Léxico e sintaxe regionalismo re.gi.o.na.lis.mo ʀəʒjunɐˈliʒmu nome masculino 1. tendência para defender e valorizar os interesses específicos da região em que se vive §Pronúncia é o modo como a pronuncia de uma palavra é realizada. §Na gramática normativa, há um modelo padrão de pronúncia das palavras, chamado ortoépia. §Independe do falante, do idioma de origem, do sotaque e de outros fatores regionais ou circunstanciais. §cultura de um povo, de uma região, de uma nação, que se apresenta em suas diversas facetas: religião, arte, culinária, costumes, conhecimento etc. § §O sentido de cultura é amplo. O que nos interessa aqui é saber que a cultura corresponde a um conjunto de hábitos, crenças e conhecimentos de um povo ou um determinado grupo artístico (literário, dramatúrgico, musical, derivado das artes plásticas etc.) que cultiva, de algum modo, um padrão estético semelhante. Brasil Ex. Você hoje vai às compras? Portugal Ex. Tu hoje vais às compras? §No português do Brasil costuma-se substituir o som do “l” pela vocal “u”. §Ex. a palavra “papel”, fala-se no Brasil, “papeu”. §Deixando o “u” bem marcado. §Já em Portugal, a letra “l” seria destaque e pronúncia §Portugal §Ex: “dá-me uma boleia” ou “apressa-te para o jantar” § §Brasil §Ex: “me dá uma carona” ou “se apresse para o jantar” § § PALAVRAS COM O MESMO SIGNIFICADO Portugal Brasil Telemóvel Celular Casa de Banho Banheiro Autocarro Ônibus Quinta Fazenda Conduzir Dirigir Descapotável Conversível Passadeira Pedestre Rés-do-Chão Térreo Miúdo Moleque Bairros de Lata Favela §D. Anna, depois de bocejar de leve, retomou a sua idéa: §—Sem contar que o pequeno está muito atrazado. A não ser um bocado de inglez, não sabe nada… Nem tem prenda nenhuma! §—Mas é muito esperto, minha rica senhora! accudiu Villaça. §—É possivel, respondeu seccamente a intelligente Silveira. §E, voltando-se para Euzebiosinho, que se conservava ao lado d’ella, quieto como se fosse de gesso: §—Oh filho, dize tu aqui ao sr. Villaça aquelles lindos versos que sabes… Não sejas atado, anda!… Vá, Euzebio, filho, sê bonito… § §Se procurarmos este texto numa edição actual d’Os Maias: § §D. Ana, depois de bocejar de leve, retomou a sua ideia: §— Sem contar que o pequeno está muito atrasado. A não ser um bocado de inglês, não sabe nada… Nem tem prenda nenhuma! §— Mas é muito esperto, minha rica senhora! — acudiu Vilaça. §— É possível — respondeu secamente a inteligente Silveira. §E, voltando-se para Eusebiosinho, que se conservava ao lado dela, quieto como se fosse de gesso: §— Ó filho, diz tu aqui ao Sr. Vilaça aqueles lindos versos que sabes… Não sejas atado, anda!… Vá, Eusébio, filho, sê bonito… §