Bernardo Guimarães – A escrava Isaura Obra do autor Bernardo Guimarães foi um dos representantes da segunda geração do romantismo brasilero, jornalista, crítico literário, poeta e também romancista – um dos introdutores do regionalismo e do sertanismo na literatura brasileira, o que é um dos seus maiores títulos. Pela crítica moderna é mais valorizado como o poeta do que como o romancista por causa da unidade estilística que falta no seu ficção: „O autor, que fundamentalmente parece querer ser um singelo contador de histórias, demasiadas vezes esquece-o, misturando ingredientes retóricos, eruditos.“[1] Apesar disso, aprecia-se a sua língua, com todos os „erros“ gramaticais, brasileirismos, regionalismos, sintaxe e modismos sertanejos que é talvez um dos legados mais interessantes do autor. Sua obra novelística abrange temas vários: - Indianismo (O Ermitão de Muquém, „Jupitera“ De lendas e romances) - Regionalismo, com cata e exploração do ouro em Minas Gerais (O Garimpeiro, Marício, O Bandido do Rio das Mortes) - O problema da escravidão (A escrava Isaura e Rosaura, a Enjeitada) - O problema moral e social do celibato clerical (O Seminarista) - Problemas rurais do sertão (A filha do fazendeiro, O índio Afonso)[2] Ressônancia A mais popular destas novelas foi, juntamente com O Seminarista (1872) e A escrava Isaura (1875), a obra escrita no espírito abolicionista, na época quando já foi aprovada a Lei do Ventro Livre (1871), depois da qual o debate da aboliçã foi resfriado e só será retomado em 1879. Alves[3] na sua análise dos romancistas da Abolição indica que através desta obra o autor tentou senzabilizar o público com o drama da escrava, demonstrar as crueldades do escravidão, revelar uma situção encoberta pela ignorância, pelos preconceitos e pela visão deformada da sociedade brasileira nesta época e frisar que o regime escravocrata é a vergona do país diante do mundo. O debate abolicionista aparece nas palavras dumas das personagens – Álvaro, um abolicionista convicto: “A escravidão em si mesma já é uma indignidade, uma úlcera hedionda na face da nação, que a tolera e protege. Por minha parte, nenhum motivo enxergo para levar a esse ponto o respeito por um preconceito absurdo, resultante de um abuso, que nos desonra aos olhos do mundo civilizado.”[4] A obra tornou-se popular e como ecreve Antônio Torres Montenegro em Abolição, foi “um romance que muito sensibilizou a sociedade da época”.[5] Mas apesar da condenação do sistema escravista no Brasil e da popularidade graças ao drama da escrava da pele branca, o romance também foi criticada pela mesma coisa. A condenação da escravidão só é feita em relação à personagem de Isaura que não condiz com a condição de escravo simples que trabalha na senzala. Resumo A história decorre durante os primeiros anos do reinado do Sr. D. Pedro II. no município de Campos de Goitacases no ambiente rural e mais tarde desloca-se para o ambiente urbano de Recife. Numa das fazendas do mencionado município vive uma bela escrava (Isaura) que diferencia-se de todas as outras – não só pela sua beleza excepcinal, mas também pela cor da sua pele que é de cor de marfim e pela educação que tem. Isaura é a filha da bonita mulata que refusou submeter-se aos desejos lascivos do seu comendador e dono Almeida. Por isso é castigada e obrigada ir fazer duros trabalhos para a roça onde desempenha a função do feitor um bom português Miguel. Ele não tem o coração para castigar a escrava tão bela e só lhe dá carícias e presentes. O resultado desse tratamento foi o nascimento da pequena Isaura. O comendador chegando a saber do acontecimento, enfurece-se e castiga a mulata de tal maneira que ela morre. A esposa do comendador, visto que tenha bom coração curva-se sobre o berço da pobre criança e cria-a com tão mimo como se fosse a sua própria filha. A rapariga recebe melhor educação do que muitas raparigas brancas de boas famílias. Sabe tocar piano, ler, escrever, desenhar, falar italiano e francês, coser e rezar e além disso, é também dotada de natural bondade de coração. A mulher do comendador, grata que tem tão boa companheira no seu velhice, pretende, depois da sua morte, dar liberdade à rapariga. Porém, morre inesperadamente sem escrever um testamento. Isaura, torna-se assim a propriedade de Leôncio – o único filho da dona de casa, para os mãos