GUERRA COLONIAL LITERATURA LIGADA À GUERRA COLONIAL ANTES DO 25 DE ABRIL ¡1) discurso ideológico (p. ex. Reis Ventura: O Sangue no Capim, 1963, ideia da cruzada contra o comunismo) ¡ ¡2) discurso subversivo (Manuel Alegre: Praça da Canção, 1965, O Canto e as Armas, 1967, Jorge de Sena: “L´Eté au Portugal” in Exorcismos, 1972) ¡ LITERATURA LIGADA À GUERRA COLONIAL: DEPOIS DO 25 DE ABRIL ¡A. Lobo Antunes : Os Cus de Judas (1979), O Conhecimento do Inferno (1980), Fado Alexandrino (1983) ¡Manuel Alegre: Jornada de África (1989) ¡Lídia Jorge: A Costa dos Murmúrios (1988) ¡João de Melo: Autópsia de um Mar de Ruínas (1984) ¡ ANTÓNIO LOBO ANTUNES: ÁFRICA NA OBRA ¡Guerra colonial (Memória de Elefante, 1979, Os Cus de Judas, 1979, Conhecimento do Inferno, 1981, Fado Alexandrino, 1983, Manual dos Inquisidores, 1996) ¡ ¡Lugar de experiência vital e emocional, passada ou não na infância (Tratado das Paixões da Alma, 1990, Manual dos Inquisidores, 1996, Esplendor de Portugal, 1997) ¡ ¡Guerra civil e questão do abuso de poder (Esplendor de Portugal, 1997, Boa Tarde Às Coisas Aqui Em Baixo, 2003, Comissão das Lágrimas, 2011) ¡ ¡Problemática mais ampla da descolonização (As Naus, 1983, O Meu Nome É Legião, 2007) ¡ ROMANCES ¡Memória de Elefante, 1979 ¡Os Cus de Judas, 1979 ¡Conhecimento do Inferno, 1981 ¡Fado Alexandrino, 1983 ¡ CRÓNICAS ¡Livro de Crónicas, 1998 ¡Segundo Livro de Crónicas, 2002 ¡Terceiro Livro de Crónicas, 2006 ¡Quarto Livro de Crónicas, 2011 ¡Quinto Livro de Crónicas, 2013 ¡ EXPERIÊNCIA DA GUERRA ¡traumas da guerra (comuns a romances, problemática existencial: 1. o absurdo da guerra colonial, 2. questão da responsabilidade e culpa: 3. consequências da guerra para o comportamento humano e trauma pós-guerra ¡tormentos, sofrimento ¡animização, estupidificação ¡o “clima infernal” arquetípico e popular (calor, trevas, clausura, o cheiro a enxofre, faíscas, animais horrendos ou nojentos: ratos, crocodilos, sapos, cães-vampiros gulosos de sangue etc. ) ¡Ex. 078902630RH+ (III), Esta maneira de chorar dentro de uma palavra (II) ¡ LÍDIA JORGE: A COSTA DOS MURMÚRIOS (1988) ¡ESPAÇO (interior: hotel, quartos, casa de Helena/exterior: agudiza-se problemática social e política) ¡PERSONAGENS FEMININAS ¡Perspetiva da narradora (Evita): correção da 1ª narrativa, crítica inteletual, ambiguidade ¡Helena: transgressão ambígua ¡TEMA DA GUERRA ¡os horrores da guerra não se encontram só nos ataques, mas também no motivo dos mortos envenenados, da transformação das pessoas (símbolo da cicatriz), nos atos praticados pelos oficiais no tempo livre ¡PERSONAGENS MASCULINAS: Forza Leal (patriarca, déspota, honra pessoal e militar), Luís Alex ¡a história da guerra inclui também a vida das mulheres (clausura, a espera etc.) LÍDIA JORGE: A COSTA DOS MURMÚRIOS (1988) ¡DISCURSO IDEOLÓGICO ¡desconstrução da 1ª narrativa pela ironia e parodização ¡correções da narradora – a “verdadeira” versão, diferenciação pelo sentido, ideologia, aspetos formais (subjetividade em vez da objetividade) ¡problemática da metaficção historiográfica