas quando se comeca a gostar de bacalhau, nao se passa sem ele, sendo um dos pratos tradicionais da ceia de Natal. Café para todos os gostos Os estrangeiros bem precisam de consultar um dicionário, ou melhor. ter um interprete ao lado, para conseguirem descodificar as várias formas possíveis de pedir um café. 0 site oficial do Turismo de Portugal dá uma ajudinha, ao enunciar as dez maneiras mais referidas: a já famosa bica (expressäo típica de Lisboa) ou o cimbalino (termo usado no Porto), a bica escaldada, o café curto ou italiana, o carioca (café com mais água servido numa chávena pequena), o café abatanado (com mais água, servido numa chávena maior), o garoto (leite em chávena pequena com um pingo de café), o galäo (café com leite servido num copo de vidro alto), a meia de leite (café com leite servido numa chávena grande), o nescafé (saqueta de café solúvel e água a ferver ä parte, para o diente misturar). Uff, só de 1er ficamos confusos... Näo admira que os turistas se sintam meio perdidos quando olham para a ementa. in Notícias Magazine O Império do pastel de nata Säo raras as pastelarias que näo exibem nas suas vitrinas o famoso e delicioso pastel de nata. Täo famoso que já passou a nossa fronteira e se vende em parses täo diferentes como os Estados Unidos, Inglaterra, Filipinas, Franca, Coreia, etc, levado por imigrantes Portugueses que fizeram sucesso com a venda dos nossos pastéis. Muitos dos que visitám Lisboa reservám uma tarde para ir a Bělém e, no meio de uma visita aos monumentos da zona, däo um salto ä pastelaria que, desde 1837, vende os pastéis de Bělém, cuja receita se mantém em segredo até hoje. Que näo se diga que säo pastéis de nata, "porque a diferenca é de cem por cento", garante o mestre Ramiro, há 30 anos a trabalhar na Fábrica de Pastéis de Bělém. HI 83 Uma sopa quentinha no Inverno e umas sardinhas assada? no Verao Uma sopa quentinha cai sempře bem no Inverno e as variedade? de sopa nao tem fim. É só preeiso alguma imaginagáo. Contudo. quem quiser comer a sopa mais típica, tem de provař o caldo verde com uma rodela de chourigo. A demonstrar que os Portugueses nao passam sem a sua sopa está o éxito que as casas de sopas tem tido; casas, cujo prato principal é a sopa em boa quantidade e a fumegar. Já no Veráo, o cheiro a sardinhas assadas invade as ruas e há que aproveitar bem, pois, acabando-se o Veráo, acabam-se a? sardinhas. 1. Ficou a conhecer alguns produtos da area alimentär que se tornar símbolos de Portugal. Muitos outros se poderiam referir: o vinho Porto, o queijo da Serra e de Šerpa, o touro, o cavalo Lusitano, o g de Barcelos, o Mosteiro dos Jerónimos, a Ponte 25 de Abril, o Cast de S. Jorge, o mosteiro da Batalha, o Santuário de Fátima, etc. Pense no seu país e refira os símbolos que mais frequentemente lhe ! associados, mesmo que, por vezeš, sejam só para turistas. Existem palavras derivadas por prefixacäo e outras por sufixacäo. 1. Junte um dos prefixos a cada palavra base e forme uma nova palavra. Quando o prefixo serve para transformar a palavra base em verbo, terä de alterar tambem a sua terminacäo. Gramát prefixa Palavra base participar legal posicäo montar honesta doente ler possivel responsável velho visao contente feliz Nova palavra VAI IMA BICA E UM PASTEL DE NATA?" 2 . Para cada sufixo encontre uma palavra base para que possa formar uma nova palavra derivada por sufixacäo. Palavras derivadas jpor » #^T_*r«c* *-* Palavra base Sufixos Nova palavra -ano (nacionalidade) -és (nacionalidade) -So (nacionalidade) -mentě (advérbio) -eiro (profissao) -or (profissao) -ista (profissao) -izar (verbo) -itar (verbo) -ecer (verbo) -aria (loja) -enca (substantivo) -cáo (substantivo) -dade (substantivo) -gem (substantivo) -áncia (substantivo) -éncia (substantivo) -ez (substantivo) -eza (substantivo) -vel (adjectivo) -oso (adjectivo) -al (adjectivo) 5 - No seu pais é habitual as pessoas formarem uma fila segundo a ordem [ de ehegada, esperando calmamente pela sua vez, quer para sérem atendidas em lojas ou services públicos, quer para entrarem num autocarro? Em Portugal, a fila ou bicha é um hábito nacionál que as pessoas aprenderam a respeitar desde criancas. Por todo o lado se podem ver bichas de pessoas que aguardam a sua vez para algo. 85 "VA I UMA UM PASTEL N ATA? A ascensäo social no interior de uma bicha Isto da modernizacäo da administragäo publica tem muitas vantagens, mas também faz perder coisas boas. Por exemplo, o direito a estar numa bicha e a conviver com o parceiro da frente e com o de trás. Muitos de nos sempře viveram com bichas e há hábitos que custa perder. Para muitos cidadäos solitários deste pais, a possibilidade de dar dois dedos de conversa. enquanto esperam pela sua vez de chegar a um qualquer balcäo de atendimento, constitui um verdadeiro oásis no deserto do silěncio em que vivem; a pouco e pouco, a maior rapidez de alguns servicos e o facto de o acesso ao atendimento ser através de senhas retiradas de uma maquineta veio retirar essa possibilidade. Já para näo falar do acesso via Internet. Porém, de vez em quando, lá vamos tendo oportunidade de matar saudades de uma bicha ä antiga portuguesa. Mas, de facto, näo somos todos iguais. Nem numa bicha! Quando ela é longa, o ultimo a chegar traz uma cara de enfado. Nessa altura, achamo-nos mais fracos, mais vulneráveis, e olhamos com veneracäo e inveja aqueles que estäo colocados ä cabeca do pelotäo; esse estado de fragilidade só comeca a ser ultrapassado quando, finalmente, ganhamos o estatuto de penúltimo; deixamos de ter a visibilidade que é originada pelo facto de sermos o tanso lá do fim. Ficamos um pouco mais animados, ä medida que väo chegando os novatos ä retaguarda e que neles vamos observando a mesma reaccäo que tivemos, momentos antes. A certa altura, mais hora menos hora, verificamos que estamos a chegar a meio caminho e ganhamos novo alento; comegamos a olhar para os de trás já com uma certa irónia e, quando nos viramos para a frente, näo sentimos de forma täo acentuada o peso da hierarquia na bicha. Ao passarmos a ter mais indivíduos para trás do que para a frente adquirimos o estatuto de veteranos. Já só tornamos a baixar os olhos quando alguém sai da reparticäo com o assunto resolvido. Finalmente, ao alcancarmos a posigäo numero um naquele longo cordäo humano, torna-se a olhar para trás e sente-se, por um momento, a inveja de dezenas e dezenas dos nossos concidadäos, unidos no mesmo desejo: estar no nosso lugar! Ora näo abundam oportunidades destas na vida das pessoas. (Texto adaptado) Vasco Prazeres, médico in Notícias Magazine Compreensao escritt Z. Explique por outras palavras o sentido das seguiiites frases retiradas do texto. .. dar dois dedos de conversa... .. constitui um verdadeiro oásis no deserto de siléncio em que vivem;. .. aqueles que estäo colocados ä cabeca do pelotäo;... .. ä medida que väo chegando os novatos ä retaguarda... .. ganhamos novo alento;... .. adquirimos o estatuto de veteranos. 3. A que é que o autor se refere quando no final diz que "... näo abundam oportunidades destas na vida das pessoas."? 8ľ " U N I D Á D E 6 4. Relacione cada palavra da coluna da esquerda com a que, na coluna da direita, tem um significado mais proximo. 1. - enfado fl. - no entanto 2. - bicha b. - adoracäo 3. - hábito C. - atrás 4. - porém i -pessoa S. - reaccäo e. - posicäo e. - vulnerável f. -fila 7. - veneragäo 0- - aborrecimento 8. - tanso b. - costume 9. - retaguarda i. - sensível 18. - alento i. - änimo 11. - indivíduo 1. - idiota 12. - estatuto m. - atitude B. F&risO/f? Só Agosto. 1- I. Leia o artigo do Diário de Notícias. C'onipi ecino_<_> essei-:- Portugueses fazem tudo para gozar férias nos meses de Vera Agosto é o més eleito para descansar, nos sectores publico e privado. 0 Pais pára. ■ISALTINA PADRÄO No Veräo, Portugal inteiro pára. A f orrida ä marcacäo de férias para esta épocá do ano comeca logo em Janeiro (como manda a lei] e a apatia instala-se entre Julho e Setembro, ficando o Pais particularmente anestesiado em Agosto - o més eleito para o des-canso, quer no sector publico, quer na actividade privada. Profissionais como os bombei-ros, os medicos ou os trabalha-(lores do sector do turismo - de quem se espera disponibilidade total nesta época do ano - jun-tam-se a muitos outros, ficando quase todos os servicos a funcio-nar a meio gás. «Encerrados para férias». A fräse encontra-se ao virar de cada esquina, nas mais diversas activi-dades e, muitas vezes, por largos periodos de, tempo - chega a per-manecer durante um més segui-do. A mensagem quer apenas dizer que a paralisacäo é total. Trata-se daquilo a que os psicólogos chamam «boleia social». «As pessoäs já estäo habituadas ä ideia de que, de facto, o Pais pára nesta altura, portanto näo taz qualquer diferenca mais um profissional estar de férias», explica ao DN a psicóloga Teresa Andrade, adiantando que säo inúmeros os factores que levam a maioria das pessoas a tirar férias no Veräo. , Um deles, talvez o mais forte, prende-se com o calendário esco-Iar. «Para estar com os filhos, os trabalhadores tem de tirar férias em Agosto, altura em que as esco-las fecham», justifica aquela responsável, referindo que o bom tempo é outro dos factores deter-minantes. «As pessoas tém de se restringir áquilo que o Pais disponibiliza: sol e mar. Se for possivel disfrutar de ambos cá dentro, gastando pouco dinheiro, nao há razao para tirar férias uando está frio, indo em busca esses atractivos no estrangeiro.» A psicóloga aponta ainda motivos biológicos para tirar férias na época quente: «0 sol é um anti- -depressivo natural que faz com que nos sintamos melhor durante o ano.» Para Augusto Praca, membro do Conselho Nacionál da CGTP, «há uma sistematizacäo da sociř que quase impôe o gozo de : no Veräo». f sto apesar de rem incentivos em mati tempo - quem tira férias na É «baixa» tem direito a mai-dias no ano seguinte - e em mos monetários - alguma-presas recompensam finaa ramente o trabalhador. Também na actividade pn da a preferencia vai par; férias de Veräo. Prova di^~ fonte da Associacäo índus Portuguesa, é que «a mal das pessoas opta por usa: semanas no Veräo e deixa: para mais tarde». Já Rui Oliveira e Co^ir Comissäo Permanente da t considera que «há sectore? é necessário funcionar a II no Veräo». E o caso da hoť-. transportes aéreos e turism VAI UMA BICA E UM PASTEL DE N AT A ? Apontámento Docentes obrigados a parar em Agosto Enquanto todos lutam por tirar férias no més de Agosto, á classe docente é-lhe imposta essa épo-ca para descanso. «Os professo-res sáo obrigados a tirar esse més porque o periodo de avalia-cóes se estende até ao final de Julho e, em Setembro, há que comecar a preparar o novo ano lectivo», explica a psicóloga Teresa Andrade, falando agora na qualidade de professora. «Tudo isto reduz a possibilidade de go-zar férias noutra altura do ano», sublinha. Os advogados vivem uma situacao semelhante. 2. Desenvolva as seguintes questoes. 1. A situacao no seu pais é semelhante á exposta no artigo que acabou de ler? Refira as semelhancas e as diferencas. 2. Acha que se deveria fazer algo para mudar esta situacao? Ou será melhor haver um més em que existe uma maior concentracáo de pessoas em férias? Quais sao as vantagens e as desvantagens děste facto? 3. Já visitou alguma grande cidade num més em que a grande maioria dos seus habitantes estáo de férias? 4. Quando é que costuma tirar férias? Também tem um més fixo? 2- Analise o quadro estatístico, referente aos vários destinos de férias escolhidos pelos Portugueses. Em seguida, tente chegar a uma conclusáo em rela ............. . . ' ... . ■ ..... .... .... . ....... :.. ........... . , V............... ........... U N I D A D E 7 Olhe para a fotografia e veja se sabe que tipo de revista é que o horne com o colete amarelo está a vender. I. O Rolf é um alemäo que fala fluentemente portugués e que fica surpreendido ao ver pela primeira vez esse homem na rua. Ouc,a o diálogo entre ele e o seu amigo FiHpe. Rolf: Que revista é aquela que aquele homem está a vender? Filipe: É a CAIS. Rolf: CAIS? E uma revista sobre barcos? Filipe: Barcos!? Claro que nao. É uma revista de uma associacao que se cháma CAIS e que tem como objectivo apoiar as pessoas que nao tem casa, os sem-abrigo. Rolf: Por acaso tenho reparado que á noite há muitas pessoas que dormem nas ruas. Como é que se chamam? Sem-abrigo? Filipe: Sim, chamam-se sem-abrigo. Segundo uma revista que li, na Uniao Europeia existem mais de 4 milhoes de pessoas sem tecto e cerca de 10% das pessoas sem casa dorme na rua. Rolf: Se o desemprego diminuísse, talvez essa situacáo melhorasse. E quem é que vende essas revistas da CAIS? Filipe: É vendida pelos sem-abrigo nao só portugueses, mas também imigrantes que, assim, podem receber uma parte do dinheiro das vendas e que funciona como um salário. Rolf: É uma boa iniciativa. É horrfvel pensar que há tantas pessoas que, em países desen-volvidos, nao tem o direito a ter uma casa. Era bom que vivéssemos numa sociedade mais justa, em que todos tivessem um mínimo de condicoes para viver com dignidade. E se comprássemos uma revista? Sempře estaríamos a contribuir para alguma coisa de útil. 2. Antes de ler o diálogo, responda as seguintes perguntas e teste a sua compreensäo oral. "onipreeiisa< > < 1. Que tipo de revista é que o homem está a vender? 2. 0 que significa a expressäo sem-abrigo? E SE COMPRÁSSEMOS UMA REVISTA? 3. Quem vende as revistas da associacao CAIS? 4. As pessoas que vendem estas revistas recebem algum dinheiro? 5. Segundo a revista que o Filipe leu, quantas pessoas é que se calcula que nao tem casa na Uniao Europeia? G. Qual é, na opiniao do Rolf, uma das situacoes que dáo origem ao aumento de sem-abrigo? 