do qual o seu pai entrega todas as propriedades, incluido a fazenda com todo os seus escravos. Leôncio, que nunca era bom estudante e passava os seus anos académicos em Paris onde fingia fazer estudos, mas em vez disso só gastava o dinheiro para os caprichos da vida boémica, sempre busca a maneira mais fácil como ganhar o dinheiro. Uma delas, antes de herder a fortuna do seu pai, foi o casamento com Malvina – a filha do rico fazendeiro. Depois do casamento, Malvina, tendo muita simpatia com a bonita Isaura, quer cumprir a palavra da mãe de Leôncio e dar liberdade à escrava. Porém, Leôncio, por causa dos seus desejos libidosos que também herdou do seu pai, e por causa da paixão que sente por Isaura, não concorda com a sua esposa e tenta adiantar ao tal evento. Para acalmá-la, finge dar a promessa da libertação que só será possível depois da conversa com o seu pai que tem que decidir. Na fazenda encontra-se naquela altura também Henrique – o irmão de Malvina que chegou a visitá-la. Já sabe sobre a beleza da escrava porque tive que escutar as descrições entusiasmadas de Leôncio durante toda a viagem para a fazenda . Não gosta nada disto que o seu cunhado gosta da escrava porque não quer ver a sua irmã indignada. Vendo a beleza de Isaura pelos seus próprios olhos também começa a sentir a mesma paixão por ela como Leôncio, oferece-se como amante com a promessa da liberdade em troco. Leôncio, sabendo isso, enfurece-se de novo e ambos começam a briga. Entretanto Isaura querendo esconder-se da lascívia dos homens, corre para o jardim onde encontra Belchior – o jardineiro, defeito e desprezível. Ele também sinta a paixão como os outros e a infeliz Isaura fica desesperada. Os elógios do jardinairo param no momento quando ambos notam que Malvina, Henrique e Leôncio estão a observar toda a cena. Nem têm o tempo para discutir sobre o acontecimento, na fazenda aparece-se o pai de Isaura, Miguel, com uma enorma quantia de 10 contos de réis que é a soma suficiente para comprar a sua filha da escravidão, e há muito tempo combinada com o pai de Leôncio. Logo depois chega inesperada e triste mensagem sobre o falecimento do velho comandador. Apesar de todos os fatores, Leôncio refusa dar liberdade a Isaura, intriga Malvina contra a escrava e ela magoada parte para a casa do seu pai, o que abre ao Leôncio o espaço para realizar os seus sonhos perversos com a escrava. Mas para a sua surpresa, não é nada fácil porque ela refusa submeter-se mesmo apesar de todas as ameaças. Decide forçá-la não se importe de qual maneira. Exila-a da sala para a senzala para trabalhar, mas quando vê que isto não ajuda a atingir o seu objeto, quer dobrar a sua resistência por ameaça com torturas. Miguel,sabendo do acontecido, chega para a senzala e no momento da ausência do propritário e das outras pessoas, convence Isaura a fugir para o Norte. Em Recife, para onde fugiram, por causa da sua segurança mudam os nomes, Isaura para Elvira e Miguel para Anselmo, e passam a viver numa pequena chácara no bairro Santo Antônio. Um dia passa por lá Álvaro – um rapaz rico, da família opulenta e distinta, conhecido pelos seus pensamentos abolicionistas, e vê no jardim da chácara uma rapariga que o imediatamente encanta. Mais tarde, vendo-a mais vezes, utiliza todos os seus meios para convencê-la ir a um baile com ele. Isaura, sempre submissa na sua posição da escrava, não quer ir por causa das simples razões – não quer iludir o rapaz, nem enganar a sociedade. Afinal aceita a oferta de Álvaro para não despertar a suspeita. Porém, decide dizer-lhe a verdade, mas sempe perde coragem. No baile onde está admirada por todos e obrigada a tocar piano, está reconhecida por Martinho – um estudante do espírito de cobiça para quem o dinheiro é mais importante do que qualquer outra coisa. Sabendo que Isaura é uma escrava fugida provaca o escândalo durante o baile com o intento de entregar Isaura à polícia e receber dinheiro de Leôncio que está a fazer todo o possível para a encontrar. Depois da confessão pública de Martinho, de que se trata sobre a escrava fugida, Álvaro, apesar da sua surpresa, não hesite nem um segundo a defendê-la. Graças à sua intervenção, Miguel e Isaura continuam a viver na sua chácara tendo medo, mas em paz, esperando por um solução da situação complicada. Isaura confessa ao Álvaro que tive que