3. Agora leia o diálogo. Gr am áti c a: ■ «~»~» j> ~«~ ť«ťí i ■ «"> I. Repare nas seguintes frase do diálogo. Se o desemprego diminuísse, talvez essa situacáo melhorasse. Era bom que vivéssemos numa sociedade mais justa, em que todos tivessem um mínimo de condicoes para viver com dignidade. E se comprássemos uma revista? O Imperfeito do Conjuntivo forma-se a partir da 3a pessoa do plural do Pretérito Perfeito Simples do Indieativo (P.P.S.), a que se retira a termi-nagáo —ram e se acrescentam as seguintes terminacoes. P.P.S. Imperfeito do Conjuntivo eles falamift eu falasse tu falasses ele falasse nós falássemos eles falassem 1 o U N I D A D E 7 Agora complete o quadro. Infinitivo P.P.S. Imperfeito do Conjuntivo ir eles eu ser eles eu ter eles eu estar eles eu dar eles eu fazer eles eu dizer eles eu trazer eles eu querer eles eu saber eles eu haver poder eles eu pör eles eu ver eles eu vir eles eu 2. Usa-se o Imperfeito do Conjuntivo: C i r-a ir i í\ l í ca : Imperfeito Cojryuntivo C • » ^< >j a) para expressar um desejo com pouca ou nenhuma probalidade de concretizacäo; Exemplo: Quem me dera que aman ihä fosse feriado. b) em frases comparativas, traduzindo factos irreais; Exemplo: Ele fala comigo, como se me conhecesse há muito tempo. - i ...........,-........ - ■ . . —■„ • , ■ c) para expressar uma condicäo irreal, imaginária ou hipotética em relacäo ao presente ou ao futuro; Exemplo. ■ Se eu fosse muito rico, comprava/compraria este iate. 102 E SE COMPRÁSSEMOS UMA REVISTA?" d) nos mesmos casos em que se usa o Presente do Conjuntivo, quando o verbo da oracáo principal está no passado; Exemplo: Embora hoje de manhá estivesse muito tránsito, consegui chegar a horas ao escritório. e) para introduzir uma proposta ou sugestao. Exemplo: E se fóssemos ao cinema logo á noite? 3. Complete as frases com os verbos no Imperfeito do Conjuntivo. I C3- r;i má t ■ ca : c omdlet ar ťV Ixnpex-feito «rJ o * » ■ j a.ses com (dar) um aumento de salário, mas já sei que isso náo 1. Oxalá este ano ele me_ vai acontecer. 2. Se eles_(ter) um trabalho, náo estariam a viver na rua. 3. Ela fala, como se 4. Se tu_ 5. Me smo que nos _(saber) sempře mais do que os outros. (ler) o jornal, já saberias o que se passou. _ (querer) fazer esse curso, náo teríamos média para entrar nessa Faculdade. Está imenso calor! É como se (nos) Escolhi um hotel que náo_ A professora pediu-nos que_ Preferia que ele náo_ (estar) em pleno Veráo. (ser) muito caro. _ (trazer) os dicionários. Era melhor que voces_ Sempře duvidei que ela razáo. (ir) almocar connosco. Náo gosto nada dele. . (vir) mais cedo amanhá. _ (conseguir) passar no exame e parece que tinha 12. Agradecia que o senhor me 13. Gostava de comprar um carro que_ 14. Estou cheio de fome. E se nós_ 15. Ele ficaria contente se nós_ 16. Talvez_(ser) mais fácil ele arranjar um emprego se (dizer) o seu nome completo e o seu enderego. _(gastar) menos gasolina do que este. _(ir) almogar? (fazer) a festa de aniversário cá em casa. _(fazer) um (mudar) de lugar. curso profissional. 17. 0 professor quis que eu_ 18. Se náo_ (estar) a chover, podíamos ir a pé. 13. Quando ela era crianga, a máe ficava sempře ao pé dela até que ela - (adormecer). 20. Eu agradecia-te se tu me_(poder) substituir amanhá. Tenho o meu filho doente. 103 4. Imagine-se em cada uma das situac5es que se 1(■l'1"'"''ri<;,: fra" seguem e complete as frases. 1. Eu faria uma viagem a volta do mundo, se 2. Se eu estivesse desempregado/a, 3. Eu gostava que me ajudassem, se 4. Se eu tivesse um barco, S. Eu praticaria um desporto radical, se fi. Se eu encontrasse um sem-abrigo a dormir a minha porta, 7. Todos nos seriamos mais felizes, se 8. Se eu tivesse de trabalhar fora do meu pais, 9. Se eu nao tivesse dinheiro para comprar uma casa, Se eu fosse assaltado/a na rua a noite, 104 SE COMPRASSEMOS R E V I S T A 3- I. Leia o artigo da revista Noticias Magazine e fique a conhecer urn pouco mais sobre a associacao CAIS. I i Lexlo Dez alios da CAIS Muitos os veem na raa, de colete fluorescente a dizer CAIS (abreviatura de Circulo de Apoio a Integracao dos Sem-abrigo), com uma revista na mao que tentam vender aos automobilistas parados nos semaforos e as pessoas que passam nas ruas, ou saem do metro. Foi ha dez anos que surgiu para dar um projecto digno de vida a quem nao o tinha. Ao dignificar o vendedor, pela qualidade do produto que vende e pela possibihdade de fazer um ordenado, permite-lhe gostar mais de si mesmo e atrever-se a ir mais longe. Maria Paula tem 44 anos. Durante 15 a toxicodependencia orientou todas as suas opcoes e influenciou os seus caminhos. Durante um ano chegou a viver num carro abandonado. Mas, como ela diz, "fecha-se uma porta e abrem-se varias janelas." Conheceu a revista CAIS e pediu que lhe fosse permitida a venda da revista. Foi ai que comecou uma nova etapa na sua vida. Ha quase oito anos que Maria Paula Tavares e vendedora da revista CAIS. Quase tantos anos como a idade da propria associagao na qual a revista tem origem. Nascida em 1994, a CAIS e uma associagao de solidariedade social, sem fins lucrativos, que quer apoiar a reinsercao das pessoas ou grupos excluidos. Setenta por cento do valor das vendas da revista fica para o vendedor. Diferente de todas as outras 0 inicio nao foi facil. Henrique Pinto, director da revista, recorda os primeiros tempos, lembrando que houve momentos complicados, em que, devido a falta de meios, a revista chegou a nao ser editada em alguns meses. Mas se antes a tiragem se situava entre os dois e os cinco mil exemplares, hoje estao perto dos quarenta mil. E quando se fala em crescimento e transformacoes, Maria Paula responde imediatamente: "Uma casa. Consegui ter uma casa, atraves do dinheiro que juntei e da ajuda da Camara Municipal de Lisboa. Alem disso, consegui tirar um curso de Informatica. Mas conseguir emprego e muito complicado. Importante tambem e que, depois de comecar a vender revistas, conheci muitas pessoas diferentes e comecei a ser acarinhada, o que foi fantastico." Mas nem so de revistas vive a CAIS. Apesar de dependerem da ajuda de patrocinadores, conseguiram criar algumas iniciativas importantes, como congressos, producao de estudos e livros, organizacao de campeonatos de futebol de sem-abrigo, entre outras. Henrique Pinto quer, no entanto, que fique claro que a ajuda que pretendem dar se relaciona com uma atitude de longo prazo, em que o que e importante e a velha maxima de nao dar o peixe, mas ensinar a pescar, ou seja, educar para a vida activa. in Noticias Magazine iliiilli^^ 105 U N I D A D E 7 " ensiica <_ic j t > 2. Responda äs perguntas sobre o artigo que ^ acabou de 1er. 1. Quais säo os objectivos da Associagäo CAIS? 2. Depois de 1er o testemunho da Maria Paula Tavares, acha que, de facto, o trabalho desta associagäo pode aumentar a auto-estima daqueles que se encontram em situacöes dificeis como a que ela vivia? De que forma? 3. Explique o significado das seguintes frases: ... "possibilidade de fazer um ordenado permite-lhe gostar mais de si mesmo e atrever-se a ir mais longe." ... "fecha-se uma porta e abrem-se värias janelas." ... "näo dar o peixe, mas ensinar a pescar." 3. Desenvolva as seguintes questöes. 1. Qual e a sua opiniäo sobre esta associagäo? 2. Pense no seu pais e, mais concretamente, na sua cidade. Existem muitos sem-abrigo? Que tipo at pessoas e que, na generalidade, se encontram nesta situagäo? 3. Sabe se no seu pais existe uma associagäo como a CAIS? Que tipo de ajuda e que estas pessoa? recebem? 4. Quais säo, na sua opiniäo, os factores que mais contribuem para o aumento de pessoas sem-abrigo: 5. 0 que se poderia fazer para diminuir ou, mesmo, acabar com esta situagäo? 6. Em Portugal existem värias iniciativas com o objectivo de ajudar, näo so os sem-abrigo, como a* familias com problemas econömicos. 0 Banco Alimentär contra a fome e um bom exemplo dessa-iniciativas e muitas säo as pessoas que voluntariamente nelas partieipam, como pode verifica:. lendo esta pequena noticia que demonstra bem o envolvimento da populagäo, em geral. BANCO ALIMENTÄR SUPERA EXPECTATIVAS A recolha de alimentos realizada no fim--de-semana pelo Banco Alimentär supe rou as expectativas e aumentou 7,5 por cento relativamente a Maio de 2004. Os 10.500 voluntärios recolheram mais de mil toneladas de alimentos em 527 superficies COmerciaiS. in Metro A Quercus, Associagao Nacionál de Defesa e Conservagao da Natureza, é uma outra organizagao de trabalho voluntário bastante conhecida em Portugal. Os estatutos desta associagao sáo claros ao instituir que nenhum membro dirigente é remunerado. Assim, á excepgao de algum pessoal administrativo, todo o trabalho desenvolvido por esta organizagao tem carácter voluntário. Conhece algumas organizagoes de trabalho voluntário que no seu pafs apoiem as pessoas que, por variados motivos, precisem de ajuda? Quais sáo e em que áreas é que elas oferecem ajuda? "E SE COMPRÁSSEMOS UMA R E V I S T A ľ " I- O desemprego é uma triste realidade que atinge muitas famílias em todo o mundo. I. Leia os artigos sobre o terna e analise os gráficos. Desemprego em Portugal só diminui depois de 2008 A taxa de desocupacio deve chegar a um maximo de 7,7 por cento O desemprego em Portugal só deve comecar a diminuir em 2008. Até lá, a taxa vai manter-se acima dos sete por cento, actualmente regista-dos, apesardosectorprivado ir criar 170 mil postos de tra-balho, este ano. Esta foi a ideia transmitida pelo mi-nistro dos Estados e Finan-cas, Campos e Cunha, ontem, no Parlamento. Destes 170 mil postos de trabalho que seräo criados, o ministro diz que devem ser descontados os cerca de 20 mil trabalhadores da admi-nistracäo publica que seräo dispensados. Assim, apenas em 2008 o desemprego registará uma "ligeiraredu<;äo". Este ano, a taxa de desemprego em Portugal deverá atingir os 7,4 por cento, su-bindo para 7,7 por cento em 2006. No ano seguinte deverá iniciar a sua descida, cifran-do-se nos 7,6 por cento. Emprego aumenta O emprego também vai re-gistar um ligeiro aumento nos próximos quatro anos, atingindo uma taxa de cres-cimentode í.sporcento.em 2009. in Metro Este ano wäo ser criados 170 mil postos de trabalho. Taxa de desemprego 7,4% 7,7% 7,6% 7,3% 6,9% 2005 2006 2007 2008 2009 in Diário de Notícias OFERTAS DE EMPREGO_ No měs de Dezembro de 2004, as ofertas de emprego desceram 29% face ao mesmo měs do ano anterior. Mesmo assim, em algumas profissôes a oferta aurnentou. Mais 16 mil desempregados Até ao fim de 2006, Portugal terá mais 16 mil desempregados, a somár aos actuais 400 mil registados pelo Instituto Nacionál de Esta-tística (INE). E só em 2008 o numero dos "sem trabalho" come-cará a decrescer. Em suma, Portugal terá de conviver nos próximos trés anos com 416 mil a 420 mil desempregados, de acordo com os números do INE, ou com mais de meio milháo, se se levar em conta os ficheiros do Instituto de Emprego e Formacäo Profis-sional (IEFP). Isto, acontece, diz o Governo, porque "é necessário um crescimento da economia su-periora2,0% ao ano para que a taxa de desemprego se reduza". E para os que těm trabalho näo há ilusóes: "Espera-se crescimento moderado dos salários." in Diário de Notícias As cinco profissôes que registaram maior crescimento de ofertas Directores e gerentes de pequenas empresas Profissionais de nível intermédio das ciěncias da vida e da saúde Profissionais do nível intermédio do ensino Especialistas das ciěncias físicas, matemática e engenharias Especialistas das ciěncias da vida e profissionais da saúde As cinco profissôes que registaram menor crescimento de ofertas Docentes do ensino secundário e superior Directores de empresa Trabalhadores qualificados da agricultura e da pesca Operadores de máquinas e trabalhadores da montagem Condutores de veículos e operadores de equipomento de pesados móveis in Focus Variacäo Dez. 03/Dez, 04 (%) 2. Escreva um sinónimo para cada palavra ou expressäo retiradas dos artigos que leu, de acordo com o contexto em que se encontram inseridas. 1. dispensados S. decrescer 3. em suma 4. levar em conta S. desocupacáo G. de acordo com 107 U N I D A D E 7 3. Desenvolva as seguintes questoes. 1. Qual é a sua opiniao sobre a situagao do desemprego em Portugal? Considera-a muito diferente da que se verifica no seu pais? Refira as semelhancas e as diferencas. H. Depois de analisar o gráfico que evidencia as profissoes que registaram uma subida de ofertas de emprego, refira as areas profissionais que no seu pais, na sua opiniáo, oferecem uma maior oferta no mercado de trabalho. Nao se esquega de mencionar também aquelas em que pensa que se regista uma maior taxa de desemprego. 3. Quais seráo para si as principais razoes para o aumento do desemprego? Refira, por ordem de importáncia, as 5 principais e justifique a sua escolha. Compare as suas razoes com as dos seus colegas. ! - Leia a Crónica que a escritora Margarida Rebelo Pinto escreveu no jornal Metro. Leitura c; ce.»11 11 »i-< • < ■ ; ciť crónica de jornal CRONICA MUDARDEVIDA Era uma vez um rapaz chamado Antonio que estava de-sempregado. Antonio era bom tipo, mas andava desilu-dido com a vida. Já tinha mudado várias vezeš de emprego mas parecia que náo conseguia acertar. Ou náo se sentia fe-liz com o que fazia, ou nao se entendia com o chefe, ou o ambiente da empresa saturava-o com os mapas de férias es-partilhados até ao último minuto útil e os objectivos pen-durados na parede como pistolas prontas a disparar. Por es-tas ou outras razoes o Antonio sentia-se sempře um peixe fóra de água e acabava por se despedir, ou ser dispensado. Antonio tinha dois amigos, que também ficaram desem-pregados mais ou menos ao mesmo tempo do que ele. Uma tarde, sentados numa esplanada, em que os trěs se queixavám da vida e como esta era chata, injusta e ingrata mais vezeš do que a boa sortě recomenda, o Antonio teve uma visáo, um daqueles raros momentos em que o futuro se desenha á nossa frente como um filme de accáo e disse, a vida é bela, vamos fazer com que sej a bela para os outros e divertir-nos com isso. Hoje, o Antonio é um empresário de su-cesso. No catálogo da empresa que rundou em conjunto com os dois amigos há cerca de 500 sugestoes para programas de entretenimento e lazer. Nao sáo 5 nem 50, sáo mesmo 500. Para todos os gostos, para todas as idades e para todos os bolsos. "0 que é preciso é sonhar. Nem que seja por Momentes de sonho, de aventura, de relax, de emocäo, de paixäo e de prazer, é só es-colher.E por uma manhä, um dia, um firn--de-semana seja aviador, astronauta, veleja-dor, cozinheiro, DJ, "bartender", piloto de Formula i, mergulhe com tubaröes, visitě o Titanic no rundo do mar, brinque aos cas-telos, vá ao Evereste com o Joáo Garcia, pas-seie de baläo, de heličóptero, šalte de pára-quedas, aprenda a dancar tango ou a fazer capoeira, seja veterinário por um dia... como se costuma dizer, o céu é o limite para tan ta imaginacáo. Gostava de pescar em alte mar? De mostrar golfinhos aos seus filhos? De os ensinar a fazer "rafting" ou "rappel"? Se calhar prefere experimentar sentir a gravidade no grau zero e flutuar dentro de uma nave espacial, qual Laika... ou entáo tratar de si, num SPA, mimar-se por um dia com rudo a que tem direito. Ou renovar o seu guarda-roupa com a aju-da de um estilista. 0 reste, deixo-o a imaginär. Mas nao chegue ao fim-de-semana depois de uma semana muito chata sem ideias, porque se o passar fechado em casa aver fUmes que já viu cinco vezeš e a fazer ricochete contra as pa-redes, a semana que se segue será ainda mais cinzenta e pe-sada do que a anterior. Em Portugal há algumas empresas fundadas por Antonios que quiseram seguir um sonho e mudar de vida. Mude também a sua e experimente os programas que lhe oferecem estas empresas. Porque nem só de päo vive o horném e a forma como nos divertimos também diz muito de nós. E lembre-se que, se náo tem dinheiro para passear no iate onde viveu o milionário Onassis, até porque quase nin-guém tem, pode optar por um curso de cozinha tailandesa ou um romántico passeio de "side car". O que é preciso é sonhar. M, m Metro E SE COMPRASSEMOS UMA REVIS 1. E voce? 0 que faria se estivesse desempregado? 2. Acha que a empresa do Antonio teria sucesso no seu pais? 3. Imagine que se dirigia a empresa do Antonio para escolher urn programa de entretenimento e lazer. Se tivesse essa oportunidade, quais seriam os programas que gostaria de escolher? 3- Joao Antunes, vendedor da revista CAIS, tern cinquenta I anos e a sua vida nao foi facil. Ouca o seu testemunho e teste a sua compreensao oral, respondendo as perguntas. 1. Por que razao e que Joao Antunes nao pode ter um trabalho fixo? 2. Ha quantos anos e que ele vende a revista? 3. 0 que e que ele fazia para ganhar dinheiro antes de ser vendedor da revista CAIS? 4. 0 Joao vivia na rua antes de trabalhar para a associacao CAIS? 5. Com esta nova actividade, os problemas economicos do Joao acabaram por completo? C. Proti/U/Hsci/a, Em alguns casos, a letra o na silaba tonica e pronunciada de forma diferente no singular e no plural. Sublinhe as palavras em que acha que isso acontece. Em seguida, ouca-as com atencao e verifique se assinalou as opcoes correctas. ovo ■ ■ ovos jogo - - jogos povo ■ - povos moda • - modas porto ■ ■ portos fogo ■ ■ fogos doce • - doces nota ■ ■ notas hora • - horas acordo - acordos osso - ossos olho - olhos sogro - sogros sogra - sogras 109 1 * r p e h □ i c e G r Nil A L 0 Imperfeito do Conjuntivo Forma-se a partir da 3a pessoa do plural do P.P.S., substituindo a terminacao —ram por: P.P.S. Imperfeito do Conjuntivo eles falaram eu falasse tu falasses ele falasse nos falassemos eles falassem 0 Imperfeito do Conjuntivo usa-se nos seguintes casos: !• Nos mesmos casos em que se usa o Presente do Conjuntivo quando o verbo da oracao principal esta no passado. Exemplos: Era bom que eles chegassem a tempo. Era natural que estivesses cansado. Era melhor que marcassem o voo esta semana. Convinha que fosses ao medico o mais depressa possivel. Preferia que visitassemos o Museu do Azulejo. *Fui a escola para que me dessem o certificado. *Embora quisesse ler tudo, nao fui capaz. *Ainda que estivesse mau tempo, fomos dar um passeio. ISota: Quando o verbo da oracao principal esta no P.P.S.. o Imperfeito do Conjuntivo indica uma accao que se realizou. 2* Para expressar uma condicao irreal, imaginaria ou hipotetica em relacao ao presente e ao futuro. Se + Imperfeito do Conjuntivo + Imperfeito do Indicativo / Condicional Exemplos: Se tivesse tempo, ia/iria convosco. Se pudesse, fazia/faria uma viagem. Se fossemos de comboio, chegdvamos/chegariamos as 14:00. 110 M_ 4 1 h p e n 0 i c e G R 8 H fl T I C B L Š g ■ - - 3* Para expressar um desejo com pouca ou nenhuma probabilidade de concretizacäo. Exemplos: Quern me dera que näo chovesse no fim-de-semana. Oxalá amanhä fosse sexta-feira. Tomara que já estivéssemos de férias. 4» Em frases comparativas para expressar factos irreais. Exemplos: Eles falam como se fossem especialistas no assunto. Ela agiu como se estivesse muito interessada no nosso trabalho. 5» Para fazer sugestöes. Exemplos: E se fôssemos ao Chiado? E se jantássemos fora amanhä ä noite? 111 p S M S ML íl 3 H 1 ~ V Q M V JM •>•> N I D A D E 8 A. Mcut>uLa/'Lh/&> u/wv SMS. I- O Luis é um jovem com 16 anos e está em casa a falar com os amigos no Messenger, quando o André chega á sua casa. I. Ouca o diálogo. »reen sa< André: Oi, com quem é que estás a falar? Luis: Tás bom? Com o Bernardo, a Catarina, o Nuno e a Carolina. André: E se fossemos logo ao cinema? Luis: É uma boa. Vou perguntar-lhes se eles querem ir. André: É pena o Joäo näo estar no messenger, senäo também lhe dizias. Luis: Näo faz mal. Manda-lhe um SMS e pergunta-lhe. André: 01ha, o Joäo diz que näo pode. Se lhe tivéssemos dito mais cedo, näo tinha com- binado outro programa para hoje ä noite. Luis: Fica para a próxima. 01ha, eles väo todos. A Catarina vai ver na net que filmes estäo nas Amoreiras e daqui a uma hora falamos outra vez no messenger. Entretanto, vai um joguinho na playstation? Quero a desforra de ontem. André: Tou a ver que se näo te tivesse ganho ontem, näo me tinhas dito para vir cá a casa hoje. Luis: Deixa-te de conversa e anda mas é jogar. JrTiL 1 £ii-: compreensao - «_i — -perfeito «z-«> i: nposto «I 111 Pretérito msiis-que-pei-fefto <1< > 1. Quem me dera que eu (encontrar) o Joäo na Universidade. Mas acho que ele está de férias. 2. Se_(vir) mais cedo, tinhas visto o que se passou. 3. Se nós_(ter) mais tempo, teríamos visitado os teus pais. IIS (deixar) o telemovel em casa, tinha-te enviado uma (ir) ao cinema. 4. Se eu nao _ mensagem. 5. Nos tmhamos-te dito, se_ G. Se os pais nao_ computador. 7. Se voces_ (vir) ca a casa ontem, tinham jantado connosco. 8. Eu tinha-lhe oferecido um telemovel novo no Natal, se ele_ (ter) boas notas. (instalar) o messenger, ela nao passava tanto tempo ao 9. Era bom que eles_ ID. Ele nao teria chegado tao tarde, se (ver) o programa de ontem. _(vir) de carro. tica: fras.es cron.dl-i-'csian. ~ 4. Podemos ter frases condicionais que expressam situacoes hipoteticas com possibilidade de concretizacao diferente: a) hipotese ainda possivel no futuro; Se + Futuro do Conjuntivo + Presente do Indicativo / Futuro do Indicativo / Imperativo Exemplo: Se eu for ao cinema amanha, telefono ao Joao. b) hipotese nao verificada no presente, ou com pouca possibilidade de concretizacao no futuro; Se + Imperfeito do Conjuntivo + Condieional / Imperfeito do Indicativo Exemplo: Se eu fosse ao cinema amanha, lelefonava ao Joao, mas infelizmente acho que nao vou poder ir. c) hipotese que nao se verificou no passado. Se + Preterito mais-que-perfeito composto do Conjuntivo + Preterito mais-que-perfeito composto do Indicativo / Condieional Preterito Exemplo: Se eu tivesse ido ao cinema ontem, tinhalteria telefonado ao Joao. 11B MAND A - LH E UM SMS. Agora complete as frases. 1. Se (ver) a Teresa, diz-lhe que eu lhe telefono logo á noite. 2. Se eu (morar) em Lisboa, ia de metro para o trabalho. 3. Se nós (ter) rHnheirn mmprávamns este telemóvel 4. Se eu (estar) em casa a essa hora, teria visto esse filme. S. Se na próxima semana eu (tpr) aluiím tempo livrp vamns almncar juntos. G. Se eu (saber) a que horas comeca o filme, dizia-te. ľ. Se (pór) o carro na garagem, nao tens que andar á procura de lugar. B. Se (ir) á aula de ontem, teríamos tirádo essa dúvida. 9. Se näo (chover) amanha, podemos ir á praia. 10. Se näo (haver) Internet ns jnvens passariam menos boras em frente ao computador. 11. Se (poder) ir convosco, mando-te um SMS. 12. Sp pIps nan (passar) tantas hnras a jorar plnyxtntinn^ teriam tidn mais tempo para estudar para o teste. 3- Concorda que os jovens de hoje säo uma gera§äo que pode ser considerada como digital, devido ao seu perfeito relacionamento com as novas tecnologias? Leia o texto e analise os resultados de um estudo sobre os jovens e a sua dependencia das novas tecnologias. Estas säo algumas das conclusöes de um trabalho que teve como objectivo perceber como é que os jovens universitários, entre os 18 e os 22 anos, ocupam o seu tempo, e como utilizam e se relacionam com as novas tecnologias. O estudo näo deixa dúvidas sobre as alteracöes ocorridas no relacionamento dos jovens com a tecnologia ao longo destas duas ultimas décadas. A maioria dos inquiridos afirma utilizar as TICs (Tecnologias de Informacäo e Comunicacäo) para pesquisar e trabalhar. Percebe-se que é ao fim-de-semana que os jovens dedicam mais tempo äs consolas, telemóveis e computadores, chegando o tempo de utilizacäo a atingir as sete horas no caso do computador, contra cinco horas durante a semana. Muitas mais que aquelas que dedicam aos estudos e desporto: durante a semana näo ultrapassam as 2,5 horas e a prática de desporto näo excede a 1,5 hora, em média. A internet é, para esses jovens, facilitadora de relacionamentos mas, em contrapartida, é um meio criador de dependéncia do qual é preciso tirar "férias" de vez em quando. Os autores do estudo concluem que as TIC's "obrigaram ä reorganizacäo dos quotidianos dos jovens" da chamada geracäo digital, que revela "grande dependéncia" da utilizacäo do telemóvel ou do computador. U N I D A D E 8 Jovens tecnológicos A esmagadora maioria dos inquiridos neste estudo, fodos com idades entre os 18 e os 22 anos, tern computador, telemovel e passam longas horas a navegar na Internet. As mulheres sao mais «dlgitais» que as homens. O que fem,,. Telemóvel Automóvel on moto Utiliza Messenger Acesso a Internet Computador em casa Televisor no quarto £M% ETT1 ... e conto passam o tempo Consolas NOTA: Estudo realizado enlre os esfudanfes lo l.° ano do Instituto Polítécrjico de üsboa Fonte: institutu Poiitécnico de Lisboa HORÍS/DIA in Visäo 1. Ficou surpreendido/a com alguma informacäo presente no texto ou no estudo? 2. Refira quais as vantagens e as desvantagens děste relacionamento com as novas tecnologias de informacäo e comunicagäo. 3. A nova geracäo no seu pais também pode ser considerada como digital? Acha que haveria algumas diferencas se o estudo fosse realizado no seu pais, mais concretamente, numa grande cidade? Os resultados seriam diferentes com jovens do interior ou de um meio rural? Estamos viciados em SMS. Esta foi a conclusao do primeiro estudo sobre mensagens escritas em Portugal. Muitos Portugueses dificilmente passam um dia sem mandar ou receber um SMS. Analise os resultados desse estudo e, em seguida, responda as perguntas. E, se tiver amigos Portugueses e quiser comunicar com eles, envie-lhes um SMS... C«. > i iiprc-iMic_ic; 1.- estudo e i'm SMS Report em Portuga A parceria entre as empresas Multidados e Mobile Soft Systems deu origem ao Primeiro Estudo sobre o Utilizador de SMS em Portugal. Eis alguns resultados. COSTUMA UTILIZAR 0 SERVIQO? / Náo: 9% _ COSTUMA LER OS SMS QUE RECEBE? NS/NR: 0,5% ! Näo:1,5%~2ÖH Sim: 98% / UTILIZA 0 SERVICO EM QUE OCASIOES? Várias/quase todas Comunicagäo curta/rápida Contactar amigos/familiares 9,7% Lazer/ brincadeiras Ocasiöes festivas Pouco saldo Dar recados urgentes Necessidade de descricäo Profissionais Näo quer/consegue falar Trabalho e lazer Ocasionalmente Concursos/c/iais Fonle: Multidados/Molibe Soft Systems SMK - ln'°s™lia «w in Nova Gente "MANDA- 1 I. Os jovens do seu pais sao tambem grandes utilizadores deste servico? 2. Imagine que lhe pediam para responder as questoes do estudo realizado em Portugal. Quais seriam as suas respostas? 3. Será que consegue compreender os SMS que muitos jovens enviam uns aos outros? Algumas mensagens sao difíceis de entender, parecendo códigos para decifrar. Leia estas 7 mensagens, tente compreendé--las e escreva-as em portugués correcto. SIN/IS] A. d, i . ■ 1 Oi . Td be pi'? Oj c i nena — . . ST -~II—J-—< i a i G. 1.11 ITi I— Bora sufar pa kos"ba oj "tard? i i * B. E. r d fciT-v? ň k ot~ax & a. r-eurdao ananha? N xe*i x 't-S'Fiho pa.x or"?