fugir para escapar dos desejos lascívios do seu cruel dono e Álvaro, comovido, tenta encontrar a justiça. Um dia, Leôncio, que já foi informado por Martinho, inesperadamente aparece na porta do chácara querendo levar Isaura e o seu pai. Isto causa a forte briga entre os dois homens e Álvaro avança contra Leôncio. A discussão acaba só quando aparece Isaura que se entrega ao seu proprietário. Depois da volta para a fazenda no Campos de Goitacases, o Miguel acaba no prisão e Isaura também é encerrada no lugar escuro da fazenda esperando do que vai acontecer. Leôncio, que buscando Isaura gastou quase todo o dinheiro, concilia-se por especulação com Malvina e tem o plano como se pode vingar ao seu rival. Dá a Isaura a possibilidade de livrar o seu pai e si própria da cadeia e de receber liberdade. A condição foi o casamento com o jardineiro Belchior. Isaura vendo a carta falsa de Álvaro, escrita pelo mão de Leôncio, e acreditando assim à mentira que Álvaro já é casado e só quis ela como mucama para a sua casa, e também por causa das insistâncias do seu pai, aceita o casamento tão indesejado. Felizmente naquela altura Álvaro chegando ao Rio de Janeiro descobre, graças a alguns comerciantes, que o Leôncio está falido, e compra os seus créditos tornando-se assim o dono da toda a dívida de Leôncio. Ímediatamente depois, chega para a fazenda dele dizendo que nada, nem os escravos, lhe pertencem, pretendo fazer a execução dos débitos. Enquanto Álvaro abraça Isaura, Leôncio mata-se com um tiro de pistola. Caraterísticas da personagem Do que já foi escrito sobre a obra de Bernardo Guimarães, sabemos que condena o sistema escravista no Brasil, mas faz isso através duma maneira não convencional, através da drama da personagem da escrava rara. A imagem da escrava que encontramos nas páginas da obra é a extata oposição da imagem de escravas que habitualmente prevalece na literatura brasileira. A escrava típica é uma mulher negra retinta, suja, feia, desprovida de qualquer atrativo, de qualquer marca pessoal e ligada aos trabalhos na senzala.[6] Isaura não é escrava negra, é o exemplo da mestiçagem, a filha do português branco (feitor na roça) e da mulata (esrava) de grande beleza. Nas descrições dela frisa-se o fato de que a sua pele é cor de mármore. Não posui nenhum traço físico que lembrasse qualquer herança africana como é óbvio da conversa com Malvina que diz: „És formosa e tens uma cor linda, que ninguém dirá que gira em tuas veias só gota de sangue africano.“[7] Em comparação com as descrições de escravas negras retintas que são habitualmente descritas do lado negativo e sem nenhum respeito ou mesmo com a comparação com mulatas que são muito belas e sensuais e justamente por isso descritas de maneira cruel, desprovidas de pudor e lealdade (como é, por exemplo, o caso da mulata Rosa), as descrições de Isaura sempre glorificam a sua beleza e bondade de coração, poeticamente e com grande respeito, da mesma maneira como a voz do narrador glorifica a beleza das mulheres brancas das casas ricas. Outra grande diferença em comparação com a imagem geral de escravas é o lugar onde Isaura passa o seu tempo e o seu modo da vida. Não vive na senzala onde trabalha-se duramente com os castigos e todos os sofrimentos de escravos, nunca tinha experimentado o sabor daquela vida. Apesar de ser escrava, desde a infância vivia na fazenda e a dona da casa criava e tratava-a com todos os mimos como se fosse a sua própria filha. Graças a isso, é a escrava rara que sabe ler, escrever, desenhar, falar francês e italiano, coser, rezar, tocar piano, cantar – tem o rótulo da mulher branca. Assim, pode dizer-se que Isaura é escrava que é, sem nenhum dúvida, branca culturamente e apesar de ser mestiça é considerada branca também fisicamente. Correa (1996) explica o sistema classificatório racial: „As múltiplas cores femininas construídas através da racialização fazem parte de um complexo sistema classificatório racial no qual as mulatas estão no meio caminho cromático dentro de um continuum entre brancas e negras. Nesta escala, valoriza-se socialmente sua proximidade com os traços das brancas e se exclui a identidade das negras, de forma que na mulata concentra-se o exotismo das negras com o refinamento estético das brancas.