~'a de at-urar o dr war i o. c. Di T'l azr Ka i e; a nátěr i a po "bE'X't ds* por-tug. S-F-f? %íi»iiiii»ťiii!B'«i>wiia V F. A. B. C. d. E. F. G. 113 Compreender t *_- j< t < > <_- expressar opini 5- A dependencia que os nossos jovens evidenciám em rela^äo ä televisäo e a outros meios de comunicacäo é urna situa r-n ;x 1 e falar I. Leia estas notícias, que nos däo conta do sucesso obtido por estes diários, e conheca o porque desse sucesso, através da opiniäo de trés leitores da cidade do Porto. Em seguida, responda äs perguntas. Lider DESTAKaumenta firagem para 125.000 exemplaresem Lisboa IE DIA. O jornal Destak confirmou a sua posicäo de lider de mercado na primeira vaga do Bareme Im-rrensa de 2005. De acordo com a entidade oficial, o Destak tem 166.000 leitores diärios. Este re-sultado foi alcancado com uma :iragem de 100.000 exemplares diärios. A crescente procura por parte dos leitores fez com que o jornal Destak decidisse aumentar a tiragem para 125.000 exemplares diärios. Este acrescimo sera ab-sorvido pelos actuais 600 pontos de distribuicäo que o jornal tem na area de Lisboa (transportes, uni-versidades, centros de escritörios, centros comerciais, hospitals e cafes). O Destak confirma desta forma a lideranca em audiencia e circulacäo na area metropolitana de Lisboa. C0RREI0D0LEIT0R Destak no Porto Caros amigos, Fiquei surpreendido quando es-ta manhä me deparei com o Destak na minha cidade. Já o conhecia de visitas fugazes a Lisboa, e fiquei muito feliz com a chegada do jornal ao Porto. Já sentíamos necessidade de um jornal deste género há muito tempo. Parabéns! Oněma turopa debatiůo hoje emAssembieíaMiínkipal LOKU. IZnfnoeimetUo de cUxtSmáe Cant -rviteOuNiitititnlripihojc.BiAtícIHbfcií Mimklptl Je Usboi SAMLi. uioi pilipn ■'mu trna de dua mil assútstona C0ňí/31 • AAIL-A-tmiindj Iks, maKxh pek dl eumiBdaltetMon, de Ge,u„ Je 2001. eni i Iffiť%f(t& WHDE-RQj •!"<■ sefJ té,:,, w J,;,;,;,,.-,, ji:,fjt,A!!. , / í!cilhale,.lrll_tírn'■' A milna&rla Paris Hlltati, kcedaim í. ctia. Uniäo I ''.u i-c ATLAS VISÄO DA NOVA EUROPA I O MLWDO DOS 25 Ak aJU* f V X ľlNLANDIAf j I - #- TOiinnft / j F-siucolmo E5TÓNJ A\ l%i-»UäT&.lA ÍHNAMAKCÁ \*V MAR 1)0 C r i ji p» leensiio do 11. S Para onde é que o Paulo pretende viajar? C omo e que o M arcos descreve a paisagem da A mazonia: Que meios de transporte é que o Marcos usou na sua viagem? Onde vive o Paulo e qual é o seu hobby favorito? Que cidades brasileiras sáo citadas no diálogo? Agora, leia o texto e anote as diferencas encontradas em relagäo ä ortografia, léxico e gramática entre o portugues do Brasil e o portugués de Portugal. Gramática & oi toi VOCE JA FOI AMAZONIA? Portugués do Brasi Portugués europeu Or alidade 1. Há no seu pais alguma floresta ou reserva ílorestal? Como é ela ? 2. A desflorestacäo das florestas tropicais no mundo é um facto noticiado em vários jornais e revistas. Na sua opiniäo, o que se deve fazer para evitar a destruicäo das florestas? 3. Voce acha que os nossos hábitos de consumo tem alguma influéncia na preservacäo das florestas? Refira aqueles que considera mais prejudiciais e o que poderíamos mudar para uma melhor preservacäo da natureza. 4. 0 Paulo, que é um rapaz que vive em Säo Paulo, nunca foi ä Amazónia, mas é capaz de imaginá-la. E voce? Que ideia tem da regiäo amazónica? 5. Qual foi a viagem mais longa ou distante que voce já fez? G. Säo Paulo é uma das maiores cidades do mundo, com quase 20 milhoes de habitantes na sua grande area metropolitana. Quais säo, na sua opiniäo, os problemas que se enfrentam em cidades como esta? 1 0 Brasil tem a maior floresta tropical do mundo e uma das maiores cidades do globo e isso faz dele um pais de contrastes. 0 que é que voce sabe mais sobre o Brasil? 1. Antes de ler, ouca o texto e responda äs perguntas. 0 Parque do Tumucumaque tem 3,8 milhöes de hectares de mata virgem. area equivafente a do Estado do Rio de Janeiro Macapá * 1G3 I !N I D A 1) I] 1 O parque Nacionál Montanhas do Tucumaque, no Estado do Amapá, uma reserva natural protegida pelo governo desde 2002, é considerado um dos maiores santuários ecológicos do planeta. A maior parte de seus 3,8 milhöes de hectares, area equivalente ä do Estado do Rio de Janeiro, permanece incólume ä presenga do homem por causa do acesso difícil. Para chegar lá, só navegando pelo turbulente Rio Amapari até ä entrada sul da reserva ou pulando de um helicóptero e enfrentando a mata densa. Há um més, um grupo de 24 pesquisadores aceitou o desafio de desbravar um trecho da reserva. Por várias vezeš, os integrantes do grupo tiveram de descer dos barcos e arrastá-los pelas pedras por causa dos troncos que impediam a passagem. Depois de dois dias de viagem, eles desembarcaram na regiäo sul do parque. Foi um feito inédito. Até entäo, nenhuma expedigäo científica havia chegado ao local. 0 objetivo dos exploradores cientistas do Instituto de Pesquisas Cientííicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e da ONG Conservacäo Internacional, é coletar e catalogar o maior numero possível de animais e plantas da regiäo. A expectativa é que se comprove a tese de que se trata da area com maior biodiversidade do planeta. Até agora, a regiäo mais rica em biodiversidade que se conhece é o Alto Juruá, no Acre, area menos diversiíicada em termos de relevos e habitats do que Tucumaque. No Alto Juruá foram encontradas 616 espécies de aves, cinqüenta de répteis, 300 de aranhas, 140 de sapos e 1620 tipos de borboletas. Os resultados da primeira expedicäo indicam que Tucumaque pode ter quantidade ainda maior de espécies. Desbravar a mata virgem, como em Tucumaque, é uma aventura e tanto. Na primeira noite de acampamento, um dos integrantes do grupo descobriu uma onca dentro de uma árvore próxima. Na hora do banho, numa cachoeira, surgiram cobras venenosas. A jornada diária de trabalho girava em torno de quinze horas. "Guardadas as devidas proporcöes, estamos fazendo um trabalho semelhante ao dos naturalistas dos séculos passados, só que com mais recursos e tecnologia para encontrar espécies", diz Enrico Bernard, biólogo e chefe das expedicoes e coordenador de projetos da Amazónia da Conservacäo Internacional. in Revista Veja, 20 de Outubro de 2004 1. 1. Porque é que o Parque Nacionál Montanhas do Tucumaque permaneceu protegido da presenga humana? 2. 0 que significa a expressáo "santuário ecológico"? 3. Porque acha que Enrico Bernard compara a expedicáo ao Parque Nacionál Montanhas do Tucumaque as expedicoes dos naturalistas dos séculos passados? 4. Na sua opiniao, qual é a importáncia de se fazerem expedicoes desta natureza? 5. Se vocé pudesse participar numa expedicáo ecológica á Amazónia, quais seriam as primeiras medidas de precaucáo que tomana para organizar a sua viagem? 170 "VOCE JA FOI AMAZONIA?" Explique, por outras palavras, o significado das seguintes expressoes: [ XX< ><■ • Ž.11 > VI 1 I" L C> 1. "mata densa" 2. "girava em torno de quinze horas" 3. "permanece incólume á presenca do homem" 4. "mata virgem" S. "é uma aventura e tanto" Assinale o sinónimo mais adequado das palavras destacadas. pulando de um helicóptero. a. transpondo b. saltando c. fugindo 2. ... desembarcaram na regiáo sul do parque. a. entraram b. desceram c. foram 3. Na hora do banho, numa cachoeira, surgiram cobras venenosas. a. chuveiro b. cascata c. cordilheira 4. Foi um feito inédito. a. original b. comum c. conhecido S. ... area menos diversificada em termos de relevos e habitats. a. importáncia e solos b. revelacao e hábitos c. geografia e ambientes U N I D A D E 1 S- Aponte novamente as diferencas encontradas no texto, em relacäo äs diferencas na ortografia, no vocabulário e na gramática entre o portugues do Brasil e o portugues europeu. Portugues europeu 6- Una as colunas de acordo com a definicäo dos termos. Vocíibul; 1. -Ecologia 3. -Organizacäo näo governamental 2. - Biodiversidade Ö. -Conjunto de todas as especies de seres vivos existentes em determinada regiäo ou epoca 3. - Biosféra C. -Conjunto dos seres vivos e do seu meio ambiente fisico, incluindo as suas relacöes entre si 4. -ONG _. - Ciencia que estuda as relacöes dos seres vivos entre si ou com o meio orgänico ou inorgänico no quai vivem S. -Ecossistema 6. - Conjunto das regiöes da Terra onde a vida e possivel em caräcter permanente B. Süo Vcuvio, cu (jroAuLe< wu&trópoLes do HeMusfévU X ]. No dia 25 de Janeiro de 2004 a cidade de Säo Paulo completou 450 de existencia. Ainda é urna cidade crian^a, se for comparada com cidades da Europa, mas é uma crian§a gigante, talvez a segunda maior mundo. 172 VOCE JA FOI AMAZONIA? I. Leia as entrevistas de tres paulistanos falando sobre a sua cidade. I -1": c < >iii prccns.io escrita Marta Suplicy (ex-Prefeita do Município de Sao Paulo) "Como todo bom paulistano, adoro jantar fora, ir ao cinema e ir ao teatro. Acho um privilégio morar em Sao Paulo, uma cidade pujante, extraordinária e que oferece , « muitas opcoes em todos os setores, alem do seu dinamismo. A única coisa que me i incomoda e que, ás vezeš, eu reclamo é o tránsito. Também lamento quando vejo situacoes de pobreza - pessoas morando nas ruas, principalmente criangas. Sao problemas que me deixam enlouquecida e sao um desafio diário para mim como prefeita desta metropole. Sao Paulo cresceu de uma forma desordenada, e esse é o seu maior problema. Esses foram os principais motivos que me incentivaram para ser candidata á Prefeitura. Eu queria dar novos rumos para Sao Paulo. E, trés anos depois, posso dizer que conseguimos colocar a cidade nos trilhos. Considero Sao Paulo encantadora. Nós estamos em um prédio no Centro. Do 36° andar, a vista que nos temos desta regiao é maravilhosa! Alias, o Centro está passando por uma revitalizacao. Afinal, nós merecemos uma Sao Paulo linda". Sabrina Pariatore (apresentadora de TV) "Säo Paulo é uma cidade muito equipada. Morando aqui, temos acesso a tudo, ou seja, ao melhor da gastronómia, cinemas, teatros, exposicöes (e os nossos parques säo lindos e eu adoro o verde). Costumo caminhar no Parque Villa-Lobos — é um lugar aberto e fica no alto, onde o pôr-do-sol é maravilhoso! Uma outra vantagem de se vi-ver em Säo Paulo é o mercado de trabalho, que oferece maior oportunidade do que ■ em qualquer outra regiäo do país. 0 que me desagrada em Säo Paulo säo trés problemas: a poluicäo, o tränsito e a violéncia, que säo desanimadores e decepcionantes." i Ô Ruy Ohtake (arquiteto) "Gosto do Parque do Ibirapuera porque reúne trés atividades importantes: o parque, com seus belos jardins e lago projetados por Burle Marx, os pavilhöes de Oscar Niemeyer em comemoracäo aos 400 anos e a intensa atividade que a po-pulacäo desenvolve: caminhadas, shows, concertos, bienais, etc. Guardo também ótimas recordacöes do passado da cidade. Quando eu era garoto, o rio Tieté I significava a referencia paisagistica daqui. Ali se praticavam esportes náuticos, como o remo e a Travessia de Säo Paulo a nado. Essa paisagem do rio foi brutal-mente sacrificada, transformando-o num canal de águas poluídas e emparedado por avenidas marginais feias e congestionadas. Só para encerrar, em Säo Paulo, näo costumo sair muito; porém, gosto de ver algumas exposicöes na Oca, no Institute Tomie Ohtake, no MASP e em galerias. E, vez por outra, vou jantar com amigos em restaurantes que aprecio." I http://gowheresp.terra.com.br/44/minhasp.htm 2. Agora ouca os textos, para testar a sua compreensáo | camiPI-^ms oral e, em seguida, responda as perguntas. 1. Qual é a profissao de Marta Suplicy? 1. 0 que desagrada a Marta na cidade de Sao Paulo? 3. Quais sao as vantagens de viver em Sao Paulo que a Sabrina Parlatore refere? 4. 0 que é que o Ruy Othake gostava de fazer em Sao Paulo quando era crianca? 5. Os trés entrevistados tem opinioes parecidas em relacao a Sao Paulo. Quais sao? 6. Quais sao, segundo a opiniao dos entrevistados, as actividades que mais agradam aos paulistanos? 3. Responda as seguintes questóes, de acordo com a sua opiniao. ...L^ 1. Marta Suplicy afirma que o maior problema de Säo Paulo é o seu crescimento desordenado. Na sua opiniäo, que caracterfsticas é que uma cidade deveria ter para se poder viver? 2. Ruy Othake enumera as actividades de lazer que os paulistanos mais gostam. Na sua cidade essas actividades säo diferentes? 3. Segundo Sabrina Parlatore, em Säo Paulo existem trés problemas: a poluicäo, o tränsito e • violéncia, que säo desanimadores e decepcionantes. Quais säo os principals problemas c_ sua cidade? Repare nas seguintes frases. Claudio ficou mais tranqiiilo depois do resultado do exame. 1fT?Ti A Ana estd mais tranquila porque já entregou o trabalho ao director. Na primeira frase a palavra tranquilo está com a ortografia brasileira, que assinala com o sinal do tréma sobre o (ü) as situa^öes em que o "u" deve ser pronunciado depois de q ou de g. No portugués europeu näo há um sinal gráfico para esta situacäo, como podemos notár na segunda frase. Passe as palavras em que o "u" se pronuncia para a ortografia brasileira: 1. A Laura frequenta o curso de Antropológia Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela costuma dizer: " Eu sempre quis estudar antropológia porque é uma ciéncia que nos ajuda a conhecer o ser humano". 2. Os incéndios ílorestais trazem graves consequéncias para o meio-ambiente. 174 "VOCE J A FOI AMAZONIA? 3. A delinquencia juvenil nao e somente um problema das grandes cidades. Queiramos ou nao, ela tambem acontece nas pequenas vilas e aldeias. 4. 0 bilhete custou cinquenta euros. No ano passado, custava quarenta e quatro. 5. Tambem podemos encontrar tranquilidade nas grandes cidades. E. Ele nao aguenta mais tanto trabalho. 7. Voce sabe qual e o seu grupo sanguineo? 3m Algumas palavras e expressoes que aparecem nos dialogos e textos da unidade tern um equivalente diferente no portugues europeu. Seguem-se alguns exemplos dessas palavras. Vocabulario Portugues do Brasil gripado onibus Oi! desmatamento estressante canudinho Portugues europeu engripado autocarro Viva!/ Ola! desflorestacao stressante palhinha Lembra-se de mais algumas? Acrescente a lista as que se lembrar. U N I D A D E 1 I 4 - O Paulo recebe na sua casa a visita do Nuno, um amigo portugués que vem a Sao Paulo em negócios. E a primeira vez que o Nuno viaja para o Brasil, mas sempre ouviu falar do pais e tern parentes que vivem em Sao Paulo. O Nuno sabe algumas coisas sobre a história e os costumes dos brasileiros, mas quer aprender mais, como por exemplo, a origem e a receita da famosa caipirinha. Um aperitivo hem brasileiro c^c_^ Ou§a o diálogo entre eles, aprenda a receita desta bebida e responda as seguintes perguntas. 1. Onde se passa o diálogo? 2. Como foi o voo do Nuno até Sáo Paulo? 3. De onde é o Nuno? 4. 0 que é que ele foi fazer a Sáo Paulo? 5. Em que época do ano se passa o diálogo? 6. 0 que é que o Paulo oferece ao Nuno como aperitivo? 7. 0 que é cachaca? 8. Qual é que se pensa ser a origem da caipirinha? 176 "VOCE JA FOI AMAZONIA? O portugués brasileiro apresenta uma pronúncia e uma ortografia diferenciadas do portugués europeu. Ouca as pronúncias europeia e brasileira da lingua portuguesa e preste atencáo as diferencas. Repita ambas as pronúncias. Portugués do Brasil Portugués europeu setores sectores cresceu cresceu atividades actividades projetados projectados ótimas óptimas tranqiiilo tranquilo regioes regioes ambiente ambiente local local maior maior difícil difícil dezesseis dezasseis capital capital esportes desportos oportunidade oportunidade 177 P E N D I C E R r N P, I I P, L V » Fonetica, acentuagäo e ortografia ! • No portugues do Brasil e comum o fenomeno de contraccäo de palavras (preposicöes e artigos, por exemplo) formando um todo. Estas contraccöes näo säo somente fenömenos da fala, mas aparecem nos textos de cancöes, literärios e jornalisticos, como nos exemplos abaixo: a. De Manaus voltei pro Rio de Janeiro de aviäo. b. — Vamos präs Indias! — Olha! Melhor mesmo e buscar vento mais pro fundo. Z* Na ortografia brasileira, as palavras terminadas em — oo recebem urn acento circunfle-xo no primeiro o. Como nos exemplos a seguir: a. vöo b. enjoo Numerals Entre o Brasil e Portugal registam-se algumas diferencas nos numerais. Por exemplo: Brasil Portugal quatorze ou catorze catorze dezesseis dezasseis dezessete dezassete dezenove dezanove cinqüenta ou cincoenta cinquenta Gentilicos Os brasileiros recebem värios nomes dependendo do local (estado ou cidade) em que nascem. As pessoas que säo do Amazonas säo amazoneneses, na cidade de Manaus säo manaueneses ou manauaras. Da cidade do Rio de Janeiro säo cariocas, e fluminenses quando se referem ao Estado do Rio de Janeiro. Paulistas quando nascem no estado de Säo Paulo e paulistanos quando nascem na capital, a cidade de Säo Paulo. Os mineiros nascem em Minas Gerais e os gaüchos no Rio Grande do Sul. 178 Hi \ 7,1 e ^aaiMiVM ov a ooMveni ov 3Mf-avHNVdi\[03v saaano ovm„ U N I D A D E 1 2 A. Nclo tjučre* ax#ntfMmhar~u>t& clo LuboKßo &clo NamĹbež I" O Pedro é portugués e o Francisco é angolano. Ambos tem vinte e cinco anos e acabaram de se licenciar em Agronómia, em Lisboa. I. Antes de ler, ouca o diálogo entre eles: Pedro: Francisco: Pedro: Francisco: Pedro: Francisco: Pedro: Francisco: Pedro: Fizeram-me uma proposta de ir trabalhar para uma empresa de pecuária em Angola. Näo sabia que lá se criava gado. Pensava que só produziam diamantes e petróleo. Angola é um pais muito grande e muito diferen-ciado. Tem de tudo. Para que regiäo é que vais? Ainda näo sei se vou. Tenho de reflectir. Falaram-me numa cidade do sul chamada Lubango. Conheces? Nunca lá estive. Nasci e cresci em Luanda e depois vim estudar para Lisboa. Mas os meus pais säo do Namibe e fizeram os estudos secundários no Lubango, onde há um liceu. Falaram-me muito do Lubango. 0 Lubango fica, entäo, perto do Namibe? Ficam na mesma latitude, mas correspondem a provincias diferentes. A cidade do Namibe é a capital da provincia do mesmo nome e fica no sudoeste de Angola, no litoral. A cidade do Lubango fica no interior e é a capital da provincia da Huíla, o maior planalto do pais. 0 deserto do Namibe e as Terras Altas da Huíla säo separados por uma escarpa gigantesca, a fenda da Tundavala. As duas provincias devem ser muito diferentes uma da outra. Completamente. 0 Namibe é desértico e as principals cidades, Namibe e Tômbua, säo portos piscatórios. A Huíla, que é um planalto, tem um clima húmido e por vezes frio. Por isso presta-se ä agricultura e ä criacäo de gado. Alias em nhaneka, a lingua local, huíla quer dizer erva, e muíla quer dizer pastor. Os naturais da Huíla säo conhecidos por muilas ou xicoronhos. Este ultimo nome é uma deturpagäo da palavra portuguesa colonos. Estás bem informado. Näo queres acompanhar-me ao Lubango e ao Namibe? Disseram-me que há voos directos de Luanda para lá. Fenda da Tundavala, que separa as provincias de Namibe e Huíla Camponesa da Huíla Porto de pesca do Namibe 11 NÁO QTJERES ACOMPANHAR-ME AO LUBANGO E AO NAMIBE? 2. Teste a sua compreensáo oral e responda as 1 seguintes perguntas sobre o diálogo. 1. Para que cidade de Angola foi o Pedro convidado a ir trabalhar? 2. Com que ideia é que voce ficou de Angola a partir děste diálogo? 3. Como se cháma o acidente geográfico que separa as provincias do Namibe e da Huila? 4. Qual a principal actividade económica da cidade do Namibe? 5. Quais as principals actividades económicas da provincia da Huila? 6. Que meios de transporte sáo usados na viagem de Luanda ao Lubango ou ao Namibe? 3. Agora confirme as suas respostas, lendo o diálogo. 2- 1. Leia o texto. Línguas nacionais dos paises africanos de lingua oficial portuguesa Os cinco paises africanos de lingua oficial portuguesa (PALOP), Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mozambique e Sáo Tomé e Principe, tornados inde-pendentes em 1975, correspondent a antigas colónias portuguesas, cujas fronteiras foram definidas depois de 1885 por negociacoes entre Portugal e outros paises europeus possuidores de colónias em territórios vizi-nhos. Os antigos Estados africanos ficaram, pois, uns incluidos no interior dos novos territórios coloniais, outros divididos pelas novas fronteiras. Dentro do ter-ritório da Guiné-Bissau convivem cerca de doze povos africanos, no de Mozambique onze e no de Angola nove. A cada um destes povos corresponde uma lingua e cada uma dessas línguas é dividida por multiplas variantes ou dialectos. Sendo o portugués a lingua comum que une os povos e os identifica enquanto guineenses, mogambicanos ou angolanos, as línguas africanas (de raiz bantu*) faladas nos seus paises recebem a designagáo de línguas nacionais. Em Angola, por exemplo, falam-se, portanto, de nořte a sul, nove línguas nacionais: o kikongo, o kimbundu, o lunda-kioko, o umbundu, o ganguela, o herero, o nhaneka-humbe, o ambó e o xindonga. Destas nove línguas, só trés, o kimbundu, o umbundu e o nhaneka-humbe, sáo exclusivas do território de Angola. As outras encontram-se divididas entre Angola e os Estados vizinhos: o Congo-Brazzaville, o Congo-Kinshasa, a Zambia e a Namibia. 0 portugués falado em Angola tem, evidentemente, interferéncia destas línguas e utiliza, consoante as regioes, vocábulos que delas provém. *Grupo de línguas africanas cuja flexáo se faz por prefixos, faladas a sul do Equador. U N I D A D E 12 . Das irases que se seguem, assinale quais as 1- verdadeiras e as falsas. Corrija as falsas. I. Em Angola falam-se nove línguas africanas e o portugués é a lingua oficial. E. 0 kikongo é uma lingua africana falada em Mozambique. 3. Cabo Verde tornou-se independente de Portugal em 1975. 4. 0 kimbundu fala-se em Portugal e na Zambézia. 5. Um dialecto é uma variante de uma lingua. B. Angola faz fronteira com o Congo-Brazaville, com o Congo-Kinshasa, com a Zambia e com a Namibia. ľ. 0 lunda-kioko é a lingua oficial de Säo Tomé e Principe. 8. 0 kimbundu, o umbundu e o nhaneka-humbe säo trés línguas faladas exclusivamente em Angola. 3 - Um pouco de História I. Leia os dois seguintes textos e compare as |— t— — provincias do Namibe e da Hufla, em Angola. Diogo Cäo, o navegador portugues que, no final do seculo XV, explorou o actual literal angolano, chamou Baia do Negro ou Golfo das Baleias a uma baia situada a sul do territörio, por ter visto nela africanos pescarem baleias e morarem em ossadas destes cetäceos. Mas so em 1785 e que os Portugueses verificaram que a baia era muito rica em peixe e em sal e decidiram fundar uma povoacäo. Em homenagem ao entäo Governador-Geral de Angola, o baräo de Mocämedes, chamaram Mocämedes a essa povoagäo portuäria, assim como ao deserto que a circunda, hoje conhecido por deserto do Namibe, pois encontra-se dividido pela fronteira a sul que separa Angola da Namibia. 0 antigo distrito de Mocämedes, hoje provincia do Namibe, abränge o territörio dos herero, povo bantu de pastores. Houve värias migracöes de colonos de origem portuguesa para Mocämedes. Destacam-se a de 1850, constituida por uma comu-nidade de brasileiros descontentes com a independencia do Brasil, e a crescente afluencia, acentuada ao longo do seculo XX, de fami-lias de pescadores oriundas de todo o Portugal, mas sobretudo do Algarve. Todos se dedicaram, evidentemente, ä pesca, e äs indüstrias de transformacäo e exportacäo de peixe e seus derivados, assim como ä charqueagäo, actividade que consistia em salgar a carne de vaca vinda da Huila e pronta a ser exportada. Com a independencia de Angola, em 1975, a cidade de Mocämedes, capital do distrito de Mocämedes, passou a chamar-se Namibe, e o antigo distrito tornou-se provincia tambem com este nome. "NÄO QUEUES ACOMPANHAR-ME AO LUBANGO E AO NAMIBE?" Nas Terras Altas da Hufla, o maior planalto angolano, de clima temperado, com caractensticas mediterranicas devido a altitude, predominavam os nhaneka, povos pastores cujo subgrupo mais conhecido sao os muilas. Desde o seculo XVIII que os Portugueses, que acharam a regiao propicia para a criagao de gado bovino, caprino e ovino e para o cultivo de cereais, como o trigo e o milho, da batata, da batata-doce, de hortalicas e arvores de frutos, foram construindo fortificacoes militares. Mas a chegada de colonos a Hufla so comegou na segunda metade do seculo XIX, depois das medidas tomadas nesse sentido pelo ministro portugues Sa da Bandeira. Instalaram-se inicialmente familias de militares Portugueses e alemaes, depois comunidades boers fugidas ao dommio dos ingleses na Africa do Sul, por fim varios grupos de indigentes provenientes da Ilha da Madeira. Ja no seculo XX, intensifica-se a emigragao de camponeses do norte de Portugal, sobretudo transmontanos. Adquirindo a categoria de distrito em 1901, a Hufla tinha como capital uma povoacao, fundada por madeirenses, que recebeu o nome de um ribeiro que passava proximo, o Lubango. Porem em 1923, ao tornar-se ponto de passagem do caminho-de-ferro de Mogamedes, a cidade do Lubango passou a chamar-se Sa da Bandeira, em homenagem ao antigo ministro, so recuperando o seu nome com a independencia de Angola, em 1975, sendo a partir de entao a capital da provihcia da Hufla. 217 11 1 I Vocabulário ľ relaciona i- I . Jťaca corresponder as palavras ou expressoes da 1-1 coluna da esquerda com as da coluna da direita. 1. cetáceo 0. norte de Portugal 2. deserto b. vaca 3. pastor c. pesca 4. transmontano 1 baleia S. gado bovino e. Ilha da Madeira 6. madeirense f. ovelha 7. pescador 0- areia 8. gado ovino 1). pastagem 3. Das seguintes palavras, quais as que relaciona com a provincia do Namibe, quais as que relaciona com a provincia da Huíla e quais as que relaciona com ambas? Justifique as suas respostas. | Coiiípreensao escrital vaca / baleia / erva / planalto / colonos / baía / nhaneka I imigrantes / peixe / sal / caminho-de-ferro / hortaliga / algarvios / deserto / herero I pastagem / governador / transmontanos / litoral 183 I. Leia o texto e fique a saber um pouco sobre o povo de Luanda, a capital de Angola, e sobre o chamado espirito caluanda. Em capitais africanas muito antigas, como Luanda, podemos encontrar determinados costumes urbanos que tem levado os europeus a considerar os africanos, com algum exagero, pessoas alegres, divertidas e, por vezeš, irresponsáveis. 0 ritmo de vida e os hábitos quoti-dianos numa cidade africana säo, de facto, bem diferentes dos de uma cidade europeia, sobretudo os hábitos de lazer. Conscientes disto, os próprios naturais de Luanda, os caluandas, designam muitas vezes a sua maneira de estar na vida por espirito caluanda. Os caluandas, em geral, tern a capacidade de saber rir-se de si próprios e da vida, mesmo daquilo que é mais dramático, como a guerra, a miséria ou a propria morte. Este optimismo e esta alegria de viver permitem-lhes dar grandes gargalhadas e contar piadas durante as makas (discussoes ou conflitos) mais azedas. A mais simples reuniäo familiar ou de amigos — o Natal, a Páscoa ou um aniversário - serve de pretexto para a diversäo e para esquecer os problemas. Todos os fins-de-semana, em noites de sexta-feira ou de sábado, o caluanda gosta defarrar, dancando em casamentos, baptizados, aniversários, óbitos ou em discotecas. Os casamentos costumam ser ä sexta-feira para que afarra se possa prolongar por dois dias, até domingo. Os óbitos säo festivos, depois de passada a fase do luto - normalmente entre 7 e 30 dias -e celebra-se a cerimónia tradicional do varrer das cinzas (komba ditokua). As vezes, depois 184 NÄO QUERES ACOMPANHAR-ME AO LUBANGO E AO NAMIBE? da farra vem a torra, isto é, se está bom tempo vai-se dar um mergulho na praia. Os ritmos mais dancados nas farras angolanas säo o semba e a kizomba. 