“[8] Outro fato que a diferenia dos outros escravos é a maior liberdade que tem. É verdade que vive no seu pequeno mundo de espaço da fazenda e com certas limitações e também não pode casar-se, mas a vida limitada ao espaço da fazenda é também o destino das brancas casadas na sociedade patriarcal daquela época. Nestas, de fato não tão más, condições, o que fá-la infeliz, o mais provavelmente não é o fato do escravidão, mas o fato de ter o dono lascívio que tem os planos impuros com ela. Exatamente nisso tem origem a sua drama. Ali revela-se o seu papel da dupla inferioridade. Primeiro, é escrava que, apesar de certo nível da liberdade que tem, sempre será a propriedade do dono. Infelizmente, para ela, o Leôncio como o patriarca encarna tudo o mal que pode na sua posição, é um destes que seguem a filosofia da quote popular: negras para trabalhar, mulatas para satisfazer os desejos sexuais e as brancas para casar. Segundo é a mulher na sociedade patriarcal. Naquela sociedade onde o homem branco europeu é convicto sobre a sua superioridade – sobre as outras raças e naturalmente também sobre as mulheres. Com todo o seu poder é convicto que pode posuir os corpos de escravas para fins impuros. Em base disso Isaura tem que enfrentar a tripla discriminação: da classe, da raça e do gênero. A beleza de Isaura que é a beleza da mestiça, da mistura de raças é muito atraente para Leôncio. Mulatas, em geral, são muito atrativas para homens brancos como o explica Carneiro na sua análise da dupla objectivização de Isaura[9]: „Sua beleza provém exatamente dessa mistura, que, ao colonizador europeu, surge como um elemento exótico. A cor mulata, decorrente desse hibridismo, é objeto de desejo do homem europeu, transformando-se, inclusive, em motivação de contendas e espoliação. A beleza notável pode ser comparada à beleza da América, ao ser vislumbrada pelos europeus: terra indomável, virgem, cheia de tesouros naturais e fontes promissoras de riquezas. A visão de um paraíso terrestre e tropical incitava o espírito ambiciozo do colonizador. Assim era o poder que a beleza híbrida de Isaura exercia sobre os homens brancos.“[10] Isaura é graças à sua educação prepada para aceitar com resignação as imposições sociais que lhe diziam respeito, isto quer dizer é submissa voluntariamente à sua condição de escrava e também de mulher. A educação que recebiu da dona da casa é o mesmo como a dona da casa tinha recebido quando era jovem, é a educação segundo as regras da sociedade patriarcal. Esta educação faz Isaura submissa e humilde, mesmo tão humilde que apesar de todas as vantagens que tem, não é capaz de encontrar alegria e bem-estar em privilégios de ordem material, o que prova a grandeza da sua alma e também renega suas dádivas e talentos. O seu espírito não contem nenhuma rebeldade ou tentações para vingar-se da morte da sua mãe. É submissa mesmo no seu interior, nos seus pensamentos e não podemos ver nenhum momento de total liberdade do seu espírito. Porém, apesar da sua submissão, não é preparada para ser abusado fisicamente pelo seu dono. Aos seus tentações e mal-tratamentos responda sempre escolhindo as palavras mais brandas e os meios mais suaves de protestar contra os fins impuros de Leôncio. Mas apesar de seu espírito não rebelde, podemos ver o pequeno momento da rebeldade onde a escrava explica ao seu dono que ele nunca pode possuir o seu coração: „Não, por certo, meu senhor; o coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono.“[11] Isaura é, como a personagem, muito passiva, submissa à sua condição de escrava nem tento lutar contra o seu destino, só aceita a situação esperando as mudanças. Há sempre alguém que tenta ajudá-la: Malvina que pede a liberdade para ela, o seu pai que poupou o dinheiro suficiente para comprá-la e Álvaro que a quer salvar do seu proprietário cruel e finalemente é sucesso. Notas finais Do meu ponto de vista, a obra apesar de ter o tom abolicionista, afinal não é tão abolicionista. Ao menos não é a obra típica abolicionista em comparação com as outras. Não descreve a vida difícil dos negros, nem podemos ver a situação através dos olhos dos quais que sofrem. Parece-me que as referências da vida na senzala são nesta obra só marginais. Todo o drama é o drama de uma escrava branca que „ascendeu“ socialmente de maneira rara, graças à cor da sua pele e graças à bondade da dona da casa, vivendo nas condições completamente