0 semba - palavra que, literalmente, significa dancar dando umbigadas e que, no Brasil, se transformou em samba - é considerado hoje a música nacionál para os angolanos, assim como o fado o é para os Portugueses, o samba para os brasileiros e a morna para os cabo-verdianos. As letras, em portugués ou em kimbundu, abordam diversos temas, como o amor, o sofrimento ou os pro-blemas do povo. A kizomba — palavra que tradicionalmente significava festa, vindo a ser substituída pelo vocábulo portugués farra — corresponde a uma mistura de ritmos mais re-centes, elaborada com fins comerciais. Outras dangas, entretanto, foram sendo introduzidas ao longo de muitos Carnavais desde o século XIX, tais como a kabetula ou a bungula. Nas farras familiäres ou realizadas por iniciativa das associa-göes recreativas participam os jovens e também os mais velhos, os kotas. Näo faltam os pratos tradicionais: a muamba, guisado de galinha em óleo de palma, sempře acompanhada áofunji, a farinha de mandioca; o calulu, guisado de peixe seco em óleo de palma, igualmente acompanhado do funji; ou o mufete, peixe grelhado com feijäo de óleo de palma. Säo raras, no entanto, as bebidas tradicionais, como o maluvu, o vinho da palmeira ou do cajueiro, ou a kissángua, a cerveja de milho. Na vez deles bebem--se cerveja e vinho europeus ou uísque. Caso alguém exagere na bebida, tem sempre a possibilidade de combater a ressaca saboreando, de madrugada, uma sopa quente: o muzongué, caldo de peixe de uma coloragäo que se assemelha a ouro, ou o caldo verde portugués. mm Z. Relacione as palavras e expressöes do portugués de Angola (originárias do kimbundu) com as do portugués europeu. Vocabulário: relac Portugués de Angola 1. caluanda 2. calulu 3. muamba 4. semba 5. mufete 6. muzongué 7. kota 8. maka Portugués europeu fl. pessoa mais velha b. confusäo, discussäo C. carne guisada d. peixe guisado 6. peixe grelhado f. música nacionál Q. caldo de peixe h. natural de Luanda U N I D A D E 2 B. Um olkar sobre, Timor-Leste, é Frwiteiras da fíha de Timor acorriarlas na Sentenca Arbitral de 1915 J - O seu conhecimento acerca dos países de lingua oficial portuguesa näo ficaria completo sem um breve olhar sobre Timor-Leste. I. Leia o texto e fique a saber um pouco sobre Timor-Lorosa'e. | Corrtpi Habitacäo, Aileu Habitacäo, Tutuala Habitagäo, Baucau 0 Estado de Timor-Lorosa'e corresponde ao território oriental da ilha de Timor, a norte da Austrália, no extremo do Sudoeste Asiático. Tem uma superfície de quinze mil quilómetros quadrados e uma populacäo de cerca de setecentos e noventa mil habitantes. É um pais de lingua portuguesa porque foi uma colónia de Portugal até 1975. Comerciantes Portugueses ŕrequentaram Timor desde 1515, no tempo em que a ilha se encontrava dividida por sessenta pequenos reinos. Só em 1703 é que Timor se tornou um Protectorado portugués, tendo sido nomeado um governador por Lisboa. Durante dois séculos, os holandeses disputavam com os Portugueses o domínio sobre a ilha e os seus habitantes, assim como o controlo da extracgäo da madeira do sändalo, a sua principal producäo para o comércio internacionál. Quando o sändalo comegou a escassear, no início do século XIX, foi introduzida a cultura do café. O território só foi oficialmente dividido entre holandeses e Portugueses em 1915, ficando a Holanda com a parte oriental da ilha e Portugal com a parte ocidental. As fronteiras definidas nesse tempo correspondem äs actuais. Em 1975, quando as antigas colónias portuguesas se tornaram inde-pendentes, Timor-Leste foi invadida pela Indonesia, só vindo a adquirir a independéncia total no dia 20 de Maio de 2002, com o nome de Timor-Lorosa'e, que significa em tétum, a lingua local, Timor do sol nascente. Embora traumatizado por mais de viňte e cinco anos de guerra e atravessando ainda hqje grandes dificuldades, o povo de Timor--Lorosa'e é simpático e acolhedor. Montanhas, Fatussid (estagäo das chuvas Montanhas, Fatussidi (estacäo seca) 180 NÄO QUERES AC OMPANH AR-ME AO LUB ANCO E AO TNAMIBE?" 0 território de Timor-Lorosa'e, apesar de pequeno, apresenta aspectos geográfícos muito diferenciados: montanhas no extremo leste e no interior e planícies na costa nořte e na cos-ta sul. Perto de Dili, a capital, que se situa na costa nořte, encontram-se as montanhas de Fatussidi. Mas Dili tem também boas praias, como a Praia dos Portugueses. Por isso, o pais tem grandes potencialidades para desenvolver o I turismo. ***ilmmL.i. Habitacäo, Covalima Praia dos Portugueses 2. Das seguintes palavras e expressöes indique as que se relacionam com Timor-Lorosa'e. l-1';! 1 ;i r: ľ<.^lii i.i1' j i.i t i li t-~ n ľ [ ). neve ľ. montanha 8. madeira 9. sol poente 10. planície 2. - Ouca o diálogo entre um rapaz e urna rapariga em Luanda. c Em seguida, responda äs perguntas. Lpreensao oral "| 1. Para onde e que ele a estä a convidar? 2. Em que dia da semana estäo eles a ter esta conversa? 3. Por volta de que horas comeca a festa? 4. Quem e que vai jantar a casa dela? 5. Para onde e que ela lhe pediu para ligar? 6. Acha que ele so gosta mesmo de dancar com ela? Nota: No diálogo aparece a expressäo fazer boa muxima, que se usa no sentido de engraxar, bajular. 18 7 U N I D A D E 12 (^c_^, O portugues falado em Angola e noutros paises africanos de lingua oficial portuguesa, ainda que seja ensinado nas escolas segundo o padräo de Lisboa, apresenta diferencas na pronuncia. Ouca as seguintes palavras pronunciadas ä maneira de Luanda e de Lisboa e procure detectar as diferencas. Lisboa ritmo angolano farra jantar preocupacao mulher ordern professora peixe empresa mäe trabalho IBB R P E N D I C E ' G I 1 N H T I C I L Ú Devido ä interferencia das línguas africanas, a lingua portuguesa falada em Angola apresenta, em relagäo ao padräo europeu, especiíicidades na construcäo periŕrástica que já se tomaram correntes. Apresentamos alguns exemplos. A lingua portuguesa apresenta duas ortografias oficiais, a brasileira e a europeia. Isso acontece por causa das diferengas fonéticas. !• 0 Imperative*, quando usado para pedir algo, é reforgado com o advérbio só. Exemplos: Portugués europeu Espera por mim, por favor. Casa comigo. Portugués de Angola Espera só por mim, por favor, ou Espera só. Casa só comigo. ou Casa só. 2*0 reforgo da partícula negativa nem com a introdugäo de näo, fazendo-se urna dupla negativa. Exemplos: Portugués europeu Ele nem está em casa a essa hora. Ela nem vem trabalhar hoj e. Portugués de Angola Ele näo está nem em casa a essa hora. Ela näo vem nem trabalhar hoje. 3 • Outra inversäo que se tornou muito usual: Exemplo: Portugués europeu Mais logo vamos a casa da Dina. Portugués de Angola Logo mais vamos a casa da Dina. -e n P É N D I C E 1 G R A H R T I C H L 4» A repeticäo do advérbio para reforgar o sentido da frase. Exemplo: Portugués europeu Quando telefonaste, saí logo de casa. Portugués de Angola Quando telefonaste, saí logo logo de casa. 0 0 Os verbos de movimento ir, vir, vokar sao usados com a preposicáo enu con-traída com os amgos, em vez da preposicáo a, usada em portugués europeu. Exemplos: No proximo Domingo vou contigo na praia. Convido-o para vir no meu escritório. Logo á noite vamos numa festa. Verbo ter em vez de haver. Tal como no portugués do Brasil, também em Angola existe a tendencia para substituir o verbo haver pelo verbo ter, tanto nas frases afirmativas, como nas negativas e nas interrogativas. Exemplos: Nos pomares do Lubango tem muita fruta madura. Hoje nao tem gente na praia. Hoje nao tem muamba para o jantar? 0 Ortografia I • A ortografia nos países africanos de língua portuguesa obedece, em princípio, ás regras definidas em Portugal. No entanto, nas palavras de origem africana, utiliza-se sempře o k em vez de c ou de qu e o x em vez de ch. Exemplos: *Kota (pessoa mais velha) Maka (confusäo, discussäo) Muxima (coragäo) Kota é utilizado actualmente também em portugués europeu, em especial pelos mais jovens, para referir as pessoas mais velhas, mas com uma ortografia diferente: cota. 2» A maior lentidäo na pronúncia das sílabas já levou os escritores e os jornalistas angola-nos a escrever certas palavras de modo diferente. E o caso, por exemplo, de rítimo em vez de ritmo. * % UNI DAD E DE REVISÄO 4 1. Altere as seguintes frases sem lhes modificar o sentido. Comece como indicado. 1. "Quando acabares de ler o jornal, empresta-mo." Ele pediu-me que_. 2. 0 governo terá de construir mais lares para a terceira idade. Mais lares para a terceira idade_. 3. Embora Portugal seja um pais pequeno, a paisagem é bastante variada. Apesar de_. 4. Bašta chegarmos ao aeroporto uma hora e meia antes da hora do voo. Bašta que_. 5. "Se púder, dar-vos-ei um aumento de ordenado a partir do proximo més." Ela disse-lhes que_. 6. Se quiseres pôr o carro na garagem, tens de pedir ao seguranca para abrir o portäo. Caso_. 7. Prefiro que os meus pais me déem dinheiro no meu aniversário para que eu possa comprar o que quiser. Preferia_. 8. Mal entrámos em casa, o telefone comegou a tocar. Ao_. 9. Oxalá inaugurem essa auto-estrada antes das férias. Oxalá essa auto-estrada_. 10. "Venham mais cedo e tragam as criangas." Eles sugeriram-nos que_. 11. Apesar do calor, a água do mar está muito fria. Embora_. 12. Sem um aumento dos impostos, será difícil resolver os problemas económicos. Sem que_. 2. Substitua a parte destacada pelo pronome pessoal correspondente e faca as alteracóes necessárias. 1. Eles terminaräo esse trabalho ainda hoje. 2. Se me tivesses dito, teria dado os parabéns ä Elisa. 3. Amanhä trarei o jornal para leres o artigo de que te falei. 4. Se näo tivesse tido o empréstimo do banco, näo teria comprado a casa. 5. Ela aceitará o nosso convite? 6. Näo te preocupes. Amanhä trarei o livro que me emprestaste. 7. A nós, ele dirá o que se passou. 8. Perguntem ao vosso professor. Tenho a certeza que ele saberá isso. 9. Se tivéssemos feito o jantar ontem, teríamos convidado os teus amigos. 10, Esqueci-me do seu trabalho em casa, mas trarei o trabalho amanhä, sem falta. . Complete o Quadro. Substantivo Adje čtivo a colónia piscatório a humidade desértico o sabor agrícola o porto climatérico a escassez o predomínio divertido o sal a irresponsabilidade cómico o drama a abundancia . Complete o Quadro com sinónimos. gigantesca a proposta circundar propício sobretudo designar a piada o pretexto a farra o cota assemelhar-se 192 5. Algumas palavras tem mais do Que urn significado. Escreva duas frases Que evidenci dois significados diferentes para cada uma das palavras dadas. 1. cultura a._ b._ 2. morna a._ b._ 3. consoante a._ b._ 4. serra a._ b._ 5. proximo a._ b._ 6. caso a._ b._ 7. embora a._ b._ 8. canto a._ b._ 9. salto a._ b._ 10. saia a._ b._ 11. calgas a._ b._ 12. rio a._ b._ 6. Caca ao erro. Cada frase tem um erro. Encontre-o e corrija-o. 1. Apesar de o quarto tiver uma boa vista, eu acho-o muito pequeno. 2. Queria reservar uma mesa que fica-se perto da janela. 3. Eies queriam saber se nös pudessemos ir ao jantar. 4. Detesto que as pessoas discutam sobre essa tema. 5. Era natural que eles achavam o prego demasiado elevado. 6. Quando precisamos de si, telefonar-lhe-emos. 7. Este projecto estä a dar-me ägua na barba. Se tivesse sabido, näo tinha aceite este trabalho. 8. Se disseres a verdade, tenho a certeza que ele compreender-te-ä. 9. Mesmo que ele ontem me tivesse pedido, eu näo lhe podia emprestar, porque tinha gastado todo o dinheiro que tinha no almogo. 10. Acontece o que acontecer, eles sabem perfeitamente que podem contar connosco. 7. Acentuacáo. Ponha acento agudo('), grave O ou circunflexo(A) nas palavras em Que for necessário. 1. Se nos ganhassemos esse premio, oferece-lo-iamos a uma instituigao de caridade. 2. Segundo as noticias que ouvi no noticiario das tres horas, amanhá ha greve da fungao publica, mas nao sei porque. 3. Ando a procura dos oculos da minha avo, porque ela nao sabe onde os pos. 4. Ontem nos queriamos ir ver esse espectaculo, mas eu sai mais tarde e ja nao foi possivel. 5. 0 Antonio pediu-nos que pusessemos os relatorios dentro daquele armario. 6. Estou a espera da Ines que foi aquela pastelaria comprar um bolo e depois vou leva-la a escola. 7. Hoje de manha apanhamos tanto transito que, quando chegamos a estagao, o comboio ja tinha saido. 8. Gostei imenso da experiencia de trabalhar num pais estrangeiro durante o periodo em que estive 8. Complete as frases com as preposicoes, contraindo-as com o artigo ouando for necessário. de ferias. 1. Ele passou_o meu gabinete, olhou mim e näo teve coragem me dizer que o relatório que eu lhe tinha pedido tanta urgéncia ainda estava fazer. 2, Ainda näo desisti a ideia ir trabalhar Luanda. Continuo pensar arranjar um trabalho essa cidade. 194 3. Embora näo concorde _esse novo horário que me deram, acho que sou obrigado _aceitá-lo. 4. Se queres emagrecer, deixas_comer gorduras e doces e vais ver que näo precisas _recorrer_uma clínica de estética. 5. Esse pais é rico_petróleo e diamantes, mas infelizmente a maioria_a populacäo näo tem acesso_uma educacäo minima e muitas pessoas ainda morrem _fome. 6. Ela deu-me_escolher o periodo_que eu queria ir_férias e eu optei _marcar trés semanas_Agosto e deixar o resto_Dezembro. 7. Já estava farto_ouvir os gritos dela. Como tem pänico _osgas, quando viu uma desátou_gritar. Estava completamente histérica. 8. Ele ficou_vir ter aqui_as oito e meia. Mas já passa_as nove horas e ainda näo chegou. Já estou_ficar preocupada_o atraso dele, pois näo é habitual. TEXTOS GRAVADOS PARA EXERCÍCIOS UNIDADE I A. 4.2. - Como é que te chamas? - De onde és? - Ondefica Braganga? - E vives em Braganga? - Qucd é a tua profissäo? - E porque é que escolheste Madrid para vires estudar espanhol? - Quanto tempo ficas em Madrid? - Só? E quando é que chegaste? - Podiamos combinar encontrarmo-nos todos logo á noite. - Entao, e onde é que nos encontramos? - É uma excelente ideia. Voufalar com os outros. Ale logo. 3. Acho que sou uma pessoa com sortě. Na minha vida sempře tracei objectivos que consegui cumprir. Que-ria seguir uma carreira profissional na area da infor-mática, casar e ter filhos por volta dos 30 anos. Felizmente consegui tudo isso. Conheci a minha mulher na Faculdade e afamilia aumentou com o Gongalo que tern agora 3 anos. Os fins-de-semana eram sempřepassados á volta da mesa em casa dos irmaos ou de amigos. Sempre gostei de cozinhar e de fazer uns petiscos. Um dia, o meu irmáo Mario ficou desempregado e lancou-me um desafio: "Porque é que ndo abrimos um restaurante?" A princípio recusei. Tinha um emprego estável e de que gostava. Mas o meu irmáo ndo desistiu. Fui pen-sando no assunto e, quando descobri que a minha mulher ainda estava mais entusiasmada com a ideia do que eu, achei que, se calhar, valia a pena arriscar. Apesar de morarmos perto de Lisboa,foi no Alentejo que encontrámos o local ideal. E assim, nasceu a "Tasca dos Petiscos". 0 ritmo de vida é diferente, as preocupagöes säo outras, mas é uma actividade que adoro. Agora a infor-mática é o meupassatempo aofim-de-semana e tenho uma vida muito mais tranquila. Valeu a pena. c. !. egoísta; galeria; conteúdo; barbaro; órfa; dorminho-co; cúmphce; dificilmente; contemporáneo; chapéu; índice; contem; convém; repós; mantém; mantém 2. contém; contem; contem retem; tem; tem revě; vě; véem depor; por; pór provém; provém; provem de; de; déem repöe; repor; repöem mantemos; mantínhamos; mantém UNIDADE 2 B. 3. 0 traf ego automóvel é, de longe, a principal fonte de ruído para a cidade deAlmada, o que a coloca com a classifieagäo de mais barulhenta, pělo facto de estar próxima da Ponte 25 deAbril e da auto-estrada do Sul. E sabido que o ruído pode ter consequěncias graves para a saúde e, embora alguns estudos apontem que a exposigáo contínua pode, eventualmente, reduzir o tempo de vida, existem outras consequěncias mais co-muns tais como: irritagäo, falta de produtividade, stress e ansiedade. UNIDADE 3 B. 3. Os pais do Nelson Ferreira säo de Säo Torné. Foram viver para Angola, onde o Nelson viria a nascer, mas há quinze anos que residem em Portugal. 0 Nelson juntou-se a eles há seis anos. A sua situagäo continua incerta, porque, por incrivel que parega, tern que provař a sua total dependéncia da mäe para ter a nacionalidade portuguesa, num processo de reagru-pamento familiar que se prolonga há mais de 2 anos. 0 Nelson foi aluno do Is ano de arquitectura, mas sem poder trabalhar, tornou-se impossivel suportar os custos de uma faculdade privada e desistiu do 19G curso. Agora trabalha em casa como pintor e é com a venda dos quadros que vai ajudando a máe. 0 Nelson admite poder ficar por cá, mas o seu desejo era mesmo terminar o curso, voltar para Angola e montar um negócio. c. pode; falamos; vem; tentámos; dé; duvida; pára; caía; sai; contraria; saí; más; várias; sábia; pais; avó; saia UNIDADE 4 B. 3. Conta a lenda que o Arquipélago dos Agores é o que hoje resta de uma ilha maravilhosa e estranha, onde vivia um rei que tinha uma imensa tristeza por náo ter filhos. Esta dor tornava-o cruel com o seu povo. Mas, uma noite, perante os seus olhos desceu dos céus uma estrela muito brilhante que se transformou numa mulher muito bela que, com uma voz queparecia mú-sica, Ihe prometeu umafilha com a condicáo de o rei construir um palácio onde a princesa viveria durante 30 anos, longe dos olhos do pai, tendo este que de-monstrar toda a sua paciéncia durante esse periodo. Passaram-se 28 anos e um dia o rei náo aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e que o seu reino seria destruído, o rei dirigiu-se ás muralhas e com a sua espada bateu furiosamente numa das portas. Naquele momento a terra estremeceu num ruído terrível e o mar levantou-se sobre a terra e engoliu-a. No fim de tudo, restaram apenas as nove Uhas que hoje constituem o Arquipélago dos Agores. c. !. damos; dose; dez; atrai; contem; azar; compra-mos; saí; viveráo; pode; sé; contem UNIDADE 5 B. 2. Notícia 1: Portugal é um dos países da Uniáo Europeia onde o consumo de anti-depressivos e tranquilizantes é mais elevado. Oproblema parece ser o facto de estes medicamentos poderem ser comprados com relativa facilidade, uma vez que podem ser receitados por qualquer médico, mesmo que este náo seja especia-lista nesta area da medicína. Notícia 2: Níveis crescentes de ansiedade e stress afectam cada vez mais pessoas, desde idades muito precoces. Bebés deprimidos, criangas hiperactivas, adolescentes em risco sáo apenas alguns dos custos que temos de pa-garpor vivermos a um ritmo excessivamente rápido. Notícia 3: Um acidente na auto-estrada para o Algarve provo-cou dois mortos e dois feridos em estado grave. 0 acidente ocorreu quando o condutor de um automó-vel que se dirigia para o Algarve, conduzindo em excesso de velocidade, se despistou, acabando por bater violentamente contra um outro veículo que se-guia nafaixa da direita. c. raiz; pontapé; falamos; gás; útil; ruído; sótao; anel; refem; detém; herói; abríamos; agúcar saída; lápis; carácter; area; facilmente; íntimo; lámpada; elegáncia; compor; gostaríamos; juiz; meses; éxito UNIDADE 6 B. 3. Texto A Cuba Ainda náo foi de férias? Aproveite as nossas pro-mogóes e vá até á maior ilha das Caraíbas: Cuba! Se reservar nos pióximos 15 dias, poderá relaxar nas praias de Havana e Varadero durante 9 dias I 7 noites, com tudo incluído, num hotel de quatro es-trelas, por apenas 1110 euros por pessoa. Desconto de 15 % para criangas até aos 12 anos. Esta tarifa especial inclui voo Lisbon - Havana I Havana -Lisboa e transfer aeroporto - hotel. Texto B Cruzeiro as Uhas Gregas Já alguma vez pensou fazer um cruzeiro ás Uhas Gregas?Está na altura de realizar esse sonho! Aproveite as promogoes que Ihe oferecemos e faga uma viagem inesquecível. Se Jizer a sua reserva entre 15 de Maio e 15 de Junho, poderá beneficiar das nossas tarifas especiais para um cruzeiro que o levará a Veneza, Corfu, Santorini, Pi-reus e Katakolon por apenas 600 euros por pessoa em quarto duplo. A AirTours oferece-lhe ainda o voo para Veneza e respectivo transfer, par apenas 130 euros. Náo perca esta oportunidade! A bordo do prestigia-do OceanCruise, poderá desfrutar de refeicdes, 24 horas por dia, centro de beleza, sauna, massagem, biblioteca e casino. Os mais desportistas teráo ain-da á sua disposigáo duas pistas de jogging, tres piscinas e um simulador de golfe. Por que espera? Contacte-nos efacajá a sua reserva! Texto C Londres Capital de grande diversáo nocturna e de grande oferta cultural, Londres é uma das cidades europeias mais inesquecíveis. Com a EuroTur poderá visitar a Torre de Londres, passear em Oxford Street e conhe-cer osfamosos museus londrinos entre Abril e Junho, durante 5 dias I 4 noites por apenas 430 euros por pessoa em quarto duplo. 0 preco inclui estadia em regime de meia-pensáo em hotéis de tres estrelas, no centro da cidade. A estadia deve incluir uma noite de sábado para domingo. Contacte-nos! 0 Big Ben espera por si! Texto D Amesterdao E cosmopolita. E moderna. E histórica. Amesterdao é uma cidade fascinante e sempře actual. Beneficie das nossas tarifas especiais para Maio, Setembro e Outubro e venha percorrer os canais da capital, visitar o museu Van Gogh e, quem sobe, comprar algumas tulipas no mercado dasflores. Estadia de 4 noites em quarto duplo, em hotéis de 3 estrelas entre 535 e 600 euros por pessoa. Criancas até aos 12 anos beneficiam de um desconto de 20% desde que partilhem o quarto com os pais. Aprovei-te! UNIDADE 7 B. 3. Eu náo era um sem-abrigo, pois sempře tive um quarto para viver. Mas precisava de dinheiro para o pagar e, muitas vezeš, tinha bastantes dificuldades. Com a CAIS as coisas melhoraram. Tenho o meu or-denado porque vendo as revistas. E certo que nem sempře as coisas correm bem e há dias em que náo consigo pagar o quarto e tenho de o pagar todos os dias. Mas acredito sempře que no dia seguinte vou conseguir. Náo posso ter um trabalho fixo devido aos meus problemas de saúde e isso sempře me trouxe muitas dificuldades. Um dia vi uma pessoa a vender a CAIS efuiperguntar o que era. Náo demorei muito a contactor alguém da associacáo. Há nove anos que sou vendedor da revista e entretanto a minha vida mudou bastante. 0 facto de ter algum rendimen-to deu-me apossibilidade de melhorar a minha vida. Antes de estar com a CAIS, comprava umas coisas e vendia-as pelas ruas. Agora entreguei-me á revista e as coisas mudaram. UNIDADE 8 B. 3. Sofia A Sofia é aluna do Is ano de Medicína, no Porto. A média de 19,73 valores valeu-lhe um prémio de me-Ihor aluna do secundário. Esperava que houvesse uma transigáo mais marcante para os 18 anos, mas os seus hábitos säo os mesmos: ler, visitar exposigöes, ir ao cinema e ao teatro e fazer caminhadas de mocnila ás costas. José Luis 0 José luís trabalhou, no Veráo, como repositor num hipermercado e os 1000 euros amealhados váo che-gando para se divertir. Andar na borga é como ele gosta de passar o seu tempo livre. Aos 18 anos tirou a carta de condugäo e com ela passou a ter maior liberdade para as suas saídas nocturnas, até ás 7 da manhá. Tó Zé 0 Tó Zé, ou o "puto da Musgueira", como é chama-do, abandonou a escola aos 15 anos sem saber ler nem escrever. Foi sempře aquilo que se considera um rebelde. Aos 18 anos quer esquecer o passado de delinquéneia e seguir a carreira de pugilista. Se esta falhar, quer ser seguranga. Roberto 0 Roberto é de Elvas, no Alentejo e largou os estudos no 83 ano. Já andou a vender fruta com os pais e agora corta ervas nas bermas da auto-estrada. Com a carta de condugáo no bolso e um carrito em segunda máo, sonha com o dia em que vai deixar o Alentejo e vir viver para Lisboa. Bernardo 0 Bernardo é estudante de cozinha na escola de hotelaria do Estoril. Sempře gostou de cozinhar ejá estagiou em alguns dos restaurantes mais prestigia-dos do pais. 0 surfe uma paixáo recente e usa todo o tempo livre que tem para o praticar. UNIDADE 9 B. Z. Maya: Tenho muita sorte porque nunca precisei de fazer nada no corpo, mas ndo dispenso o tratamento com botox para retocar as rugas de expressáo da cara. Sáo só umaspicadinhas. Custom menos do que uma ida ao dentista. A diferenga é mesmo o prego, pois cada sessao custa 500 euros. Paulo: Tenho 37 anos e, como ndo gosto de desporto e no ginásio os resultados sáo sempře muito lentos,fiz uma lipoaspiragáo da barriga para retirar os excessos de gordura que tinha. Para remediar afalta de cabelo que comegava já a ter, fiz também uns implantes capilares e náo resisti a experimentar o botox para aquelas rugas que comegavam a apare-cer. No total, já gastei 3 mil euros, mas ainda vou gastar uns 4500 euros num peeling para eliminar algumas manchas e cicatrizes que tenho na cara. Ana Maria: Depots de uma fase depressiva, olhei--me ao espelho e decidi mudar o que náo gostava. Aumentei os seios e reduzi o abdomen. Por 2000 euros, transformei a minha vida. Sacrifiquei umas jerias de Verdo para me sentir melhor com o meu corpo. Carlos: Tinha um pescogo muito largo, a chamada papada, e decidi fazer um lifting para agradar a mim mesmo. Álém dissofiz uma lipoaspiragáo para eliminar algumas gorduras localizadas. Sei que devia fazer exercício físico e ter cuidados com a alimentagáo para manter os resultados, mas nem sempře sigo essas regras á risca. Por isso, talvez venha a fazer outra intervengáo mais tarde. c. 1. A herajá cobriu afachada da casa. 2. Qual é a area do teu apartamento? 3. Preciso de comprar pregos de ago. 4. Tens de te apressar, ou ainda perdes o comboio. 5. Faz como quiseres, mas é uma questáo de bom senso. 6. Que conselho é que Ihe děste? 7. Tenho saudades de jogar ao piáo. 8. Ao soar a meia-noite, abrimos os presentes. 9. Tenho de mandar estofar o meu sofá. 10. Desde que perdeu o emprego, ninguém a conse-gue consolar. 11. Houve um grande acidente perto da ponte. 12. Há cada vez menos paz no mundo. 13. 0 ruído nesta rua é insuportável. 14. Ouqo sempre o que os outros tern para dizer. 15. Rita, traz as malas e poe-nas no quarto. 16. Ndo acho que ele seja elegivel para esse cargo. Tern pouca experiencia. 17. Para montar a cavalo, e necessdrio ter uma boa sela. 18. Faco tencao de ir contigo afesta. 19. 0 Ruifoi um jornalista eminente. 20. Fiquei impressionada com a voz do vocalista. UNIDADE 10 B. 4. Ana: Espera ai. Deixa-me so ir ali comprar o jornal. Ndo queres nenhum? Luis: Ndo. Eu prefiro ler os jornais sem os comprar. Ana: Sem os comprar? Luis: Sim quando chego ao escritorio ligo o computador, e na Internet tenho todos os jornais que eu quiser. Ana: Ah! Eu prefiro ler a moda antiga, em papel. Luis: Pela Internet ndo pagas e ndo sujas as mdos. Sao so vantagens. Ana: Modernices. Quer dizer que nunca com-pras um jornal? Luis: Bern, quando estou de jerias compro to-dos os dias um jornal desportivo. Sabias que sdo os que mais se vendem? Ana: Infelizmente parece que sim. Os jornais com uma informagdo mais desenvolvida e com uma linguagem menos acessivel sdo os que saem menos. As pessoas estdo cada vez mais preguigosas para ler. So querem grandes titulos e noticias compactas. Luis: Para que queres duas pdginas sobre a mesma coisa? Les o titulo e jd sabes o que sepassou. Ana: Depende da noticia. Mas, de qualquer forma, eu gosto de ler todos os dias um jornal. Nem sempre e o mesmo. Vou variando con-forme o que leio na primeira pdgina. E ao fim-de-semana compro sempre um semandrio. Luis: Ah! Es daquelas que leva 5 quilos de jornal para casa?! Ana: Vd! Anda Id! Jd estds atrasado para a tua Internet. c. I. 1. De que cor é o teu vestido? 2. Ondefica a sede da empresa? 3. Como nao tem chovido, o pais está a atravessar uma grande seca. 4. Este molho está muito picante. 5. 0 governo langou um apelo a todos no sentido de evitar mais incéndios. 6. Dá-me imenso gozo passear á beira-mar. 7. Agora peso 50kg, mas já pesei mais. 8. Para pendurares esse quadra, precisas de pregar uns 5 pregos. 9. Chow sempre que ougo opera. 10. Ele mostrou muito interesse pela exposigáo. II. Devido ao mau tempo, os barcos tiveram de mudar de rota. 12. Nunca acerto no Totoloto. 13. Traz-me outra colher, sefaz favor. 14. Aquela praia é um sossego. 15. Náo dei nenhum erro no ditado. 