diferentes do que os outros escravos . Sabendo que as leitoras desta obra serão sobretudo mulheres brancas da classe elevada, acho que o autor escolheu o exemplo da mulher mestiça, mas no seu resultado branca cultura e fisicamente, como já foi mencionado nas caraterísticas da personagem, de propósito. Julgo que foi assim por cause da melhor aproximação às leitoras daquela altura e por causa da melhor aceitação da obra. Quem sabe quais fossem as ressônancias se a personagem principal da mesma obra fosse a mulher negra retinta. A obra assim denuncia a escravidão privilegiando o branco (Isaura) e os seus traços físicos. As qualidades da Isaura são exaltadas em contraposição aos „defeitos“ da sua origem. Parece-me que esta denúncia da escravidão não é tão feita por frisar as más condições nos quais encontram-se escravos na senzala, como por frisar o fato de que os propritários de escravas são convencidos que têm o direito abusá-las fisicamente para satisfazer os seus desejos sexuais e tudo isso apesar de ser casados, o que causa sofrimentos nem só às escravas mas também às suas esposas e ao mesmo tempo é o escândalo e a vergonha na sociedade. É bom que o autor revelou ao público também este lado da escravidão. Bibliografia · GUIMARÃES, Bernardo (1978) A Escrava Isaura. Minho/Barcelos: Livraria Civilização/Editora. 213 p. · CELSO, Pedro Luft (1967) Dicionário de Literatura Portuguesa e Brasileira. Edição 2290 A. Porto Alegre: Editora Globo S.A. · CARNEIRO, Cristina Helena. A Dupla Objectificação da Mulher em A Escrava Isaura: uma Amostragem do Poder Patriarcal. Disponível em: www.uem.br/urutagua/007/07carneiro.htm [Consult. 2013-12-12] · FIGUEIREDO, Luis Antônio. Considerações a Respeito da Escrava Isaura. Disponíve em: seer.fclar.unesp.br/alfa/article/download/3366/3088 [Consult. 2013-12-12] · LIMA, Edmilson Batista. A Personagem Negra na Literatura Brasileira: Estereótipos Atribuídos a População Negra a Partir da Obra “A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães” Disponível em: http://200.17.141.110/forumidentidades/IIIforum/textos/Edmilson_Batista_Lima_2.pdf [Consult. 2013-12-12] · ALVES, Marcos Francisco. Os romancistas da Abolição: discurso abolicionist e representação do escravo nas obras de Bernardo Guimarães e Joaquim Manuel Macedo. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcos-francisco. pdf [Consult. 2013-12-12] ________________________________ [1]CELSO, Pedro Luft (1967) Dicionário de Literatura Portuguesa e Brasileira. Edição 2290 A. Porto Alegre: Editora Globo S.A., p. 155,156 [2] Ibidem. [3] ALVES, Marcos Francisco. Os romancistas da Abolição: discurso abolicionist e representação do escravo nas obras de Bernardo Guimarães e Joaquim Manuel Macedo. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/mestrado/trabalhos-mestrado/mestrado-marcos-francisco. pdf [Consult. 2013-12-12] [4]GUIMARÃES, Bernardo (1978) A Escrava Isaura. Minho/Barcelos: Livraria Civilização/Editora. 213 p. [5]MONTENEGRO, 1988, p. 8 in CARNEIRO, Cristina Helena. A Dupla Objectificação da Mulher em A Escrava Isaura: uma Amostragem do Poder Patriarcal. Disponível em: www.uem.br/urutagua/007/07carneiro.htm [Consult. 2013-12-12] [6] LIMA, Edmilson Batista. A Personagem Negra na Literatura Brasileira: Estereótipos Atribuídos a População Negra a Partir da Obra “A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães” Disponível em: http://200.17.141.110/forumidentidades/IIIforum/textos/Edmilson_Batista_Lima_2.pdf [Consult. 2013-12-12] [7] GUIMARÃES, Bernardo (1978) A Escrava Isaura. Minho/Barcelos: Livraria Civilização/Editora. p.11 [8] CORRÊA, Mariza. Sobre a invenção da mulata. In: Cadernos Pagu (6-7), Campinas, Ed. --- 1996. p. 35-50. In LIMA, Edmilson Batista. A Personagem Negra na Literatura Brasileira: Estereótipos Atribuídos a População Negra a Partir da Obra “A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães” Disponível em: http://200.17.141.110/forumidentidades/IIIforum/textos/Edmilson_Batista_Lima_2.pdf [Consult. 2013-12-12] [9] CARNEIRO, Cristina Helena. A Dupla Objectificação da Mulher em A Escrava Isaura: uma Amostragem do Poder Patriarcal. Disponível em: www.uem.br/urutagua/007/07carneiro.htm [Consult. 2013-12-12] [10] Ibidem. p. 6,7 [11] GUIMARÃES, Bernardo (1978) A Escrava Isaura. Minho/Barcelos: Livraria Civilização/Editora. p.