16. Conserto tudo o que se avaria lá em casa. 17. A simpatia dos meus colegasfoi um bom consolo naquelafase táo má. 18. Para fazermos este bolo precisamos de uma forma rectangular. UNIDADE II B. 4. Paulo: Oi, Nuno. Seja bem-vindo a Sao Paulo. Fez boa viagem? Nuno: Sim, o voofoi sempre tranquilo. E nesta época do ano, entre Outubro e Novembro, podemos viajar durante o dia. Sai de Lisboa pela manha e cheguei a Sao Paulo no final da tarde. Paulo: E como voce chegou até aqui em casa? Nuno: Apanhei o metro. Foifácil. Paulo: Eu também prefiro sempre usar o metro, pois o tránsito em Sáo Paulo é terrível. Nuno: Como é grande esta cidade! Paulo: E verdade! Sáo Paulo tem números im-pressionantes. E a maior cidade do Brasil e o centro financeiro da America Latina. Para voce, que veio a negócios, é um excelente lugar. Mas, vamos entran-do efique á vontade que eu voupreparar pra voce uma caipirinha antes do jantar. Voce gosta? Nuno: Imenso! Mas de onde vem o name caipirinha? Paulo: Caipira e aquela pessoa que nasce e vive no interior. Originalmente os caipiras eram os habitantes do interior dos estados de Säo Paulo e Minos Gerais, na regiäo sudes-te. Caipirinha e o diminutivo que da name ä bebida preparada com aguardente de cana-de-agucar, chamada aqui de cacha-ga, limäo galego, que em Portugal voces chamam de lima, geh e agücar. Nuno: E como sefaz a caipirinha? Paulo: Simples! Num copo, voce coloca limäo com a casca, cortado em quatro partes e uma colher de sopa de agücar. Com um socador, soque bem ate que o limäo solte todo o suco efique misturado com o agücar. Adicione uma dose (cerca de 50ml) de cachaga e, em seguida, acrescente gelo picado ou em cubos, mexa com um canu-dinho e pronto. Eis afamosa caipirinha. Nuno: Interessante. E quando foi inventada essa bebida? Paulo: Näo se sabe ao certo quando, mas dizem os especialistas que a origem do aperitivo pode estar ligada ä preparagäo de um remedio que era usado contra a gripe. 0 que sabemos e que a caipirinha nasceu em Säo Paulo. E daqui se expandiu para o resto do Brasil e do mundo. (cinco minutos depois...) Paulo: Viu so como e fäcil preparar a caipirinha? Nuno: E verdade! A sua saüde, Paulo! Paulo: Tintim, Nuno! UNIDADE 12 B. 1. - Logo mais vais nafarra da tia Dina? - Ainda näo sei. 0 meu tio e a esposa väojantar lä em casa e o meu pai e a minha mäe querem que eu la esteja. - Mas hoje e sexta-feira e a farra mesmo so comega depois da meia-noite. Eu posso apanhar-te ä meia--noite e meia, uma hora... Os tens kotas näo se importam, eu acho. - E! lä! Tä fixe por ai. Näo tern maka nenhuma. Mas e que eu estou cansada. Olha, espera so e ä meia-noite liga para o meu celular. -Estä bom, eu ligo. Vouficar com essa preocupagäo. Mas ve se vens mesmo. Gosto bue de dangar contigo. Ja näo gosto nem de dangar com mais ninguem. - Como é? Brincadeira tem hora! Eu talvez vá, mas näo vale a pena fazeres boa muxima comigo, que eu sei que tu dancas com muitas. CHAVE DAS UNIDADES DE REVISAO UN1DADE DE REVISÁO I 1. Ultimamente eu tenho ido ao ginásio ás segundas e sextas. 2. Talvez o Igor mantenha o mesmo horário. 3. Quando eu era crianga, náo havia tantos imi-grantes na minka cidade. 4. Dirija-se á recepcao e entregue lá a sua inscri-gao, se náo se importa. 5. Dantes ninguém fazia a reciclagem do lixo. G. Ao entrarem no centro comercial, é melhor vocés esperarem por nós á porta do cinema. 7. É aconselhável que todos se esforcem pela pro-tecgáo do ambiente. 8. Ontem eu pus o carro na garagem onde tu punhas quando vivias em Lisboa. 9. Quando ela chegou a Portugal, a mae já Ihe tinha arranjado um trabalho. 10. Duvido que eles consigam uma autorizagáo de residéncia. Caso amanha chova, new vou contigo ao passeio. Tiras um curso tecnico para que consigas um bom emprego. Depots de terminar este trabalho, telefono-lhes. Sem que aprendas a falar portugues, nao arranjas trabalho em Portugal. Embora ele trabalhe muito, ganha pouco. Nao levo o carro, mesmo que esteja pouco trdnsito. Apesar de ela ter um curso de arquitectura, trabalha num centro comercial. Acabamos o projecto antes que cheguem os clientes. 3. Vou chamar o empregado para que me traga a conta. 4. É aconselhável que voces comprem os bilhetes com antecedéncia. 5. Aguardem na sola de espera até que vos chámem. 6. Ajudem-me a preparar a sala antes que os convidados comecem a chegar. 7. É preferivel que o senhor vá de taxi. 9. Nao consegues um trabalho nessa empresa sem que saibas falar bem inglés. 9. Traz a máquina de calcular para que possamos fazer estas contas. 10. Basta que voces cheguem ao aeroporto com uma hora de antecedéncia. 4. 1. possa 2. está 3. facam 4. se atrase; está 5. tem G. saibam; é 7. é;fique 8. há; seja 9. se preocupem 10. digam; conduz 11. esteja; faga 12. gostam; há; diga 5. 1. Embora seja difícil, tenho a certeza que ela vai passar no exame. 2. Liga-me, caso tenhas alguma dúvida. a separagao a permanéncia estrear a exigéncia a reciclagem a recolha a recompensa poluir a despesa a consciencializagáo m 6 . (existem mais possibilidades) o emigrante; a emigragáo receptivo; a recepgao o acompanhante; a companhia distinto; a distingao hesitante; a hesitagao iniciál; o início selectivo; a selecgao cumpridor; o cumprimento dificultar; a dificuldade sujo; a sujidade 7 . (existem mais possibilidades) o tránsito o barulho conforme presentemente alto o objectivo o motivo estabelecido constante porém a sorte morar z. novos-ricos chapéus-de-sol quartas-feiras surdos-mudos guarda-roupas porta-vozes caminhos-de-ferro pisca-piscas recém-nascidos UNIDADE DE REVISÁO 2 I. 1. vierem 2. ser 3. comprares 4. vires 5. vires E. acabarmos 12 13 14 15 16 17 18 19 20 sairmos; irmos quiseres; tiveres serem fizer terem disseres estiverem ter; quiser chegarmos; partir decidires souber (saiba) puseres reservarem; quererem trouxer 2> • (existem mais possibilidades) Substantivo Verb o Adjectivo a pressa apressar-se apressado o atraso atrasar-se atrasado a felicidade felicitar feliz a inscricao inscrever-se inscrito o consumo consumir consumidor a ánsia ansiar ansioso a satisfagao satisfazer satisfeito 1. No caso de estares nervosa, faz ioga. 2. Quando voces forem ao Porto, visitem as caves de vinho. 3. Mesmo que o saldrio seja baixo, eu aceito esse trabalho. 4. Apesar de nao gostares de bacalhau, tens de provar este bacalhau com natas. 5. Se viermos tarde, nao vos acordamos. G. Caso o senhor tenhaferias em Agosto, sera dificil encontrar um quarto nesse hotel. 20! tens; tenhas; teres tirarmos; tirarmos; tiremos verem; viram; virem venham; vinha; vierem pores; puseres; ponhas estäo; estejam; estiverem Faca; fizer; faz; fizeste diga; dizer; disse • (existem outras possibilidades) escasso pesadelo desabitado pobreza inquieto comum aumentar abrandar rapidez leve gastador calado com; nos; nele de; ao; em; para 3. das; a 4. com; pelos; com; a; com com; da (á); á por; de; para a paisagem marítimo vulcánico a beleza o mistério o apetite a lenda injusto a obsessao perturbado a tranquilidade saboroso corrupto a intensidade d. / a. h. b. UN1DADE DE REVISAO 3 GostavalGostei que eles me viessem visitor. Era bom que as pessoas pudessem envelhe-cer com qualidade. 3. Fui ao solário, embora soubesse que tern/ tinha alguns riscos. 4. Era melhor que voces mandassem um SMS aos vossos pais. Preferia que os meus filhos näo vissem esse programa. Queria/Quis ver um filme que tivesse le-gendas em portugues. 7. Oxalá eu conseguisse chegar a horas. 8. Näo acreditavalacreditei que ela andas-se na universidade com essa idade. 0 governo devia investir em programas de formagäo que ajudassem a diminuir o desemprego. Ele queria/quis que eufizesse esse trabalho com urgencia. 204 ... embora ela näo tivesse um curso superior, tinha conseguido arranjar um bom emprego. ... näo me esquecesse de apagar a luz. quando acabasse de ler o jornal ... quando tivesse 65 anos ia continuar a trabalhar, mesmo que fosse com um horário reduzido. ... logo que chegasse ao escritório, me mandava esse ficheiro para o meu mail. ... se tivesse tempo, ainda ia ao ginásio nesse dia ... o envelhecimento da populagäo teria graves consequincias económicas. ... acontecesse o que acontecesse, eu sabia que poderia contar com ele para o que fosse preciso. ... sabíamos qual era a idade de reforma em Portugal. . haveria I havia . tivessem dito . tiveres . teria precisado / tinha precisado . fizermos . viessem . tivéssemos feito . vir . tivesse . forem . se reformassem . tivesse ficado . pode /poderú . contribuam / contribuamos; haja . quiser . veio . é . vir; diga;foi . se preocupam ■ far 9. poderem 10. estivemos / estávamos 11. puseram 12. ter: pode 1. (existem mais possibilidades) sonhador apoiante intimo ajudante digno lucrativo soliddrio curioso restante alimentär familiär cirúrgico escolar social perigoso consumidor / consumista belo etário egoista idealista / ideal velho / envelhecido jovem acontecer a modificacäo o salário / a remuneragäo / o vencimento o comportamento querer a fase ultrapassar dinámico talvez contudo /porém / no entanto a visäo a consequěncia 7. 2. a entrada a abunddncia passivo inutil o desemprego inaceitdvel colectivo inimigo adiar envelhecer indigno realista ... termind-lo-ao ... ... , ter-lhe-ia dado os parabens. Amanha trd-lo-ei para... ... , nao a teria comprado. Ela aceitd-lo-d? ... Amanha trd-lo-ei. Ele dir-nos-d o que se passou. ... Tenho a certeza que ele o saberd. ... , te-los-iamos convidado. ... , mas trd-lo-ei amanha, semfalta. z. 3. As frases dependem da criatividade de cada aluno, desde que utilizem as palavras dadas de forma correcta. As frases dependem da criatividade de cada aluno, desde que o significado de cada verbo dadofique claw. UNIDADE DE REVISAO 4 1. 11. 12. ... quando acabasse de ler o jornal, Iho empres-tasse.. ... terao de ser construidos. ... Portugal ser umpais pequeno,... ... cheguemos ao aeroporto ... ... sepudesse, Ihes daria um aumento de orde-nado a partir do mes seguinte. ... queiras... ... que os meuspais me dessem dinheiro no ani- versdrio, para que eu pudesse comprar o que quisesse. ... entrarmos... ... seja inaugurada... ... viessemos/fossemos mais cedo e trowcesse-mos/levdssemos as criancas. ... esteja color,... ... haja um aumento dos impostos,... colonial a pesca humido o deserto saboroso a agricultura portudrio o clima escasso predominante a diversao I o divertimento salgado irresponsdvel a comedia dramdtico abundante 4. a sugestdo rodear adequado principalmente denominar a anedota I a graca a desculpa afesta o velho parecer-se a. acto de cultivar b. conhecimentos culturais a. música de Cabo Verde b. ligeiramente quente a. letras do alfabeto b. conforme a. grupo de montanhas b. utensüio para serrar a. perto b. seguinte a. conjuncäo de condigäo b. forma do verbo casar a. conjuncäo adversativa b. ir-se embora a. canto de uma sola b. forma do verbo cantar a. de um sapato b. forma do verbo saltar ou substantivo do mesmo verbo a. peca de vestuário b. forma do verbo sair a. peca de vestuário b. forma do verbo calcar a. cur so de água natural b. forma do verbo rir 8. tenho a certeza que ele te compreenderá. 9. porque tinha gasto todo ... ID. Aconteca ... 1. Se nos ganhässemos esse premio, oferece-lo--iamos a uma instituicäo de caridade. 2. Segundo as noticias que ouvi no noticiärio das tres horas, amanhä ha greve dafuncäo publica, mas näo sei porque. 3. Ando ä procura dos oculos da minha am, porque ela näo sabe onde os pös. 4. Ontem nos queriamos ir ver esse espectäculo, mas eu sai mais tarde e ja näofoi possivel. 5. 0 Antonio pediu-nos que pusessemos os relatorios dentro daquele armärio. G. Estou ä espera da Ines quefoi äquela paste-laria comprar um bolo e depois vou levä-la ä escola. 7. Hoje de manhä apanhämos tanto tränsito que, quando chegämos ä estacäo, o comboio ja tinha saido. 8. Gostei imenso da experiencia de trabalhar num pais estrangeiro durante o periodo em que estive deferias. As frases dependem da criatividade de cada aluno. Apesar de o quarto ter uma boa vista, eu acho-o muito pequeno. Queria reservar uma mesa que ficasse perto dajanela. Eies queriam saber se nös podiamos ir ao jantar. Detesto que as pessoas discutam sobre esse tema. Era natural que eles achassem o preco demasiado elevado. Quando precisarmos de si, telefonar-lhe--emos. Este projecto estä a dar-me ägua pela barba ... pelo; para; de; com; por da; de; para; a; em; nessa com; a de; de; a em; da; a; de; ä a; em; de; por; em; para de; de; a de; ás; das; a; com 207 AGRADECIMENTOS - Filipe Ribeiro, pela disponibilidade, incentivo e apoio que sempře deu ao longo da elaboragäo de todo este trabalho. A sua ajuda e colaboragäo foram, de facto, imprescindíveis para que todo este projecto fasse concretizado. - Ana Dias, pela preciosa colaboragäo dada na elaboragäo děste manual. - Luisa Amaral, amiga de longa data, pela colaboracäo dada com o seu texto e a sua fotografia, incluidos na Unidade 4. - Fátima Lopes, Joäo Lobo Antunes, Jose Saramago, Maria Joäo Pires, Paula Rego e Siza Vieira, pelas fotografias que gentilmente cederam. - Goncalo de Almeida, autor da fotografia de Fátima Lopes. - Jose Frade, autor da fotografia de Jose Saramago. - Margarida Rebelo Pinto, autora da cmnica publicadapelo jornal Metro, incluida na Unidade 7. - Revista Consigo, pela autorizagäo da utilizagäo do artigo incluido na Unidade 1. - Jornal Diário de Notícias e Revista Noticias Magazine, pela autorizagäo da utilizagäo de várias noticias, reportagens e cmnicas. - Jornal Destak, pela autorizagäo da utilizagäo de várias pequenas noticias. - Jornal Metro, pela autorizagäo da utilizagäo de várias pequenas noticias e de uma cmnica. - Revista Visäo, pela autorizagäo da utilizagäo de algumas das suas reportagens e entrevistas. - Revista Focus, pela autorizagäo da utilizagäo de algumas das suas reportagens. - Revista Cais, pela autorizagäo da utilizagäo de excertos de duas das suas reportagens e pela cedéncia das fotografias do Igor e do Nelson. - Revista Veja, pela autorizagäo da utilizagäo de um excerto da sua reportagem "A Fronteira Final", da autoria de Gabriela Carelli. - Todas as marcas e instituigöes usadas ou referidas ao longo do manual. 9789727575527